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Uma imigrante filipina afirmou que um ex-embaixador da ONU e a sua família a escravizaram enquanto empregada doméstica a submeteram a abusos de tal ordem que quase a levaram ao suicídio
Marichu Suarez Baoanan disse que a família de Lauro Baja, que foi embaixador filipino na ONU entre 2003 e 2006, não a deixava sair do apartamento onde viviam, forçando-a a trabalhar até 18 horas por dia, entre Janeiro e Abril de 2006.
«Eu não tinha esperança de escapar», afirmou a ex-doméstica em conferência de imprensa. «Pensei em cometer suicídio, porque estava demasiado deprimida»
Baoanan, uma enfermeira de 39 anos, mudou-se de Manila para Nova Iorque na esperança de juntar dinheiro para a família.
Segundo o processo que abriu em Junho num tribunal americano, ela pagou 5.000 dólares a Baja e a uma agência de viagens mantida pela sua mulher, que teria lhe prometido um emprego como enfermeira.
Mas acabou por trabalhar em tempo inteiro como empregada para a família Baja, recebendo apenas cem dólares por três meses de trabalho -- que incluía cozinhar, lavar roupas e limpar a casa de quatro andares do diplomata em Manhattan.
O casal Lauro e Norma Baja e a filha, Elizabeth, aparecem como réus no processo, movido pelo Fundo Asiático-Americano de Defesa Jurídica e Educação.
Salvador Tuy, advogado de Bajas, negou as acusações, dizendo que elas não configuravam exemplos reais de abusos.
SOL
Marichu Suarez Baoanan disse que a família de Lauro Baja, que foi embaixador filipino na ONU entre 2003 e 2006, não a deixava sair do apartamento onde viviam, forçando-a a trabalhar até 18 horas por dia, entre Janeiro e Abril de 2006.
«Eu não tinha esperança de escapar», afirmou a ex-doméstica em conferência de imprensa. «Pensei em cometer suicídio, porque estava demasiado deprimida»
Baoanan, uma enfermeira de 39 anos, mudou-se de Manila para Nova Iorque na esperança de juntar dinheiro para a família.
Segundo o processo que abriu em Junho num tribunal americano, ela pagou 5.000 dólares a Baja e a uma agência de viagens mantida pela sua mulher, que teria lhe prometido um emprego como enfermeira.
Mas acabou por trabalhar em tempo inteiro como empregada para a família Baja, recebendo apenas cem dólares por três meses de trabalho -- que incluía cozinhar, lavar roupas e limpar a casa de quatro andares do diplomata em Manhattan.
O casal Lauro e Norma Baja e a filha, Elizabeth, aparecem como réus no processo, movido pelo Fundo Asiático-Americano de Defesa Jurídica e Educação.
Salvador Tuy, advogado de Bajas, negou as acusações, dizendo que elas não configuravam exemplos reais de abusos.
SOL