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- Fev 4, 2008
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O enterro de um menino de 3 anos, atingido a tiro pela polícia num confronto com presumiveis assaltantes, domingo, no Rio de Janeiro, foi marcado terça-feira pela comoção dos familiares, clamando por justiça
«Não merecias isso. Foi uma cobardia o que fizeram contigo» , gritava indignado Paulo Roberto Barbosa Soares, pai do pequeno João Roberto Amorim Soares, durante o enterro no Cemitério do Caju.
Cerca de 300 pessoas entre parentes, amigos da família e representantes de movimentos sociais participaram no cortejo fúnebre em solidariedade, para prestarem uma última homenagem ao menino, pedirem justiça e repudiarem a acção dos polícias.
Na noite de domingo, o carro onde João Roberto estava com a mãe e o irmão de 9 meses, no Bairro da Tijuca, zona Norte do Rio de Janeiro, foi alvejado com cerca de 20 tiros, por polícias militares que confundiram o veículo com o que tinha sido usado por suspeitos de um assalto na região.
O menino, que estava no banco de trás do carro, foi atingido por três tiros, um deles na nuca. Apesar de transportado para um hospital próximo, não resistiu aos ferimentos e morreu segunda-feira.
A mãe de João Roberto, Alessandra de Amorim Soares, sofreu escoriações de estilhaços na perna e no abdômen, ao tentar salvar o filho.
Compareceu no enterro, profundamente abalada, apesar de estar sob o efeito de sedativos.
João Roberto foi enterrado vestido com a roupa do Homem Aranha, o seu personagem preferido. Completava 4 anos a 29 de Julho.
Lusa / SOL
«Não merecias isso. Foi uma cobardia o que fizeram contigo» , gritava indignado Paulo Roberto Barbosa Soares, pai do pequeno João Roberto Amorim Soares, durante o enterro no Cemitério do Caju.
Cerca de 300 pessoas entre parentes, amigos da família e representantes de movimentos sociais participaram no cortejo fúnebre em solidariedade, para prestarem uma última homenagem ao menino, pedirem justiça e repudiarem a acção dos polícias.
Na noite de domingo, o carro onde João Roberto estava com a mãe e o irmão de 9 meses, no Bairro da Tijuca, zona Norte do Rio de Janeiro, foi alvejado com cerca de 20 tiros, por polícias militares que confundiram o veículo com o que tinha sido usado por suspeitos de um assalto na região.
O menino, que estava no banco de trás do carro, foi atingido por três tiros, um deles na nuca. Apesar de transportado para um hospital próximo, não resistiu aos ferimentos e morreu segunda-feira.
A mãe de João Roberto, Alessandra de Amorim Soares, sofreu escoriações de estilhaços na perna e no abdômen, ao tentar salvar o filho.
Compareceu no enterro, profundamente abalada, apesar de estar sob o efeito de sedativos.
João Roberto foi enterrado vestido com a roupa do Homem Aranha, o seu personagem preferido. Completava 4 anos a 29 de Julho.
Lusa / SOL