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A representante especial da ONU para as Crianças e Conflitos Armados, Radhika Coomaraswamy, revelou hoje sentir uma «profunda preocupação» com os meninos-soldados do Afeganistão, abusados sexualmente no seio dos vários grupos armados, incluindo os talibãs
«Ouvi alegações preocupantes sobre violência sexual contra rapazes, por parte dos intervenientes armados, que devem ser verificadas, apesar da natureza sensível do assunto», disse hoje em conferência de imprensa.
«Mexemos num assunto que no Afeganistão é tabu (...). São comportamentos com raízes no sistema 'Batcha Baz' (rapazes passivos), de base cultural, transportados para as actividades armadas», adiantou..
Radhika Coomaraswamy disse à agência Lusa que o primeiro passo para encontrar uma solução é «alertar as consciências» para a existência do problema.
«Depois, então, deve passar-se às condenações. É o que se costuma fazer no caso das raparigas molestadas sexualmente. Primeiro, há que identificar comportamentos de base cultural e tentar modificá-los, deixar que a própria população passe a desaprová-los», disse
Na visita que iniciou a 28 de Junho ao Afeganistão e que durou cinco dias, Radhika Coomaraswamy fez-se acompanhar pelo director do Gabinete de Programas de Emergência da UNICEF, Louis-Georges Arsenault.
Ambos mantiveram encontros com o presidente Hamid Karzaii, membros do Governo, das Nações Unidas, de organizações não-governamentais e com crianças afectadas pelo conflito.
Radhika Coomaraswamy pediu que todos os intervenientes no conflito afegão - governo, comunidade internacional, talibãs e outros grupos anti-governamentais - que respeitem a segurança e a integridade física das crianças que «são o futuro do Afeganistão».
Lusa / SOL
«Ouvi alegações preocupantes sobre violência sexual contra rapazes, por parte dos intervenientes armados, que devem ser verificadas, apesar da natureza sensível do assunto», disse hoje em conferência de imprensa.
«Mexemos num assunto que no Afeganistão é tabu (...). São comportamentos com raízes no sistema 'Batcha Baz' (rapazes passivos), de base cultural, transportados para as actividades armadas», adiantou..
Radhika Coomaraswamy disse à agência Lusa que o primeiro passo para encontrar uma solução é «alertar as consciências» para a existência do problema.
«Depois, então, deve passar-se às condenações. É o que se costuma fazer no caso das raparigas molestadas sexualmente. Primeiro, há que identificar comportamentos de base cultural e tentar modificá-los, deixar que a própria população passe a desaprová-los», disse
Na visita que iniciou a 28 de Junho ao Afeganistão e que durou cinco dias, Radhika Coomaraswamy fez-se acompanhar pelo director do Gabinete de Programas de Emergência da UNICEF, Louis-Georges Arsenault.
Ambos mantiveram encontros com o presidente Hamid Karzaii, membros do Governo, das Nações Unidas, de organizações não-governamentais e com crianças afectadas pelo conflito.
Radhika Coomaraswamy pediu que todos os intervenientes no conflito afegão - governo, comunidade internacional, talibãs e outros grupos anti-governamentais - que respeitem a segurança e a integridade física das crianças que «são o futuro do Afeganistão».
Lusa / SOL