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Combustíveis: APETRO afasta cartelização de preços

C.S.I.

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27 de Maio de 2008, 14:42

Lisboa, 27 Mai (Lusa) - A APETRO - Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas afastou hoje um cenário de cartelização dos preços dos combustíveis em Portugal, afirmando que as margens de comercialização apertadas não permitem grande diferenciação de preços entre as operadoras.

"Os revendedores estavam enganados com a liberalização e pensavam que podiam praticar preços diferentes, mas não podem porque não há margem", afirmou o secretário-geral da associação, José Horta numa conferência de imprensa destinada a apresentar um programa de eficiência energética para os consumidores de combustíveis.

"As diferenças não podem ser superiores a um ou dois cêntimos", acrescentou.

José Horta admitiu, contudo, ser "difícil explicar às pessoas, que não havendo concentração, os preços sejam iguais".

Relativamente aos preços mais baratos praticados pelos hipermercados, José Horta lembrou que os grandes distribuidores afirmam que "o objectivo não é fazer lucro, mas sim fidelizar os clientes".

Referiu ainda a diferença entre o elevado investimento que as petrolíferas têm de fazer para construir um posto de abastecimento em terrenos e infra-estruturas e o custo quase marginal que esses dois factores representam para as grandes superfícies.

O presidente da APETRO, João Pedro Brito, afirmou, em declarações à Lusa, não estar preocupado com o relatório da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a formação dos preços dos combustíveis, defendendo que a entidade "deve por o relatório cá fora o mais depressa possível".

"A realidade é que há um desajustamento estrutural da oferta face à procura e tem de haver consciência clara desta realidade, ao invés de se andar a discutir se há ou não cartel na formação de preços", afirmou.

Também o presidente da BP, António Comprido, afirmou à Lusa estar "absolutamente tranquilo" relativamente ao estudo que está a ser feito pela AdC.

"Estou absolutamente tranquilo, não há indústria absolutamente mais escrutinada que a nossa", afirmou.

"Somos escrutinados e estamos à vontade. Movimentamos grandes volumes com pequenas margens [de lucro]", concluiu.


ACF.

Lusa
 
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