• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

TROFA Savinor não quer estudo ambiental

pintas

GF Prata
Membro Inactivo
Entrou
Out 9, 2006
Mensagens
373
Gostos Recebidos
0
A nova unidade da Savinor deverá reduzir os maus odores emitidos. Porém, a empresa contesta a exigência de uma avaliação de impacto ambiental, sem a qual não poderá laborar com o novo equipamento.

A administração da Savinor (uma fábrica da Trofa que transforma subprodutos de origem animal), que há largos anos condiciona, através dos cheiros nauseabundos que liberta, a qualidade de vida da população de S. Romão do Coronado, onde está instalada, resolveu quebrar um longo silêncio e socorrer-se da comunicação social para dar conta de uma petição, posta a circular a 24 de Junho passado, na qual apela para a abertura das novas instalações.

Em causa está o facto de a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) não ter ainda autorizado a laboração na nova unidade de categoria 3, fazendo depender o início da actividade da realização de um estudo de impacto ambiental, que a empresa contesta.

Recorde-se que a construção daquelas instalações, prevista num plano de acção traçado em Maio de 2007 pela Savinor com vista à obtenção da licença ambiental - que a Agência Portuguesa do Ambiente ainda não emitiu - , se incluía também no rol de medidas cautelares impostas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte em Outubro desse ano, na sequência de uma fiscalização que apontou para a existência de "condições deficientes de laboração".

Segundo João Pedro Azevedo, presidente do Conselho de Administração da Savinor, o "investimento de três milhões de euros" permitirá cumprir a meta, imposta pela comissão, de "melhorar substancialmente a capacidade de captação e retenção das emissões difusas". "É uma unidade estanque", dotada de "um conjunto de equipamentos mais eficientes a nível ambiental", o que permitirá "reduzir os cheiros", sustenta aquele responsável.

Contudo, "de acordo com o Decreto-Lei 69/2000 de 3 de Maio, qualquer alteração significativa de uma unidade industrial desta natureza - com impacto significativo no plano do seu desempenho ambiental - obriga à realização de um estudo prévio de avaliação de impacto ambiental, que permita conhecer e decidir com rigor sobre os efeitos poluentes das actividades em presença e da capacidade residente na sua retenção, mitigação ou anulação", esclarece a CCDRN.

JN
 
Topo