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Testes genéticos são vendidos sem controlo

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Análises são usadas para apurar propensão para certas doenças
Os testes genéticos utilizados para saber se uma pessoa tem propensão para determinada doença não deviam ser vendidos directamente ao público. O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) recomenda que estes só sejam adquiridos com prescrição médica e exige a regulamentação de um sector que diz estar "sem controlo".

"Muitos testes não dão informação segura. E as pessoas podem, com base nisso, adoptar comportamentos que podem ser prejudiciais à sua saúde", disse ao DN Paula Martinho da Silva, presidente do CNECV. Os testes, encomendados e vendidos através da Internet, são de fácil utilização - trazem um kit para serem utilizados apenas com saliva - e, muitas vezes, diz a responsável do CNECV, são publicitados como contendo verdades absolutas.

Por vezes, trazem até recomendações e conselhos sobre o que fazer mediante certos resultados. Com base nisso, uma pessoa pode mudar hábitos alimentares, olhar para um resultado como sentença de morte e deixar de se preocupar com a sua saúde ou optar por não ter filhos.

"Há testes que podem dizer, por exemplo, que uma pessoa tem propensão para ter cancro. E isso pode ter um impacto emocional muito grande na sua vida. Mas a doença pode nem sequer acontecer." Apesar de haver vários tipos de testes, são os relacionados com a saúde e com a informação genética preditiva que causam mais preocupação ao Conselho Nacional de Ética.

O parecer elaborado pelo CNECV defende que não sejam de venda livre ao público mas exijam prescrição e acompanhamento médico.

Paula Martinho da Silva lembra ainda que também está por regulamentar desde 2005 a lei sobre os testes genéticos e que pouco se sabe sobre quem os faz e em que condições. O facto de muitos serem adquiridos através da Internet motivou o parecer emitido pelo Conselho de Ética.

Há cada vez mais médicos a receitar estes tipos de testes, mas de acordo com as necessidades das pessoas. "Não podem nem devem ser solicitados arbitrariamente", considera a presidente do CNECV.

Para além dos testes com finalidades médicas preditivas, há outros que se destinam a apurar informação sobre paternidade ou antepassados.|

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