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Colômbia. As duas mulheres foram sequestradas no mesmo dia

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Jan 18, 2008
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Colômbia. As duas mulheres foram sequestradas no mesmo dia
"Ingrid tem algo de teatro." A ex-refém Clara Rojas, sequestrada junto com a franco-colombiana Ingrid Betancourt e libertada em Janeiro pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), quebrou o silêncio e atacou fortemente a antiga candidata presidencial. A gota de água foram os rumores de que Clara teria tentado afogar o filho, Emmanuel, nascido em cativeiro e fruto de uma relação consentida com um guerrilheiro, e teria sido Ingrid a salvar o menino, hoje com quatro anos.

"Não sei onde foi buscar isso, mas a Ingrid tem algo de teatro, digo-o com muito respeito", afirmou a antiga candidata à vice-presidência à rádio RCN. "Dói-me muito que tenham inventado essas histórias. O que diz Ingrid é uma loucura. Não sei o que se passa com ela ou o que é que tem contra mim. Por um lado é doloroso, por outro surpreende-me muito", afirmou, acrescentando que hoje não votaria na franco-colombiana. "Há coisas de Ingrid que me assustam."

As críticas destinam-se também a outro antigo refém, o ex-senador Luis Eládio Pérez, que escreveu num livro que teria mudado a fralda várias vezes a Emmanuel. O nível de relação deles era "zero", tal como com Ingrid. "A verdade é que desde o momento em que soube que estava grávida até ao momento do nascimento, eles estiveram muito afastados e depois separaram-nos", afirmou. O menino acabou também por ser retirado pela guerrilha à mãe e entregue aos serviços sociais colombianos.

Desde que foi libertada, a 2 de Julho, Ingrid Betancourt tem multiplicado as entrevistas, nas quais apenas se recusa a falar sobre eventuais abusos sexuais que tenha sofrido. Até de futebol já falou. A franco-colombiana disse à revista Paris Match que "adorou a cabeçada de Zidane a Materazzi", na final do Mundial da Alemanha, e que se tivesse estado no lugar dele "tinha feito a mesma coisa". No acampamento da guerrilha, referiu, "havia os pró-Ingrid, ou seja, os pró-franceses, e os apoiantes da Itália", pelo que o jogo "deu problemas".

Xadrez, cadeado e bala

Mais de cinco anos de cativeiro condensados num só objecto: Keith Stansell mostra o cadeado das correntes com que viveu; Thomas Howes uma bala da metralhadora do guerrilheiro que um dia o ameaçou de morte; e o lusodescendente Marc Gonsalves o tabuleiro de xadrez de cartão e as peças de madeira que demorou três meses a fazer. Os três norte-americanos libertados juntamente com Ingrid Betancourt deram a sua primeira entrevista à CNN, descrevendo a realidade do seu cativeiro e o regresso a casa.|Com agências
DN
 
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