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Abramovich admite que ficou rico à custa da corrupção

somaisum

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Jun 8, 2007
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Roman Abramovich, o patrão russo do clube inglês Chelsea, admitiu pela primeira vez que fez fortuna através da compra de favores políticos e influência de velhos oligarcas, homens influentes próximos do Kremlin. O milionário faz esta revelação surpreendente num documento judiciário que preparou no processo que o opõe ao seu compatriota Boris Berezovski, falecido este ano, revela o jornal Times. Aos 41 anos, o mediático russo assume assim que pagou a «velhos oligarcas para obter uma parte importante dos recursos do petróleo e do alumínio da Rússia e para sair incólume do desmantelamento sangrento pós-comunista».
O litígio entre Berezovski e Abramovich é antigo e remonta ao tempo de Boris Yeltsin. O primeiro diz ter sido obrigado por Abramovich a vender a um preço demasiado baixo a sua participação no canal de televisão ORT, na companhia petrolífera Sibneft e no grupo de alumínio Rousski Alumini.
Na sua argumentação, Abramovich diz que o que pagou a Berezovski foi a influência junto do ex-presidente Boris Yeltsin, e que com isso pretendia apoderar-se da Sibneft na sua privatização, o que aconteceu em 1995. Na sua argumentação, Abramovich acusa Berezovski e um outro oligarca da Georgia, Badri Patarkatsichvili, de lhe quererem extorquir mais dinheiro.
Em causa estão valores que ascendem a milhões de euros. O magnata do Chelsea diz que pagou a
Berezovski 175 milhões de dólares (111 milhões de euros) pela ORT, valor ao qual acrescentou anos mais tarde, em 2001, 1,3 mil milhões de dólares (8,3 mil milhões de euros).
Abramovich diz ter pago a Berezovski 585 milhões de dólares (372 milhões de euros) pela sua protecção e «apagar» a polémica.




Fonte: diario.iol.pt
 
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