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Novos confrontos entre facções rivais fizeram quarta-feira quatro mortos e 58 feridos em Tripoli, a grande cidade do Norte do Líbano, revelou um responsável dos serviços de segurança
Apesar de um acordo sobre um cessar-fogo que devia ter entrado em vigor depois das 20h00 locais, confrontos esporádicos prosseguiam à noite nos bairros populares de Bab al-Tebbaneh e de Jabal Mohsen, no Nordeste da cidade.
Dois irmãos foram mortos perto de Bab al-Tebanneh por franco-atiradores, o que eleva para quatro o número de vítimas mortais desde o início dos confrontos que eclodiram terça-feira à noite.
Estes dois bairros foram já palco, há duas semanas, de confrontos com carácter político, que causaram então nove mortos e 45 feridos.
Bab al-Tebbaneh é um bairro de maioria sunita e um feudo da maioria anti-síria enquanto os habitantes de Jabal Mohsen fazem parte da comunidade alauíta, (ramo do xiismo), partidários do movimento xiita Hezbollah, feudo da oposição.
O exército entrará durante a noite nestes bairros «tendo em vista preservar a segurança e impedir qualquer presença armada», advertiram as autoridades num comunicado divulgado depois de duas reuniões que juntaram separadamente as duas partes, na residência do Mufti do norte, Malek al-Chaar.
As duas partes acusam uma terceira de estar por trás dos confrontos, sem todavia a nomearem.
Os outros dois mortos são um paramédico palestiniano atingido por um atirador emboscado quando se dirigia para o trabalho e um habitante de Jabal Mohsen, segundo um responsável dos serviços de segurança.
Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas nos confrontos que opõem desde terça-feira à noite os dois campos, acrescentou a fonte. Também um soldado ficou ferido terça-feira.
Habitantes de Bab al-Tebbaneh fugiram de casa e as escolas e o comércio encerraram enquanto os cruzamentos eram bloqueados pela presença de atiradores emboscados, designadamente na auto-estrada que liga Tripoli à região do Akkar (nordeste) e à fronteira síria.
Os novos confrontos ocorrem quando o governo de unidade nacional, previsto pelo acordo de paz de Doha, assinado em Maio pelas partes libaneses, continua por formar devido às divergências sobre a atribuição das pastas.
Lusa / SOL
Apesar de um acordo sobre um cessar-fogo que devia ter entrado em vigor depois das 20h00 locais, confrontos esporádicos prosseguiam à noite nos bairros populares de Bab al-Tebbaneh e de Jabal Mohsen, no Nordeste da cidade.
Dois irmãos foram mortos perto de Bab al-Tebanneh por franco-atiradores, o que eleva para quatro o número de vítimas mortais desde o início dos confrontos que eclodiram terça-feira à noite.
Estes dois bairros foram já palco, há duas semanas, de confrontos com carácter político, que causaram então nove mortos e 45 feridos.
Bab al-Tebbaneh é um bairro de maioria sunita e um feudo da maioria anti-síria enquanto os habitantes de Jabal Mohsen fazem parte da comunidade alauíta, (ramo do xiismo), partidários do movimento xiita Hezbollah, feudo da oposição.
O exército entrará durante a noite nestes bairros «tendo em vista preservar a segurança e impedir qualquer presença armada», advertiram as autoridades num comunicado divulgado depois de duas reuniões que juntaram separadamente as duas partes, na residência do Mufti do norte, Malek al-Chaar.
As duas partes acusam uma terceira de estar por trás dos confrontos, sem todavia a nomearem.
Os outros dois mortos são um paramédico palestiniano atingido por um atirador emboscado quando se dirigia para o trabalho e um habitante de Jabal Mohsen, segundo um responsável dos serviços de segurança.
Pelo menos 58 pessoas ficaram feridas nos confrontos que opõem desde terça-feira à noite os dois campos, acrescentou a fonte. Também um soldado ficou ferido terça-feira.
Habitantes de Bab al-Tebbaneh fugiram de casa e as escolas e o comércio encerraram enquanto os cruzamentos eram bloqueados pela presença de atiradores emboscados, designadamente na auto-estrada que liga Tripoli à região do Akkar (nordeste) e à fronteira síria.
Os novos confrontos ocorrem quando o governo de unidade nacional, previsto pelo acordo de paz de Doha, assinado em Maio pelas partes libaneses, continua por formar devido às divergências sobre a atribuição das pastas.
Lusa / SOL