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Lisboa, 10 Jul (Lusa) - Os ensaios de mísseis iranianos dos últimos dias inserem-se na estratégia de defesa nacional que visa impedir a concretização das ameaças, nomeadamente israelitas, de um ataque ao país, afirmou hoje em Lisboa um responsável parlamentar iraniano.
"Os ensaios de mísseis são uma resposta aos países que usam a linguagem da ameaça de guerra contra o Irão", disse à imprensa o presidente da comissão parlamentar de Defesa, Segurança e Política Externa do parlamento iraniano, Alaeddin Boroojerdi.
"Somos um povo de paz, mas protegemos os interesses nacionais e a estabilidade", disse.
Questionado sobre se estes ensaios reforçam a posição da comunidade internacional no conflito em torno do programa nuclear iraniano, Boroojerdi afirmou que as duas questões não estão relacionadas e insistiu que os ensaios se inscrevem numa estratégia meramente defensiva.
"Toda a estratégia militar iraniana é de defesa. Não existe uma estratégia de agressão", afirmou, referindo que este tipo de ensaios são realizados regularmente pelas forças militares iranianas desde há dois anos ao abrigo da política iraniana de defesa.
"No seguimento das ameaças do regime sionista é necessária uma resposta para que percebam que se alguma coisa acontecer temos capacidade para nos defender", disse, acrescentando lamentar que "Israel tenha 200 ogivas nucleares e seja considerado um país de paz".
Questionado sobre as análises políticas que apontam para a possibilidade de um ataque israelita na fase de transição entre a administração norte-americana de George W. Bush e a do seu sucessor, Alaeddin Boroojerdi desvalorizou essa hipótese com o argumento de que Israel não tem capacidade militar para o fazer.
"Israel, mais do que qualquer outro país, conhece bem a sua própria capacidade. As forças israelitas foram derrotadas na guerra dos 33 dias no Líbano e isso demonstra a capacidade israelita. Não vemos como Israel pode cometer tal erro", disse.
Alaeddin Boroojerdi termina sexta-feira uma visita oficial a Portugal, realizada a convite dos presidentes das comissões de Negócios Estrangeiros e da Defesa da Assembleia da República.
Noutro passo, e ainda a propósito da possibilidade de um ataque, o responsável iraniano afirmou que o Irão "não quer a guerra, mas também não tem medo" de uma agressão.
MDR.
Lusa/Fim
"Os ensaios de mísseis são uma resposta aos países que usam a linguagem da ameaça de guerra contra o Irão", disse à imprensa o presidente da comissão parlamentar de Defesa, Segurança e Política Externa do parlamento iraniano, Alaeddin Boroojerdi.
"Somos um povo de paz, mas protegemos os interesses nacionais e a estabilidade", disse.
Questionado sobre se estes ensaios reforçam a posição da comunidade internacional no conflito em torno do programa nuclear iraniano, Boroojerdi afirmou que as duas questões não estão relacionadas e insistiu que os ensaios se inscrevem numa estratégia meramente defensiva.
"Toda a estratégia militar iraniana é de defesa. Não existe uma estratégia de agressão", afirmou, referindo que este tipo de ensaios são realizados regularmente pelas forças militares iranianas desde há dois anos ao abrigo da política iraniana de defesa.
"No seguimento das ameaças do regime sionista é necessária uma resposta para que percebam que se alguma coisa acontecer temos capacidade para nos defender", disse, acrescentando lamentar que "Israel tenha 200 ogivas nucleares e seja considerado um país de paz".
Questionado sobre as análises políticas que apontam para a possibilidade de um ataque israelita na fase de transição entre a administração norte-americana de George W. Bush e a do seu sucessor, Alaeddin Boroojerdi desvalorizou essa hipótese com o argumento de que Israel não tem capacidade militar para o fazer.
"Israel, mais do que qualquer outro país, conhece bem a sua própria capacidade. As forças israelitas foram derrotadas na guerra dos 33 dias no Líbano e isso demonstra a capacidade israelita. Não vemos como Israel pode cometer tal erro", disse.
Alaeddin Boroojerdi termina sexta-feira uma visita oficial a Portugal, realizada a convite dos presidentes das comissões de Negócios Estrangeiros e da Defesa da Assembleia da República.
Noutro passo, e ainda a propósito da possibilidade de um ataque, o responsável iraniano afirmou que o Irão "não quer a guerra, mas também não tem medo" de uma agressão.
MDR.
Lusa/Fim