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Nove feridos e estragos em viaturas devido a desordens no Bairro da Quinta da Fonte

Mr.T @

GF Ouro
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A «desordem» registada quinta-feira à noite no Bairro da Quinta da Fonte, no concelho de Loures, causou nove feridos ligeiros e estragos em várias viaturas, de acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP
Os feridos foram transportados para os hospitais S. José, Santa Maria, D. Estefânia e Curry Cabral, todos na cidade de Lisboa.

De acordo com o relato da PSP, a polícia foi chamada ao local às 20h30 «devido a uma desordem entre moradores».

«Quando chegámos ao local encontrámos um grande número de pessoas em desordem ao mesmo tempo que se ouviram tiros», disse fonte do Comando Metropolitano, adiantando que o ou os autores dos disparos não foram identificados.

Pelos menos dois automóveis ficaram danificados devido aos tiros. O motivo da desordem é desconhecido, segundo a PSP, que acrescentou que o caso foi entregue à Polícia judiciária, uma vez que envolveu o disparo de tiros.

Hoje de madrugada, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tinha informado a agência Lusa da existência de seis feridos por arma de fogo, aparentemente numa rixa entre dois grupos, no Bairro da Quinta da Fonte.

DN
 

FIGO

GF Ouro
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Jan 18, 2008
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Novos desacatos com 50 indivíduos no Bairro da Quinta da Fonte

Loures
Novos desacatos com 50 indivíduos no Bairro da Quinta da Fonte
Cinquenta indivíduos envolveram-se hoje, pela segunda vez em menos de 24 horas, num desacato com armas de fogo no Bairro da Quinta da Fonte, no Concelho de Loures, informou o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, que procedeu a detenções no local
SOL
 

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GF Ouro
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Governo considera tiroteio em Loures uma situação "anormal" mas "gravíssima"

O secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, qualificou ontem à noite como "uma situação anormal" mas "gravíssima" o tiroteio ocorrido na Quinta da Fonte, Loures, e prometeu "reacção enérgica".

Rui Sá Gomes comentava na SIC Notícias as desordens com armas de fogo ocorridas na Quinta da Fonte que, pela segunda vez em 24 horas, envolveram grupos daquele bairro e levaram à detenção de dois indivíduos e à apreensão de várias armas.

"Não podemos dizer que seja o dia-a-dia deste ou de outros bairros. É uma situação anormal, gravíssima, grave, e que mereceu uma reacção enérgica. Teve uma reacção enérgica", vincou Sá Gomes.

Cinquenta indivíduos envolveram-se ontem num desacato com armas de fogo naquele bairro da Freguesia da Apelação, onde vivem 2500 pessoas de várias etnias e que foi construído para acolher os desalojados pela construção dos acessos viários à EXPO 98.

"Eu gostava que a Freguesia fosse pacata, como era antes do realojamento que foi efectuado em 1996, e acredito que as pessoas se deviam dar bem, que devia haver uma paz constante, mas isso não existe e estou com muito receio de que, no futuro, possa acontecer algo mais desagradável", comentou José Henrique Alves, presidente da Junta de Freguesia da Apelação.

Na quinta-feira, uma rixa de origem desconhecida entre dois grupos no mesmo Bairro causou nove feridos ligeiros e estragos em várias viaturas, de acordo com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

Manifestando "preocupação", o secretário de Estado da Administração Interna sustentou que os dois incidentes "não estão relacionados" e admitiu que o bairro é "problemático".

Por isso mesmo, lembrou na SIC Notícias, a PSP tem um programa especial de policiamento para aquele bairro.

Para o local foram deslocados meios da Divisão Policial de Loures, que impuseram um perímetro de segurança no interior do Bairro.

Segundo Sá Gomes, a operação ainda não está terminada, prometendo para momento posterior o seu balanço.


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sabata

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Loures: Situação calma sábado de manhã no Bairro da Quinta da Fonte, com patrulhament

A situação está calma no bairro da Quinta da Fonte, concelho de Loures, onde sexta-feira se verificou uma troca de tiros entre dois grupos de indivíduos, indicou hoje o comandante da PSP de Loures.

