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Alunos do Michaëlis castigados com trabalho comunitário

Mr.T @

GF Ouro
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Um aluno envolvido no caso do vídeo da Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, vai ter que cumprir trabalho comunitário num corpo de bombeiros e outro prestará idêntico serviço numa esquadra de Polícia, afirmou fonte conhecedora do processo.

Ana Espírito Santo, advogada da professora molestada pela aluna a quem tentou tirar o telemóvel, disse que o jovem R., já com idade para responsabilização criminal (16 anos), que terá impedido outros colegas de socorrer a docente, cumprirá 40 horas de trabalho comunitário num corpo de bombeiros. Por proposta do Ministério Público, o seu processo fica suspenso por seis meses.

Já Rf., aluno menor que filmou o incidente, prestará 20 horas de serviço comunitário junto de uma instalação policial.

A advogada disse também que continua por definir a penalização a aplicar a P., a protagonista do incidente. A jovem é ainda de menor idade, pelo que o seu processo corre no Tribunal de Menores e Família de Matosinhos.
 

CARBM

GF Ouro
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Set 24, 2006
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Um aluno envolvido no caso do vídeo da Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto, vai ter que cumprir trabalho comunitário num corpo de bombeiros e outro prestará idêntico serviço numa esquadra de Polícia, afirmou fonte conhecedora do processo.

Ana Espírito Santo, advogada da professora molestada pela aluna a quem tentou tirar o telemóvel, disse que o jovem R., já com idade para responsabilização criminal (16 anos), que terá impedido outros colegas de socorrer a docente, cumprirá 40 horas de trabalho comunitário num corpo de bombeiros. Por proposta do Ministério Público, o seu processo fica suspenso por seis meses.

Já Rf., aluno menor que filmou o incidente, prestará 20 horas de serviço comunitário junto de uma instalação policial.

A advogada disse também que continua por definir a penalização a aplicar a P., a protagonista do incidente. A jovem é ainda de menor idade, pelo que o seu processo corre no Tribunal de Menores e Família de Matosinhos.



Este é o país que temos.
Ainda ontem foi notícia, na televisão, numa escola deste país, uma professora saíu da sala porque alguns alunos não respeitaram as suas ordens. Ninguém filmou, e como tal é mais um processo que se vai abrir e que nunca mais se vai fechar. Os alunos e os professores "achincalham-se" mutuamente, e o nosso governo diz que são casos passageiros.
Apesar de não concordar com a utilização de telemóveis na sala de aulas, nestas situações não há que recriminar o aluno, pois não mostrou nem mais nem menos o que se passa neste país.
Tería a professora participado a ocorrência, se não tivesse sido filmada?
É óbvio que não.
Mandem o aluno que filmou e os outros, que viram e nada ou pouco fizeram, para um campo de trabalhos forçados e condecorem a professora e a aluna que efectuou a agressão, pois são vitimas desta sociedade. É o stress.
Os alunos podem ser menores, mas coloco a seguinte questão:
Que tipo de educação tiveram até ao momento, na escola e em casa?
Este e outros casos como este, incentivam-nos a não ser testemunhas de nada, pois quem diz a verdade é castigado e quem mente e prevarica é elogiado.
Vivemos num país de mentiras.
Esta é a geração que estamos a criar.
Um abraço
 
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