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Um em cada cinco homicídios, como a execução, no domingo passado, de João Roberto, de 3 anos (que foi enterrado, anteontem, em ambiente de forte emoção) tem como autor um agente da polícia.
Na noite de domingo passado, o carro onde João Roberto estava junto com a mãe o irmão de nove meses, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, foi alvejado com cerca de 20 tiros por polícias militares que confundiram o veículo com um que tinha sido usado por suspeitos de terem cometido um assalto na região. O menino, que voltava de uma festa de aniversário, estava no banco de trás do carro e foi atingido por três tiros, um deles na nuca, que resultou na sua morte.
Entre os países que têm dados oficiais, os 1.195 autos de resistência no Rio de Janeiro - quando o agente alega ter matado em confronto - de 2003 do Brasil superaram todos os casos na Europa e na América do Norte. Nos Estados Unidos registaram-se 370 vítimas em acções policiais. Nem mesmo as forças sul-africanas, consideradas as mais violentas do Mundo, chegaram perto dos colegas fluminenses naquele período: 681 vítimas. Só o Estado de São Paulo, com 756 registos, se aproximou.
Na comparação com países europeus, há um abismo de diferença. Duas pessoas foram mortas em confronto com a polícia francesa em 2003, o mesmo número registado no Reino Unido. Em Portugal, apenas uma pessoa morreu naquele ano. Na América Latina, o líder negativo era a Argentina, com 288 vítimas.
JN
Na noite de domingo passado, o carro onde João Roberto estava junto com a mãe o irmão de nove meses, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, foi alvejado com cerca de 20 tiros por polícias militares que confundiram o veículo com um que tinha sido usado por suspeitos de terem cometido um assalto na região. O menino, que voltava de uma festa de aniversário, estava no banco de trás do carro e foi atingido por três tiros, um deles na nuca, que resultou na sua morte.
Entre os países que têm dados oficiais, os 1.195 autos de resistência no Rio de Janeiro - quando o agente alega ter matado em confronto - de 2003 do Brasil superaram todos os casos na Europa e na América do Norte. Nos Estados Unidos registaram-se 370 vítimas em acções policiais. Nem mesmo as forças sul-africanas, consideradas as mais violentas do Mundo, chegaram perto dos colegas fluminenses naquele período: 681 vítimas. Só o Estado de São Paulo, com 756 registos, se aproximou.
Na comparação com países europeus, há um abismo de diferença. Duas pessoas foram mortas em confronto com a polícia francesa em 2003, o mesmo número registado no Reino Unido. Em Portugal, apenas uma pessoa morreu naquele ano. Na América Latina, o líder negativo era a Argentina, com 288 vítimas.
JN