O comissário Resende adiantou, em declarações à agência Lusa, que os dois indivíduos detidos nos incidentes deverão estar nesta altura a ser presentes a tribunal para serem ouvidos e serem decididas eventuais medidas de coacção.

O comandante da PSP de Loures assinalou que o bairro da Quinta da Fonte está neste momento com patrulhamento reforçado, por elementos da PSP de Loures e da polícia de intervenção, mas não adiantou o número de efectivos em serviço.

Indicou apenas que há os efectivos necessários para garantir o patrulhamento de todo o bairro.

Pela segunda vez em menos de 24 horas, meia centena de indivíduos de dois grupos envolveram-se sexta-feira por volta das 14:00 horas em confrontos com utilização de armas de fogo, segundo a PSP, que indicou ter detido dois indivíduos e apreendido algumas armas de fogo e munições de calibre variado.

O comissário Resende adiantou que a PSP, que tinha efectivos no bairro, foi alertada logo a seguir ao início dos confrontos armados e "interveio no espaço de minutos".

Segundo aquele responsável da PSP, cabe agora ao Ministério Público decidir quem vai investigar aquele incidente.

Na quinta-feira, uma rixa entre dois grupos de do mesmo bairro tinha provocado nove feridos ligeiros e danos em várias viaturas.

O bairro da Quinta da Fonte, na freguesia da Apelação, concelho de Loures, foi edificado para acolher desalojados pela construção dos acessos viários à Expo 98 e tem actualmente 2.500 habitantes de várias etnias.

José Alves, presidente da Junta de Freguesia da Apelação afirmou que no bairro há muitos desempregados e pessoas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção e são aí frequentes os roubos por esticão ou assaltos a estabelecimentos mas esporádicos os desacatos e tiroteios.

HSF/ER/SB/FVZ.

Lusa
 

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Quinta da Fonte: especialistas criticam «encaixotamento»

O presidente da Solidariedade Imigrante criticou esta segunda-feira o «encaixotamento» das pessoas com fracos recursos em «autênticos guetos», opinião partilhada por um investigador da Universidade Nova de Lisboa que também defende o fim dos bairros sociais, noticia a Lusa.

«É preciso coragem política para efectivamente ocupar a cidade de Lisboa que está deserta, em vez de optar pela construção e pelo encaixotamento de pessoas em bairros sociais na periferia das cidades», disse à Agência Lusa o presidente da associação Solidariedade Imigrante - Solim, Timóteo Macedo.

O responsável defendeu «políticas inteligentes de habitação e de integração» como solução para se evitar conflitos entre pessoas pobres de diferentes etnias que habitam em bairros sociais, lembrando que estas situações de conflituosidade são «impostos pelas condições em que essas pessoas vivem», sobretudo pela falta de «infra-estruturas e apoios sociais».

Na semana passada o bairro da Quinta da Fonte, em Loures - «um bairro bastante heterogéneo, composto por pessoas de etnia cigana e africanos, na sua maioria provenientes de países africanos de língua oficial portuguesa como São Tomé, Guiné, Angola e Moçambique» - foi palco de confrontos com armas de fogo entre as duas comunidades.

Situação antiga

Timóteo Macedo lembra que já em 1999 - quando o bairro foi edificado para acolher os desalojados pela construção dos acessos viários à Expo 98 - a «situação de conflituosidade era latente entre as várias comunidades que ali habitavam».

«São situações que vêm de há muito tempo e que na altura não foram devidamente tratadas. Não houve quaisquer critérios no processo de realojamento. As pessoas foram simplesmente aí encaixotadas e deixadas ao seu destino», criticou, salientando que se devia «ter optado por outras forma de realojamento na cidade» e não em «autênticos guetos situados nas periferias de Lisboa», onde existe «uma exclusão social e económica constante».

Também o presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira, admitiu hoje que foi um erro colocar 2.500 pessoas no bairro Quinta da Fonte, apesar de reconhecer que na altura não havia muitas soluções devido à Expo 98.

