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A alteração do programa após o início da viagem, o atraso no voo e as más condições de alojamento e de transporte constituem a maioria das reclamações apresentadas ao provedor do cliente das agências de viagens e turismo, Vera Jardim.
Só nos primeiros seis meses deste ano, o provedor do cliente já recebeu 324 reclamações, mais 36 do que em igual período de 2007. Destas, 249 foram apreciadas, sendo que 79 foram parcialmente favoráveis ao reclamante, 56 contra e 17 favoráveis na íntegra. Números que Vera Jardim considera "satisfatórios" atendendo às características e dimensão do mercado português.
Ontem, em conferência de imprensa, Vera Jardim chamou a atenção para o "aumento relevante" do número de reclamações relativas a atraso na entrega ou mesmo extravio de bagagens nas ligações aéreas, correspondentes a 11,56% (77) das queixas apresentadas no primeiro semestre deste ano. Situações estas que, no ver do provedor, se devem "a um funcionamento menos adequado dos aeroportos, nomeadamente do de Lisboa".
Tal como estas situações, os atrasos nos voos são também responsabilidade das companhias aéreas, entidades sobre as quais o provedor não tem qualquer autoridade para condenar ao pagamento de indemnizações.
Tendo em conta a época de férias que atravessamos e de forma a que os consumidores possam salvaguardar ao máximo os seus direitos, Vera Jardim deixa dois conselhos a quem pensa contratar os serviços de uma agência de viagem: "Informem-se bem antes de viajar, leiam bem os programas e tirem todas as dúvidas com o vosso agente de viagens antes de partirem, pois consumidor informado é consumidor mais defendido", sublinhou o provedor.
Caso o cliente sinta que o serviço contratato não está a ser cumprido, deve reclamar "de imediato, no local, ao prestador de serviços e à sua agência de viagens ou representante". "Não guardem as reclamações apenas para quando regressam, pois muitas das reclamações podem ser resolvidas no local e no momento", alerta Vera Jardim.
A figura do provedor do cliente foi criada em 2003, funcionando como um órgão autónomo da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Desde a sua criação já recebeu 3930 reclamações, sendo que 71% (2787) foram apreciadas.
JN
Só nos primeiros seis meses deste ano, o provedor do cliente já recebeu 324 reclamações, mais 36 do que em igual período de 2007. Destas, 249 foram apreciadas, sendo que 79 foram parcialmente favoráveis ao reclamante, 56 contra e 17 favoráveis na íntegra. Números que Vera Jardim considera "satisfatórios" atendendo às características e dimensão do mercado português.
Ontem, em conferência de imprensa, Vera Jardim chamou a atenção para o "aumento relevante" do número de reclamações relativas a atraso na entrega ou mesmo extravio de bagagens nas ligações aéreas, correspondentes a 11,56% (77) das queixas apresentadas no primeiro semestre deste ano. Situações estas que, no ver do provedor, se devem "a um funcionamento menos adequado dos aeroportos, nomeadamente do de Lisboa".
Tal como estas situações, os atrasos nos voos são também responsabilidade das companhias aéreas, entidades sobre as quais o provedor não tem qualquer autoridade para condenar ao pagamento de indemnizações.
Tendo em conta a época de férias que atravessamos e de forma a que os consumidores possam salvaguardar ao máximo os seus direitos, Vera Jardim deixa dois conselhos a quem pensa contratar os serviços de uma agência de viagem: "Informem-se bem antes de viajar, leiam bem os programas e tirem todas as dúvidas com o vosso agente de viagens antes de partirem, pois consumidor informado é consumidor mais defendido", sublinhou o provedor.
Caso o cliente sinta que o serviço contratato não está a ser cumprido, deve reclamar "de imediato, no local, ao prestador de serviços e à sua agência de viagens ou representante". "Não guardem as reclamações apenas para quando regressam, pois muitas das reclamações podem ser resolvidas no local e no momento", alerta Vera Jardim.
A figura do provedor do cliente foi criada em 2003, funcionando como um órgão autónomo da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Desde a sua criação já recebeu 3930 reclamações, sendo que 71% (2787) foram apreciadas.
JN