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Serem mais rápidos do que um AVC

roberts

GF Ouro
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Set 23, 2007
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Cerca de 120 bombeiros de várias corporações de Gaia e de Espinho já receberam formação sobre a Via Verde para o Acidente Vasccular Cerebral implementada em Março no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

Depois dos Bombeiros Sapadores de Gaia, dos Bombeiros Voluntários de Espinho e dos de Coimbrões, agora foi a vez dos Bombeiros Voluntários Espinhenses aprofundarem conhecimentos. Embora já conhecedores dos sinais de alerta (boca ao lado, falta de força num dos membros e dificuldade na fala), aos cerca de 30 bombeiros que assistiram à formação dada por enfermeiros do Serviço de Urgência do centro hospitalar, foi explicada a importância do factor tempo em casos de AVC.

"Suspeitando de um AVC, os bombeiros têm de alertar o CODU que por sua vez dá indicação ao hospital onde uma equipa se prepara para receber o doente. Chegado ao hospital, o doente é levado para a sala de emergência, são-lhe feitos exames e confirmando-se um AVC é-lhe administrado um tratamento trombolítico que só actua até três horas após o inicio dos sintomas, dai não haver um momento a perder", explicou a enfermeira Cátia Pedrosa.

É que, segundo a enfermeira Cláudia Costa, passadas as tais três horas, o doente vê-se confrontado com muitos mais problemas. "São dias e dias de internamento, de reabilitação, de custos para o Estado e para as famílias", realçou.

Porém, nem todos podem ter acesso àquele tratamento, mais especificamente os idosos com 80 ou mais anos, uma situação que nem todos os bombeiros compreendem. "Percebo que são precisos protocolos e que nem todos reúnem as condições necessárias, mas é triste ver uma pessoa que até ali era completamente independente e só porque tem mais de 80 anos não tem direito ao tratamento", lamentou um bombeiro.


JN
 
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