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Portugueses são os segundos a afirmarem “dificuldades em pagar as contas” mensais

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Fev 4, 2008
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Os portugueses surgem no segundo lugar entre os cidadãos dos 27 Estados-membros da União Europeia que afirmam ter “dificuldades em pagar as contas ao fim do mês”, com 71 por cento de respostas afirmativas, valor só ultrapassado pelos búlgaros e muito acima da média europeia, de 47 por cento.

De acordo com o relatório nacional divulgado hoje, e elaborado a partir dos dados do Eurobarómetro da Comissão Europeia relativo à Primavera, aquela percepção não é manifestada apenas pelos “sectores habitualmente mais vulneráveis da população”, mas também pela “classe média dos trabalhadores urbanos do sector dos serviços”.

Os portugueses estão mais pessimistas em relação à situação económica do país – 59 por cento considera que esta tende a piorar, contra os 39 que afirmavam o mesmo no anterior Eurobarómetro.

Apesar de que já estavam entre os cidadãos europeus que fazem um diagnóstico mais negativo da situação económica dos seus países, os portugueses surgem 13 pontos percentuais acima da média europeia (46 por cento). Apenas os húngaros, os gregos e os britânicos exibem maior pessimismo.

Detalhando as preocupações económicas, uma percentagem ainda maior de portugueses diz-se pessimista em relação ao emprego (63 por cento), valor superado apenas por Grécia e Irlanda e que representa um aumento substancial em relação ao anterior inquérito (42 por cento).

O apoio dos portugueses à moeda única também diminuiu em relação à última sondagem da Comissão Europeia, “a que não será alheia a presente crise económica nacional”, salienta o relatório nacional, disponível em http://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm.

Sobre o futuro, os portugueses defendem que a UE deve reforçar a sua intervenção nas questões sociais (35 por cento), combate ao crime (33 por cento) e apoio às regiões mais pobres (31 por cento). E, embora estejam acima da média europeia na percepção de que “a UE os ajuda a protegerem-se dos [seus] efeitos negativos, associam a globalização à deslocalização de empresas (35 por cento) e a um maior investimento estrangeiro (24 por cento).

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