Por outro lado, Timóteo Macedo lembrou que «o conflito na Quinta da Fonte não é só entre duas partes».

«Há ali várias partes envolvidas em situações de risco. Hoje foi entre essas duas comunidades. Amanhã pode ser entre outras quaisquer se não se tomarem medidas no domínio da habitação, que continua a ser a área prevista no Plano para a Integração dos Imigrantes que mais esforços e investimentos precisa», frisou.

«Em Lisboa há tanta casa sem gente e, por outro lado, existe tanta gente sem casa. As pessoas de fracos recursos também têm direito a uma habitação condigna e a interagir com a sociedade. Não se percebe como é que não se lhes da a possibilidade de viverem na cidade», acrescentou.

Opinião idêntica tem José Gabriel Pereira Bastos, coordenador do Centro de Estudos de Migrações e Minorias Étnicas da Universidade Nova de Lisboa, que, por sua vez, classificou os bairros sociais como «caixotes de lixo municipais», onde «não» há esquadras da polícia, autoridades e mediadores culturais.

O antropólogo, que já fez vários estudos sobre a comunidade cigana em Portugal, defendeu o fim deste tipo de realojamento, considerando que as pessoas com fracos recursos deveriam ser «disseminadas pela malha urbana» e não colocados em «guetos».

Pereira Bastos manifestou-se contra as casas que são dadas pelas autarquias, sublinhando que cada pessoa deveria pagar segundo os seus rendimentos.

Segundo o investigador, a «rivalidade identitária» entre a comunidade cigana e africana «é violentíssima», uma vez que são ambos os grupos mais excluídos da sociedade e disputam o «penúltimo lugar» na hierarquia da exclusão.

HB
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roberts

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Quinta da Fonte de «portas abertas» para famílias ciganas

Representantes das associações da comunidade africana do bairro da Quinta da Fonte, Loures, garantiram esta segunda-feira que «o bairro está sempre de portas abertas» para o regresso das famílias de etnia cigana, noticia a Lusa.

«O bairro está sempre de portas abertas. O bairro não é nosso, é de todos», afirmou Paulino Zola, representante do programa Escolhas, à saída de uma reunião no Governo Civil de Lisboa.

A reunião entre os representantes da comunidade africana e a governadora civil, Dalila Araújo, foi realizada após um encontro com os representantes da comunidade cigana, com o objectivo de mediar o conflito entre dois grupos do bairro que resultou num tiroteio na passada sexta-feira e discutir a implementação de um Contrato Local de Segurança que prevê o policiamento de proximidade e um reforço policial.

Loures tenta realojamento provisório

«Se soubéssemos o que falhou não estávamos aqui. Agora é preciso trabalhar passo a passo para que a situação se resolva. É um caminho longo», afirmou Paulino Zola.

A governadora civil de Lisboa, Dalila Araújo, afirmou que as associações da comunidade africana «querem receber [as famílias ciganas] desde que haja respeito mútuo» e que estes representantes lhe transmitiram a mensagem de que «não vão procurar o que os afasta, mas o que os une».

«Estas reuniões vão continuar e espero que no curto prazo nos possamos reunir em conjunto», disse Dalila Araújo.

«há bons e maus»

O presidente do Agrupamento Escolar da Apelação, Félix Bolaños, decidiu afastar o espectro de uma rivalidade entre etnias, sublinhando que «há bons e maus» dentro de todas as comunidades e etnias.

«Isto foi um grupo identificado de 20 pessoas que decidiram transgredir a lei e andar aos tiros» e que terão tido «o azar de serem filmados», explicou Félix Bolaños.

As reuniões com representantes das comunidades do bairro da Quinta da Fonte, que decorrem à porta fechada no Governo Civil de Lisboa, têm como objectivo «mediar o conflito existente entre as mesmas», segundo o Ministério da Administração Interna.

Os encontros têm ainda como finalidade iniciar as discussões para a celebração do Contrato Local de Segurança, instrumento que prevê o reforço da segurança comunitária e policiamento de proximidade.




