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McCain e Obama escondem opções para vice-presidente

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Até ao próximo dia 4 de Novembro, dia em que os escolherão o 44.º presidente dos Estados Unidos da América, John McCain e Barack Obama terão um longo e difícil caminho pela frente. A corrida à Casa Branca já começou.

McCain e Obama, o que ganhar a disputa de Novembro e suceder a George W. Bush, têm já, neste momento, uma certeza: vão fazer História - o republicano será o mais velho presidente do país, o democrata o primeiro presidente negro dos EUA. Colocadas as coisas neste pé, até parece que a decisão de um eleitor norte-americano é coisa fácil. Mas não.

John McCain, de 71 anos, tem todas as condições para ser o presidente mais velho dos EUA, mas para lá chegar tem vários trabalhos. Desde logo ganhar os votos do próprio Partido Republicano, desgastado pelos erros e pela impopularidade do presidente George W. Bush. De seguida, vai ter comprovar que é, de facto, independente dos lóbis de Washington - assunto muitas vezes tratado pelo adversário. Por fim, terá de apresentar propostas em variadíssimas áreas - economia, política externa, guerra do Iraque, aquecimento global e fontes energéticas, por exemplo - que sejam suficientemente motivadoras, relativamente às de Barack Obama.

Barack Obama também reúne todas as condições para ser o primeiro presidente negro dos EUA e também tem vários trabalhos em carteira. Em primeiro lugar, terá de ter capacidade para travar a dispersão de votos, a começar pelo próprio eleitorado democrata apoiante de Hillary Clinton. Depois, o senador do Illinois terá de passar a concretizar muitas das suas propostas, isto é, o sonho e a esperança que lhe valeram a vitória nas primárias terão, agora, de ser materializadas. Por fim, terá de ultrapassar um inimigo (nem sempre) invisível, o racismo.

Enquanto nenhum dos dois arrisca a divulgar o nome do seu "vice" (o exercício acima publicado não é mais do que isso, a começar, desde logo, com a deliberada ausência de Hillary Clinton...), sabe-se que John McCain - um herói da Guerra da Vietname - vai jogar toda a sua experiência em questões de segurança nacional, enquanto Barack Obama se esforçará por manter o adversário - a quem já apelidou de "clone" - colado à imagem desastrada de Bush.

Dado curioso a reter é que, pela primeira vez desde a eleição de Bill Clinton, em 1996, o candidato democrata parte para a campanha eleitoral com uma dotação orçamental bem mais simpática do que o adversário republicano. No final de Abril, Obama contabilizava 46 milhões de dólares, contra 31,5 milhões (valor de Maio) de dólares de McCain. Além das propostas de médio e longo prazo, o futuro dos candidatos será, ainda, jogado no presente. O verdadeiro tesouro de guerra será avaliado pelos eleitores, a partir deste instante, através das ideias que forem capazes de arrojar para enfrentar o espectro da recessão que, por estes dias, trava a economia dos EUA.

Fonte:JN :right:
 
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