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Timorenses avaliam ministros com fruta

roberts

GF Ouro
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Set 23, 2007
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O Governo de Timor-Leste propôs esta semana à população uma campanha pública sobre as receitas do petróleo em que as contas da República terão o valor literal da expressão «é muita fruta».

Um quadro de desempenho de execução orçamental, chamado «Banana Show», vai classificar cada titular público em quatro categorias: banana, papaia, ananás e durian. O «Banana Show» permitirá ao timorense comum identificar quem, dos governantes, gasta muito bem, bem, pouco ou muito mal os dinheiros públicos.

O durian, grande fruto espinhoso e gorduroso, parecido com a jaca, de grandes sementes, identifica o melhor desempenho orçamental. É a fruta conhecida por tresandar, mas também por ser a mais cara em Timor-Leste.

«Durian» é símbolo de classe

O «Banana Show» foi esta semana apresentado na Comissão D do Parlamento timorense, que tem competência sobre os recursos energéticos.

A ideia é de Alfredo Pires, o secretário de Estado dos Recursos Naturais, e faz parte de uma vasta campanha que pretende explicar ao timorense comum os complexos mecanismos do Fundo de Petróleo e dos gastos públicos.

Há quatro componentes na campanha, explicou Alfredo Pires, com quatro prospectos sobre outras tantas questões: «Como entra o dinheiro», «Onde guardamos», «Quanto tirámos» e «Como gastámos». É esta última parte que vai ser explicada, visualmente, com a tabela frutícola indexada à execução orçamental.

Em Timor-Leste o «durian» «é um símbolo de classe», explicou Alfredo Pires. O fruto tem um preço muito mais elevado que o ananás, ou a papaia, e muito acima do preço quase nulo da banana, um fruto que é vendido mas não cultivado para o mercado em Timor-Leste.

Quem é banana e quem é «durian»?

O durian simboliza o governante que conseguiu executar o seu orçamento entre 75 a cem por cento. A banana, pelo contrário, é para quem conseguiu uma taxa de execução inferior a 25 por cento. «Eu seria ¿banana¿ quanto ao orçamento de 2008», adiantou Alfredo Pires.

«Pedi um milhão de dólares para bolsas de estudo e ainda não gastei porque estamos na fase de selecção», exemplificou o secretário de Estado.

À questão de saber quantas «bananas» ou quantos «durian» haveria na actual execução orçamental, Alfredo Pires respondeu com outra proposta: «Seria curioso ver em Portugal quantos são os ministros ¿banana¿ em termos de gastos».

No primeiro trimestre de 2008, o Governo gastou menos de 32,4 milhões de dólares (21 milhões de euros), menos de dez por cento do orçamento anual, e a meio de Junho tinha gasto cerca de 80 milhões de dólares (50 milhões de euros).


iol
 
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