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Quinta da Fonte: famílias debaixo da Ponte Vasco da Gama

José Prudêncio vive debaixo da Ponte Vasco da Gama desde sexta-feira, quando tentou realojar pela força 18 famílias ciganas em casas vazias em Fetais. Sente-se ameaçado na Quinta da Fonte e garante que só volta para «matar ou ser morto».

Na casa dos 30 anos, alto e esguio, José António Prudêncio não consegue disfarçar o nervosismo. Na noite de sábado, após os confrontos a tiro entre a comunidade cigana - à qual pertence - e a comunidade africana no Bairro da Quinta da Fonte, em Loures, José Prudêncio teve um acto desesperado.

À frente de 18 famílias ciganas, muitas delas com crianças, José tentou arrombar casas vazias na Quinta das Mós (destinadas a realojamento social), para as «pôr a salvo».

Loures tenta realojamento provisório

Mas a ocupação das casas em Fetais correu mal. A polícia de Loures interveio e José Prudêncio está a viver desde então com a mulher e três filhos num carro debaixo da Ponte Vasco da Gama.

«Não temos para onde ir, ficámos apenas com a roupa do corpo e também não posso voltar porque senão sou morto ou mato alguém», disse transtornado à Lusa, ressalvando que, apesar da tensão que se vive no bairro, «há vizinhos de raça negra bons» e que até tem pena de os deixar.

«Roubaram-me tudo»

À Lusa, José Prudêncio contou o que lhe passou pela cabeça. Diz que tinha elementos da comunidade africana atrás dele e que tem recebido ameaças de morte. No segundo dia de confrontos na Quinta da Fonte, sexta-feira, fugiu de casa «corrido à facada».
Hoje regressou a casa por breves momentos e deparou-se com o pior cenário de vandalismo: gavetas reviradas, roupa espalhada pelo chão, portas de armário e tomadas eléctricas arrancadas.

«Levaram aquilo que quiseram, microondas, frigorífico, tudo», lamentou o morador, enquanto apontava para a casa vazia e vandalizada.

Também Maria Fernandes tem pernoitado na rua com os sete filhos. «Roubaram-me tudo, não tenho roupa nenhuma e estamos a dormir no jardim da Charneca», disse à Lusa a moradora.

Os lamentos são partilhados por Cristiana Prates, também de etnia cigana. Ambas dizem que as suas casas foram assaltadas e ficaram apenas com a roupa que tinham vestida.

«Partiram a minha casa com uma marreta», contava Maria Fernandes, enquanto Cristiana Prates acrescentava que anda com a mesma roupa há cinco dias.

«Não há rivalidade nenhuma»

A estes relatos surgem algumas críticas à actuação das forças policiais: «A polícia faltou durante 45 minutos e eles aproveitaram para roubar as casas dos ciganos», disseram alguns moradores à Lusa.

Outro morador, Mário Gonçalves, foi mais longe nas críticas e relatou alegadas tentativas de abuso sexual de crianças, roubos de telemóveis e senhas de almoço na escola da Apelação por parte de elementos da comunidade africana.

Estas críticas da comunidade cigana são refutadas por moradores africanos ouvidos pela Lusa, que asseguram que a relação entre as duas comunidades é pacífica.

«O ambiente está controlado. Não há rivalidade nenhuma», sustentou Luís, morador no bairro há 12 anos. Mas para Luís os culpados dos confrontos estão bem identificados: tudo se deveu à «falta de respeito da comunidade cigana».

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Questionado pela Lusa acerca dos alegados assaltos ocorridos na Quinta da Fonte, Luís também nega que os africanos estejam envolvidos: «São os próprios ciganos a roubarem-se uns aos outros».

Quanto à culpa maior, diz Luís, essa é do Estado, que «juntou tudo no mesmo bairro».

Contactado pela Lusa, o comandante da PSP de Loures, comissário Resende, adiantou que «até agora não chegou nenhuma queixa à PSP sobre os assaltos», e que o único registo que tem é de famílias ciganas que abandonaram as casas.

