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Filha de Fritzl ouvida pela primeira vez

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Filha de Fritzl ouvida pela primeira vez


PATRÍCIA VIEGAS
Áustria. Juiz questiona Elizabeth sobre os 24 anos que viveu em cativeiro
Elizabeth Fritzl foi ontem ouvida pela primeira vez por um juiz, três meses depois de ter sido revelado que passou mais de duas décadas presa na cave de casa, em Amstetten, tendo sido violada pelo seu próprio pai durante todo esse tempo. A assistir estiveram, além do juiz, o seu advogado e um médico. Os representantes de Josef Fritzl colocaram-lhe questões por videoconferência.

O local da audiência e as revelações feitas durante a mesma foram mantidas secretas para melhor proteger a vítima dos media. Elizabeth e os seus dois filhos mais velhos serão ouvidos dentro de dias, segundo noticiou ontem o jornal Kurier. A austríaca de 42 anos teve sete filhos, todos fruto da relação incestuosa que Fritzl a obrigou a manter - uma das crianças, gémea de outra, morreu à nascença e foi queimada no forno pelo seu próprio pai-avô.

Todas as audiências das vítimas são filmadas para evitar um confronto directo com Fritzl, de 73 anos, mas o advogado deste, Rudolf Mayer, confirmou, segundo o jornal Times, que o seu cliente abdicou do direito de assistir aos interrogatórios. O julgamento, esse, deve começar no final do ano e ser fechado ao público. O veredicto deste engenheiro reformado será decidido por um júri de oito elementos e de três juízes.

Fritzl manteve Elizabeth fechada num abrigo nuclear adaptado. Escolheu três das crianças para viverem no andar de cima com ele e com a sua mulher Rosemarie, de 68 anos, que, ao que tudo indica, nunca deu por nada. As restantes crianças ficaram com Elizabeth na masmorra. O caso foi descoberto quando a sua filha mais velha, Kerstin, ficou gravemente doente e foi levada para o hospital. Na ausência de registos médicos, o hospital chamou a mãe, que ao ser libertada pela primeira vez contou tudo o que tinha acontecido.

Elizabeth, os seis filhos vivos, mais a mãe-avó encontram-se desde o início de Junho num apartamento especial dentro do complexo hospitalar da clínica psiquiátrica de Amstetten. Após semanas de intensa psicoterapia as melhorias são visíveis e os médicos decidiram, assim, deixar que fossem submetidos a interrogatório.

Ironicamente, como na Áustria não há acumulação de penas, Fritzl poderia acabar por ser condenado a apenas dez anos de prisão, segundo indicaram os media austríacos. Elizabeth, segundo fontes hospitalares, citadas pelo jornal Telegraph, quis ser ouvida o quanto antes. "Ela quer assegurar-se de que ele não escapa", afirmaram aquelas fontes. |
DN
 
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