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Chumbo nos dentes afinal é seguro e eficaz

Mr.T @

GF Ouro
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As amálgamas dentárias - vulgarmente conhecidas como "chumbos" - são seguras, eficazes e a melhor opção para certas restaurações. É a conclusão a que chegaram dois comités científicos da Comissão Europeia e deita por terra o mito da toxicidade.

Avaliados os riscos para a saúde humana, bem como as questões ambientais, os peritos reconhecem que os "chumbos" aumentam os níveis de exposição ao mercúrio, um metal altamente tóxico presente na amálgama. Mas concluem que são níveis que ficam muito aquém dos limites mínimos recomendados. Paralelamente, advertem para o facto de as alternativas às amálgamas também conterem riscos.

Segundo o Comité Científico dos Riscos para a Saúde Emergentes e Recentemente Identificados, há efectivamente efeitos adversos à colocação de "chumbos". Mas são geralmente de natureza alérgica, têm incidência reduzida e "normalmente rapidamente resolvidos", com a simples remoção da amálgama. Quanto à tese da relação causal entre ter os dentes chumbados e poder desenvolver doenças graves (perturbações neurológicas, como Alzheimer e Parkinson, esclerose múltipla ou problemas renais), "vários estudos epidemiológicos falharam em comprovar tais efeitos".

Outra importante conclusão dos estudos aponta para o facto de "a principal exposição ao mercúrio em indivíduos com restaurações em amálgama acontece durante a colocação ou a remoção dos restauros. Esta última só se justifica, portanto, em casos de alergias, não existindo "justificação clínica" para retirar amálgamas "clinicamente satisfatórias". Até porque é nessas fases que os profissionais ficam mais expostos àquele metal pesado.

"As amálgamas ainda são um material que, para grandes reconstruções, é muito bom: é muito mais resistente, mais barato" e de aplicação mais rápida, explicou ao JN o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas - que é também presidente do Conselho Europeu de Dentistas, encarregado de divulgar os relatórios científicos. A alternativa do compósito (massa adaptada à cor do dente) tem "a vantagem estética", mas sofre "fracturas e recidivas mais frequentes". Isto é, tem que ser mudado mais frequentemente. "Uma amálgama pode durar 15, 20 anos. Um compósito chegar aos cinco anos sem ser reparado já é bom", explica Orlando Monteiro da Silva. Além disso, uma restauração com compósito pode demorar 45 minutos a uma hora, contra 30 minutos para um vulgar "chumbo".

O facto de se conhecerem os riscos da exposição ao mercúrio levou a Comissão Europeia a pensar na restrição do seu uso. E países como a Suécia tomaram a iniciativa de o fazer sem esperar comprovações científicas.

Hoje, os peritos dizem que há de facto probabilidade de um "chumbo" aumentar os níveis de mercúrio no sangue e na urina, mas são "inferiores aos necessários para causar efeitos adversos. E "os benefícios da amálgama num indivíduo com cáries dentárias sobrepõem-se de longe ao muito baixo risco associado a alergias".

Fonte:JN :espi28:
 

Candido

GF Ouro
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Tenho idade e tenho os dentes todos graças aos chumbos.
Há alguns anos mudaram para as amálgamas que são muito boas, por isso, não creio que o chumbo nos prejudique a saúde, mas penso que as amálgamas são melhores.

Abraço
 
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