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Quinta da Fonte: Comunidade cigana que pernoitou no pavilhão queixa-se de falta de co


Elementos da comunidade cigana do bairro da Quinta da Fonte que pernoitaram no pavilhão cedido pela Câmara de Loures queixaram-se hoje de que ainda nada lhes deram para comer e ameaçaram voltar a manifestar-se à porta da autarquia.

"Só comemos ontem à noite. As crianças nem sequer têm leite para beber", lamentou indignado Joaquim Sá, um dos moradores do Bairro Quinta da Fonte onde quinta e sexta-feira houve confrontos entre as comunidades cigana e africana.

Apesar de "agradecerem muito" o apoio dado durante a noite pelos elementos da Cruz Vermelha que estiveram no pavilhão, alguns dos habitantes da Quinta da Fonte ouvidos pela Lusa mostraram-se inquietos quanto à solução futura para o seu problema.

"Para a Apelação não voltamos de certeza. Só se quiserem encomendar caixões na funerária", declarou à Lusa José Carlos, um morador também indignado com "a falta de condições do pavilhão", queixando-se nomeadamente de "ter dormido no chão" e de só haver uma casa de banho para os homens e outra para as mulheres.

O pavilhão albergou durante a noite cerca de 50 famílias.

Apesar das queixas, José Fernandes, que ontem representou a comunidade cigana junto do presidente da Câmara de Loures, considerou que a noite de ontem "foi melhor do que nada".

"Dormimos sem preocupações de segurança. Não tivemos no pensamento que a qualquer momento podia surgir um problema", adiantou.

Este representante disse estar à espera das conclusões de uma reunião entre a autarquia e os advogados da comunidade para decidir quando voltarão a manifestar-se à porta da câmara Municipal de Loures, o que poderá acontecer hoje à tarde.

A Lusa presenciou ainda a chegada de uma ambulância dos bombeiros ao pavilhão para vir prestar auxílio a um elemento da comunidade que está com uma "broncopneumonia grave", segundo José Fernandes.

Este morador deixou ainda um apelo para que as associações que representam a etnia cigana, portuguesas e europeias, se "mexam" para ajudar a resolver a situação.

Segundo disse à Lusa uma funcionária que trabalha no pavilhão, os elementos da Cruz Vermelha apenas estiveram naquelas instalações durante a noite, não estando presente qualquer elemento durante a manhã, pelos menos até às 10h00.

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Loures: PSP revista famílias ciganas

A PSP de Loures está a revistar as viaturas das famílias ciganas que pernoitaram junto à Câmara Municipal, disse à Lusa o comissário Resende, comandante daquela força policial.

Esta operação está a ser coordenada juntamente com o Ministério Público. A revista começou às 07.20 e ainda está a decorrer.

Segundo informações do comandante, até agora foi apreendida uma caçadeira.

Nove famílias realojadas em tendas de campanha

Nove das famílias que ficaram com as casas vandalizadas na sequência dos confrontos na Quinta da Fonte vão ser realojadas sexta-feira em tendas de campanha à entrada do bairro.

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A decisão da Câmara não foi bem aceite pela comunidade, que passou a noite em frente ao edifício em protesto.
 

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Loures: uma pessoa detida e quatro armas apreendidas durante fiscalização a carrinha de ciganos

A operação de fiscalização feita às viaturas das famílias ciganas, que pernoitaram à frente da Câmara de Loures, deteve uma pessoa e apreendeu três caçadeiras e uma espingarda, todas ilegais. Segundo o comandante da PSP de Loures, trata-se de uma "operação especial de prevenção criminal" relacionada com a nova lei das armas e que foi coordenada com o Ministério Público.

A operação já estava planeada independentemente do local em que se encontrassem as famílias. A acção da polícia teve lugar entre as 07h20 e as 10h00 e no terreno estiveram cerca de 50 elementos da PSP de Loures.

Segundo a PSP, são entre 50 a 60 os moradores ciganos do Bairro Quinta da Fonte que se encontram junto à autarquia de Loures.

O comandante da PSP de Loures, comissário Resende, garantiu que se as pessoas decidirem passar a noite de hoje no largo frente à Câmara, a PSP não irá intervir: "o direito à manifestação é um direito constitucional".


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