07 Julho 2008 - 16:42
A bolsa nacional voltou aos fortes ganhos impulsionada essencialmente pelos pesos pesados, numa sessão em que a queda dos preços do petróleo animaram os mercados accionistas. Numa sessão em que 18 acções fecharam em alta, o PSI-20 valorizou 1,68%, com a PT, EDP e Galp Energia a subirem mais de 1% e a REN a disparar mais de 5%.
O índice PSI-20 terminou o dia nos 8.697,04 pontos, com apenas duas cotadas em queda (Semapa e BES). O índice acabou por recuperar toda a desvalorização sofrida na sexta-feira, numa sessão que foi de ganhos generalizados em Lisboa. Quatro cotadas subiram mais de 4% e 17 conseguiram fechar o dia a ganhar mais de 1%.
Na Europa o dia foi também de ganhos acentuados, com os investidores a entrarem nos mercados accionistas devido à queda acentuada nos preços do petróleo e a beneficiarem também a abertura da Microsoft para lançar uma nova OPA à Yahoo!.
Os pesos-pesados foram os que mais impulsionaram a bolsa de Lisboa, com a Energias de Portugal a subir 1,91% para 3,47 euros e a Gal Energia a apreciar 1,78% para 14,87 euros.
O sector energético foi mesmo o principal responsável pela subida acentuada do PSI-20. A REN liderou os ganhos do índice com uma valorização de 5,64% para 2,81 euros, recuperando de uma queda de 18% em 12 sessões e voltando a negociar acima do preço a que as acções foram vendidas na OPV.
A Portugal Telecom apreciou 1,69% para 7,23 euros. O BPI considera que a decisão da Anacom em relação às tarifas de terminação terá impacto na Portugal Telecom e na Sonaecom, uma vez que a casa de investimento não tinha assumido no modelo de avaliação das empresas a assimetria. O BPI revela que a decisão tem um impacto “positivo para a Optimus e negativo para a PT” e diz que vai rever as estimativas para as duas empresas. A Sonaecom, dona da Optimus, subiu 1,95% para 2,09 euros e a Zon Multimédia apreciou 1,28% para 4,75 euros.
No sector da banca, o Banco Comercial Português subia atenuou os ganhos no final da sessão, fechando o dia com uma subida de 0,41% para 1,235 euros. O BPI avançou 3,03% para 2,38 euros, depois de ter anunciado que reduziu a sua posição no BCP a menos de metade, controlando agora pouco mais de 2% do banco rival.
O BES acabou com contrariar esta tendência (caiu 0,66% para 8,99 euros) no dia em que o Keefe, Bruyette & Woods (KBW) reviu em baixa a avaliação dos três maiores bancos cotados portugueses. As revisões oscilaram entre os 9% (BCP) e os 19% (BPI), mas todos os bancos apresentam potencial de valorização face às novas avaliações.
Entre os títulos do PSI-20 que mais se destacaram nos ganhos, a Cimpor subiu 4,24% para 4,425 euros, a Jerónimo Martins apreciou 3,51% para 4,87 euros e a Mota-Engil valorizou 4,21% para 3,96 euros.
Fora do PSI-20, destaque pela positiva para a Soares da Costa, que avançou 3,09% para 1 euro, no dia em que a construtora e a Brisa deverão anunciar a composição do seu consórcio que vai concorrer ao projecto da Alta Velocidade.
O agrupamento é maioritariamente composto por parceiros nacionais, mas incluirá também grupos estrangeiros, essencialmente construtores e financeiras. Entre eles, conta-se uma grande construtora espanhola com actividade no sector e uma gestora de activos internacional, noticiou o Jornal de Negócios. Os títulos da Brisa avançaram 1,29% para 7,05 euros.
Ainda fora do PSI-20 destaque para a ParaRede, que somou 8,33% para 0,13 euros.
Jornal de Negócios
A bolsa nacional voltou aos fortes ganhos impulsionada essencialmente pelos pesos pesados, numa sessão em que a queda dos preços do petróleo animaram os mercados accionistas. Numa sessão em que 18 acções fecharam em alta, o PSI-20 valorizou 1,68%, com a PT, EDP e Galp Energia a subirem mais de 1% e a REN a disparar mais de 5%.
O índice PSI-20 terminou o dia nos 8.697,04 pontos, com apenas duas cotadas em queda (Semapa e BES). O índice acabou por recuperar toda a desvalorização sofrida na sexta-feira, numa sessão que foi de ganhos generalizados em Lisboa. Quatro cotadas subiram mais de 4% e 17 conseguiram fechar o dia a ganhar mais de 1%.
Na Europa o dia foi também de ganhos acentuados, com os investidores a entrarem nos mercados accionistas devido à queda acentuada nos preços do petróleo e a beneficiarem também a abertura da Microsoft para lançar uma nova OPA à Yahoo!.
Os pesos-pesados foram os que mais impulsionaram a bolsa de Lisboa, com a Energias de Portugal a subir 1,91% para 3,47 euros e a Gal Energia a apreciar 1,78% para 14,87 euros.
O sector energético foi mesmo o principal responsável pela subida acentuada do PSI-20. A REN liderou os ganhos do índice com uma valorização de 5,64% para 2,81 euros, recuperando de uma queda de 18% em 12 sessões e voltando a negociar acima do preço a que as acções foram vendidas na OPV.
A Portugal Telecom apreciou 1,69% para 7,23 euros. O BPI considera que a decisão da Anacom em relação às tarifas de terminação terá impacto na Portugal Telecom e na Sonaecom, uma vez que a casa de investimento não tinha assumido no modelo de avaliação das empresas a assimetria. O BPI revela que a decisão tem um impacto “positivo para a Optimus e negativo para a PT” e diz que vai rever as estimativas para as duas empresas. A Sonaecom, dona da Optimus, subiu 1,95% para 2,09 euros e a Zon Multimédia apreciou 1,28% para 4,75 euros.
No sector da banca, o Banco Comercial Português subia atenuou os ganhos no final da sessão, fechando o dia com uma subida de 0,41% para 1,235 euros. O BPI avançou 3,03% para 2,38 euros, depois de ter anunciado que reduziu a sua posição no BCP a menos de metade, controlando agora pouco mais de 2% do banco rival.
O BES acabou com contrariar esta tendência (caiu 0,66% para 8,99 euros) no dia em que o Keefe, Bruyette & Woods (KBW) reviu em baixa a avaliação dos três maiores bancos cotados portugueses. As revisões oscilaram entre os 9% (BCP) e os 19% (BPI), mas todos os bancos apresentam potencial de valorização face às novas avaliações.
Entre os títulos do PSI-20 que mais se destacaram nos ganhos, a Cimpor subiu 4,24% para 4,425 euros, a Jerónimo Martins apreciou 3,51% para 4,87 euros e a Mota-Engil valorizou 4,21% para 3,96 euros.
Fora do PSI-20, destaque pela positiva para a Soares da Costa, que avançou 3,09% para 1 euro, no dia em que a construtora e a Brisa deverão anunciar a composição do seu consórcio que vai concorrer ao projecto da Alta Velocidade.
O agrupamento é maioritariamente composto por parceiros nacionais, mas incluirá também grupos estrangeiros, essencialmente construtores e financeiras. Entre eles, conta-se uma grande construtora espanhola com actividade no sector e uma gestora de activos internacional, noticiou o Jornal de Negócios. Os títulos da Brisa avançaram 1,29% para 7,05 euros.
Ainda fora do PSI-20 destaque para a ParaRede, que somou 8,33% para 0,13 euros.
Jornal de Negócios