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- Fev 4, 2008
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Mais de uma milhar de furtos de cheques em marcos de correio, de todo o país, são atribuídos pela PJ a um grupo de 14 indivíduos neutralizado no início desta semana em Lisboa. Os principais lesados são firmas da capital.
A dimensão total do caso está ainda a ser avaliada pela Polícia Judiciária (PJ), mas os números conhecidos até agora são assustadores. Apenas na Grande Lisboa foram registados, desde o início do ano, 780 casos, principalmente na Baixa, em locais de grande aglomeração de empresas. A PJ não tem dúvidas, no entanto, que a acção do grupo - composto por 13 estrangeiros e uma portuguesa - se estende pelos menos ao Porto e ao Norte do País. A polícia portuguesa está ainda a tentar esclarecer um caso semelhante ocorrido na Irlanda e reportado pelas autoridades daquele país.
Os 14 detidos estão indiciados pela prática de crimes de associação criminosa, furto, falsificação de documentos, burla e branqueamento de capitais. O seu método de actuação passava pela furtos dos cheques dos marcos de correio, que eram arrombados ou abertos com chave falsa.
Uma vez furtados, os documentos eram falsificados com recurso a computadores, impressoras "papel de cores correspondentes às dos documentos autênticos", um cunho com selo branco e vários carimbos. Normalmente, eram falsificados o endosso e a assinatura do cheque, que era depositado em contas (regra geral no mesmo banco) tituladas por pessoas ligadas ao grupo e que recebiam uma percentagem.
Noutros casos, quando se tratava de empresas de alguma dimensão, os burlões aumentavam o montante inscrito no cheque, nalguns casos mais de dez vezes.
Em ambas as situações, só muito tempo depois, quando os credores estranhavam a demora no pagamento e alertavam os devedores, é que o furto era detectado. Já o dinheiro estava longe. O principal método de branqueamento usado era a troca por moeda estrangeira, usando para o efeito casas de câmbio. As centenas de casos estavam a ser tratados de forma isolada em vários tribunais e foi a PJ que descobriu os pontos comuns que levaram à detecção da rede. Situações foram registadas em que cheques de montantes na ordem do 100 mil euros eram enviados por correio através do marcos, facilitando de sobremaneira o trabalho dos marginais. Os detidos foram ontemm levados a tribunal.
JN
A dimensão total do caso está ainda a ser avaliada pela Polícia Judiciária (PJ), mas os números conhecidos até agora são assustadores. Apenas na Grande Lisboa foram registados, desde o início do ano, 780 casos, principalmente na Baixa, em locais de grande aglomeração de empresas. A PJ não tem dúvidas, no entanto, que a acção do grupo - composto por 13 estrangeiros e uma portuguesa - se estende pelos menos ao Porto e ao Norte do País. A polícia portuguesa está ainda a tentar esclarecer um caso semelhante ocorrido na Irlanda e reportado pelas autoridades daquele país.
Os 14 detidos estão indiciados pela prática de crimes de associação criminosa, furto, falsificação de documentos, burla e branqueamento de capitais. O seu método de actuação passava pela furtos dos cheques dos marcos de correio, que eram arrombados ou abertos com chave falsa.
Uma vez furtados, os documentos eram falsificados com recurso a computadores, impressoras "papel de cores correspondentes às dos documentos autênticos", um cunho com selo branco e vários carimbos. Normalmente, eram falsificados o endosso e a assinatura do cheque, que era depositado em contas (regra geral no mesmo banco) tituladas por pessoas ligadas ao grupo e que recebiam uma percentagem.
Noutros casos, quando se tratava de empresas de alguma dimensão, os burlões aumentavam o montante inscrito no cheque, nalguns casos mais de dez vezes.
Em ambas as situações, só muito tempo depois, quando os credores estranhavam a demora no pagamento e alertavam os devedores, é que o furto era detectado. Já o dinheiro estava longe. O principal método de branqueamento usado era a troca por moeda estrangeira, usando para o efeito casas de câmbio. As centenas de casos estavam a ser tratados de forma isolada em vários tribunais e foi a PJ que descobriu os pontos comuns que levaram à detecção da rede. Situações foram registadas em que cheques de montantes na ordem do 100 mil euros eram enviados por correio através do marcos, facilitando de sobremaneira o trabalho dos marginais. Os detidos foram ontemm levados a tribunal.
JN