03 Julho 2008 - 10:38
A bolsa nacional mantinha a tendência negativa, com 15 cotadas a negociarem em mínimos. O PSI-20 perdia 0,25%, depois de ter estado a depreciar mais de 2% penalizado, à semelhança dos congéneres europeus, pelo máximo do petróleo.
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.700,09 pontos com 14 acções em baixa, quatro a subir e duas inalteradas. Dos 15 mínimos, nove foram atinidos por empresas do PSI-20: Altri, BES, BCP, BPI, Mota-Engil, Zon, Sonae Indústria, Sonae SGPS e REN.
Na Europa o dia está também a ser de perdas, embora agora menos acentuadas do que na abertura. A penalizar estão os novos recordes do petróleo e a expectativa de subida de juros do BCE.
O petróleo atingiu esta manhã um novo recorde, negociando perto dos 146 dólares em Londres, uma vez que a esperada subida de juros por parte do Banco Central Europeu leva os investidores a apostarem cada vez mais na matéria-prima.
O euro negociava perto de máximos de dois meses numa altura em que é dada como certa a subida dos juros, por parte do Banco Central Europeu, para os 4,25% e com o mercado a especular que a autoridade monetária vai assinalar mais aumentos para controlar a inflação.
Esta conjuntura está a marcar mais uma manhã que começou de forma negra para os mercados internacionais e Portugal não é excepção.
A pressionar está essencialmente a Brisa, que desliza 2,64% para os sete euros. A concessionária, outros tempos considerada como um título de refúgio já perdeu mais de 30% desde o início do ano, ocupando a décima posição nas acções que mais desvalorizam desde o dia 1 de Janeiro.
Banca é o sector que mais perde desde o início do ano
A banca é o sector que mais contribui para a tendência do PSI-20, sendo que os três maiores bancos negoceiam em mínimos e são também dos que mais perdem desde o início do ano. Quer o Banco Comercial Português quer o Banco Espírito Santo, que acumulam uma queda de 54,5% e de 39,4% desde que 2008 começou, já perderam mais de 3% para mínimos de 1,26 e de 8,91 euros, respectivamente.
O Banco BPI (queda anual de 54,6%) foi ainda mais longe ao desvalorizar mais de 5% para os 2,27 euros.
A Sonae SGPS, a Sonae Indústria e a Altri também já tocaram mínimos nos 0,655 euros, 2,35 euros e 1,875 euros, respectivamente. Estas empresas são as três que mais caem desde o início do ano com a empresa presidida por Paulo Fernandes a acumular uma desvalorização de 64,7%.
Cimpor e JM sobem e são das menos penalizadas desde que 2008 começou
A REN, que também já tocou um novo mínimo nos 2,58 euros é, no entanto uma das empresas que menos cai desde o início do ano (27,90%), bem como a Mota-Engil (queda anual de 29,88%) que segue a perder 2,97%, depois de ter tocado um mínimo nos 3,46 euros
A Cimpor, Jerónimo Martins, Teixeira Duarte e EDP Renováveis escapam ao sentimento negativo. A cimenteira sobe 3,20% para os 4,195 euros, a Jerónimo Martins (que cai apensa 12,2% desde o início do ano) avança 1,38% para os 4,76 euros, a Teixeira Duarte aprecia 2,50% para os 0,82 euros e a EDP Renováveis ganha 0,14% para os 6,95 euros.
Jornal de Negócios
A bolsa nacional mantinha a tendência negativa, com 15 cotadas a negociarem em mínimos. O PSI-20 perdia 0,25%, depois de ter estado a depreciar mais de 2% penalizado, à semelhança dos congéneres europeus, pelo máximo do petróleo.
O principal índice da bolsa nacional cotava nos 8.700,09 pontos com 14 acções em baixa, quatro a subir e duas inalteradas. Dos 15 mínimos, nove foram atinidos por empresas do PSI-20: Altri, BES, BCP, BPI, Mota-Engil, Zon, Sonae Indústria, Sonae SGPS e REN.
Na Europa o dia está também a ser de perdas, embora agora menos acentuadas do que na abertura. A penalizar estão os novos recordes do petróleo e a expectativa de subida de juros do BCE.
O petróleo atingiu esta manhã um novo recorde, negociando perto dos 146 dólares em Londres, uma vez que a esperada subida de juros por parte do Banco Central Europeu leva os investidores a apostarem cada vez mais na matéria-prima.
O euro negociava perto de máximos de dois meses numa altura em que é dada como certa a subida dos juros, por parte do Banco Central Europeu, para os 4,25% e com o mercado a especular que a autoridade monetária vai assinalar mais aumentos para controlar a inflação.
Esta conjuntura está a marcar mais uma manhã que começou de forma negra para os mercados internacionais e Portugal não é excepção.
A pressionar está essencialmente a Brisa, que desliza 2,64% para os sete euros. A concessionária, outros tempos considerada como um título de refúgio já perdeu mais de 30% desde o início do ano, ocupando a décima posição nas acções que mais desvalorizam desde o dia 1 de Janeiro.
Banca é o sector que mais perde desde o início do ano
A banca é o sector que mais contribui para a tendência do PSI-20, sendo que os três maiores bancos negoceiam em mínimos e são também dos que mais perdem desde o início do ano. Quer o Banco Comercial Português quer o Banco Espírito Santo, que acumulam uma queda de 54,5% e de 39,4% desde que 2008 começou, já perderam mais de 3% para mínimos de 1,26 e de 8,91 euros, respectivamente.
O Banco BPI (queda anual de 54,6%) foi ainda mais longe ao desvalorizar mais de 5% para os 2,27 euros.
A Sonae SGPS, a Sonae Indústria e a Altri também já tocaram mínimos nos 0,655 euros, 2,35 euros e 1,875 euros, respectivamente. Estas empresas são as três que mais caem desde o início do ano com a empresa presidida por Paulo Fernandes a acumular uma desvalorização de 64,7%.
Cimpor e JM sobem e são das menos penalizadas desde que 2008 começou
A REN, que também já tocou um novo mínimo nos 2,58 euros é, no entanto uma das empresas que menos cai desde o início do ano (27,90%), bem como a Mota-Engil (queda anual de 29,88%) que segue a perder 2,97%, depois de ter tocado um mínimo nos 3,46 euros
A Cimpor, Jerónimo Martins, Teixeira Duarte e EDP Renováveis escapam ao sentimento negativo. A cimenteira sobe 3,20% para os 4,195 euros, a Jerónimo Martins (que cai apensa 12,2% desde o início do ano) avança 1,38% para os 4,76 euros, a Teixeira Duarte aprecia 2,50% para os 0,82 euros e a EDP Renováveis ganha 0,14% para os 6,95 euros.
Jornal de Negócios