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Um mito desfeito passo a passo
Fonte: Público
04.07.2008
O PÚBLICO noticiava em Outubro do ano passado que afinal os biocombustíveis podiam ser piores para o clima do que os combustíveis fósseis, com base num estudo de Paul J. Crutzen, Prémio Nobel da Química, do Instituo Max Planck, da Alemanha. Tinha concluído que o óxido nitroso libertado pelo uso de fertilizantes nas culturas para biocombustíveis tem efeitos piores do que os gases emitidos pelo uso de petróleo.
Nesse estudo, dizia-se também que a colza (muito usada na Europa para biodiesel) e o milho produziriam mais 50 a 70 por cento de gases com efeito de estufa do que os combustíveis fósseis, justamente devido às emissões de óxido nitroso, um subproduto dos fertilizantes à base de nitrogénio usados na agricultura.
Um outro estudo, de William Laurence (Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian), divulgado já este ano, também dizia que, considerando parâmetros como “o uso de fertilizantes, a grande quantidade de água e a desflorestação de áreas para plantio, os efeitos ambientais do etanol são muito maiores” que os do petróleo. Mesmo considerando ainda que o etanol produzia um volume até 60 por cento menor de gases com efeito de estufa.
Em relação ao que se passa em Portugal, um estudo de investigadores do Instituto Superior Técnico de Lisboa (Tiago Domingos, Tatiana Valada e Ricardo Teixeira), mostrava já em finais do ano passado que a produção de bioetanol a partir de milho podia ter um balanço negativo no que respeita a emissões com efeito de estufa, face à gasolina.
Fonte: Público
04.07.2008
O PÚBLICO noticiava em Outubro do ano passado que afinal os biocombustíveis podiam ser piores para o clima do que os combustíveis fósseis, com base num estudo de Paul J. Crutzen, Prémio Nobel da Química, do Instituo Max Planck, da Alemanha. Tinha concluído que o óxido nitroso libertado pelo uso de fertilizantes nas culturas para biocombustíveis tem efeitos piores do que os gases emitidos pelo uso de petróleo.
Nesse estudo, dizia-se também que a colza (muito usada na Europa para biodiesel) e o milho produziriam mais 50 a 70 por cento de gases com efeito de estufa do que os combustíveis fósseis, justamente devido às emissões de óxido nitroso, um subproduto dos fertilizantes à base de nitrogénio usados na agricultura.
Um outro estudo, de William Laurence (Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian), divulgado já este ano, também dizia que, considerando parâmetros como “o uso de fertilizantes, a grande quantidade de água e a desflorestação de áreas para plantio, os efeitos ambientais do etanol são muito maiores” que os do petróleo. Mesmo considerando ainda que o etanol produzia um volume até 60 por cento menor de gases com efeito de estufa.
Em relação ao que se passa em Portugal, um estudo de investigadores do Instituto Superior Técnico de Lisboa (Tiago Domingos, Tatiana Valada e Ricardo Teixeira), mostrava já em finais do ano passado que a produção de bioetanol a partir de milho podia ter um balanço negativo no que respeita a emissões com efeito de estufa, face à gasolina.