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Portugal persegue mobilidade com zero emissões.

Scorpion

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O Governo Português e a Aliança Renault-Nissan anunciaram uma parceria para promover a Mobilidade com Zero Emissões no país. A parceria foi lançada hoje em Lisboa, na presença de Carlos Ghosn, Presidente e CEO da Nissan e da Renault e do Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, que adiantou que os carros eléctricos vão pagar menos do que 30 por cento do imposto automóvel.

Portugal é o primeiro parceiro a aderir à Aliança num programa directo deste tipo. No âmbito do compromisso da Aliança em desempenhar o papel de líder mundial em veículos de emissão zero, esta iniciativa tem como objectivo reunir os sectores público e privado para criar as condições necessárias para tornar esses veículos uma solução viável e atraente para os consumidores.

Segundo o acordo assinado hoje, o Governo Português centrar-se-á em três áreas fundamentais:

1. Estudar conjuntamente com a Aliança como criar as condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta atraente para os consumidores portugueses

2. Estudar as infra-estruturas e organizações necessários para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículos eléctricos, a nível nacional

3. Identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para aumentar a consciencialização sobre veículos eléctricos

A Aliança concordou em comercializar em larga escala veículos eléctricos para os consumidores em Portugal, com início em 2011. Portugal será um dos primeiros mercados mundiais onde serão introduzidos os modelos de veículos eléctricos da Aliança, se bem que o Japão e os EUA venham a beneficiar destes um ano antes de Portugal, mais concretamente, em 2010.

Para a Nissan a necessidade de responder proactivamente aos desafios ambientais e reduzir a carga sobre o ambiente, determinou a necessidade de desenvolver uma sociedade móvel sustentável a partir de produtos com tecnologias inovadoras, no sentido de reduzir as

emissões de CO2 em todas as fases do ciclo de vida do veículo e das actividades empresariais, desde o fabrico e transporte até à utilização dos veículos pelos clientes.

Daí a necessidade premente de trabalhar no sentido de reduzir as emissões de CO2 durante a utilização do veículo nas perspectivas de produto, das pessoas e das condições de circulação. Neste contexto, a Nissan prentende fazer reduzir em 70% as emissões de CO2 dos automóveis novos até 2050, por comparação com o nível de 2000.

Há ainda que levar em linha de conta que os motores de combustão interna irão continuar a ser globalmente a principal fonte de potência dos automóveis nos próximos anos. Assim, surge a necessidade de reduzir as emissões de CO2 através do desenvolvimento e adopção em larga escala de tecnologias avançadas para aperfeiçoar combustão dos motores a gasolina.

"Com o aumento do custo do petróleo e das preocupações contínuas sobre as emissões de C02, acreditamos que a solução final para a mobilidade sustentável será a disponibilidade em massa de veículos de emissões zero", declarou Carlos Ghosn. "Portugal é líder mundial reconhecido no desenvolvimento de energias renováveis e aplaudimos as suas acções para tornar os automóveis eléctricos uma realidade economicamente vantajosa para os seus cidadãos", acrescentou o Presidente e CEO da Nissan e da Renault.

De acordo com José Sócrates, “Portugal tornou-se um país líder em termos de energias renováveis. Este acordo com a Renault-Nissan colocará Portugal na linha da frente em termos de veículos com emissões zero. Promover os carros eléctricos em Portugal reduzirá a nossa dependência do combustível importado e contribuirá para um ambiente mais limpo”, afirmou o Primeiro-Ministro português, que referiu que o Governo vai estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.

“Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30 por cento do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70 por cento uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente", disse José Sócrates.

Além de vantagens ao nível do preço, o chefe do Governo declarou que caberá ao executivo criar uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o seu carro eléctrico: "Penso que em pouco tempo seremos capazes de criar essas infra-estruturas para carregar ou substituir a bateria do carro eléctrico".

Em relação à aposta nestes veículos sem emissões poluentes, o primeiro-ministro sublinhou que "Portugal está na linha da frente desta aventura com a Dinamarca e Israel", ponto em que aproveitou para deixar uma crítica à União Europeia.

"Espero que, no futuro, possamos estar acompanhados pela Europa. Lamento que a Europa ainda não tenha apostado mais neste domínio e não esteja a ser mais ambiciosa, por que não podemos continuar passivos por muito mais tempo", declarou Sócrates.


"Sapo Motores"
 
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