roberts
GF Ouro
- Entrou
- Set 23, 2007
- Mensagens
- 8,173
- Gostos Recebidos
- 0
O Governo de Timor-Leste propôs esta semana à população uma campanha pública sobre as receitas do petróleo em que as contas da República terão o valor literal da expressão «é muita fruta».
Um quadro de desempenho de execução orçamental, chamado «Banana Show», vai classificar cada titular público em quatro categorias: banana, papaia, ananás e durian. O «Banana Show» permitirá ao timorense comum identificar quem, dos governantes, gasta muito bem, bem, pouco ou muito mal os dinheiros públicos.
O durian, grande fruto espinhoso e gorduroso, parecido com a jaca, de grandes sementes, identifica o melhor desempenho orçamental. É a fruta conhecida por tresandar, mas também por ser a mais cara em Timor-Leste.
«Durian» é símbolo de classe
O «Banana Show» foi esta semana apresentado na Comissão D do Parlamento timorense, que tem competência sobre os recursos energéticos.
A ideia é de Alfredo Pires, o secretário de Estado dos Recursos Naturais, e faz parte de uma vasta campanha que pretende explicar ao timorense comum os complexos mecanismos do Fundo de Petróleo e dos gastos públicos.
Há quatro componentes na campanha, explicou Alfredo Pires, com quatro prospectos sobre outras tantas questões: «Como entra o dinheiro», «Onde guardamos», «Quanto tirámos» e «Como gastámos». É esta última parte que vai ser explicada, visualmente, com a tabela frutícola indexada à execução orçamental.
Em Timor-Leste o «durian» «é um símbolo de classe», explicou Alfredo Pires. O fruto tem um preço muito mais elevado que o ananás, ou a papaia, e muito acima do preço quase nulo da banana, um fruto que é vendido mas não cultivado para o mercado em Timor-Leste.
Quem é banana e quem é «durian»?
O durian simboliza o governante que conseguiu executar o seu orçamento entre 75 a cem por cento. A banana, pelo contrário, é para quem conseguiu uma taxa de execução inferior a 25 por cento. «Eu seria ¿banana¿ quanto ao orçamento de 2008», adiantou Alfredo Pires.
«Pedi um milhão de dólares para bolsas de estudo e ainda não gastei porque estamos na fase de selecção», exemplificou o secretário de Estado.
À questão de saber quantas «bananas» ou quantos «durian» haveria na actual execução orçamental, Alfredo Pires respondeu com outra proposta: «Seria curioso ver em Portugal quantos são os ministros ¿banana¿ em termos de gastos».
No primeiro trimestre de 2008, o Governo gastou menos de 32,4 milhões de dólares (21 milhões de euros), menos de dez por cento do orçamento anual, e a meio de Junho tinha gasto cerca de 80 milhões de dólares (50 milhões de euros).
iol
Um quadro de desempenho de execução orçamental, chamado «Banana Show», vai classificar cada titular público em quatro categorias: banana, papaia, ananás e durian. O «Banana Show» permitirá ao timorense comum identificar quem, dos governantes, gasta muito bem, bem, pouco ou muito mal os dinheiros públicos.
O durian, grande fruto espinhoso e gorduroso, parecido com a jaca, de grandes sementes, identifica o melhor desempenho orçamental. É a fruta conhecida por tresandar, mas também por ser a mais cara em Timor-Leste.
«Durian» é símbolo de classe
O «Banana Show» foi esta semana apresentado na Comissão D do Parlamento timorense, que tem competência sobre os recursos energéticos.
A ideia é de Alfredo Pires, o secretário de Estado dos Recursos Naturais, e faz parte de uma vasta campanha que pretende explicar ao timorense comum os complexos mecanismos do Fundo de Petróleo e dos gastos públicos.
Há quatro componentes na campanha, explicou Alfredo Pires, com quatro prospectos sobre outras tantas questões: «Como entra o dinheiro», «Onde guardamos», «Quanto tirámos» e «Como gastámos». É esta última parte que vai ser explicada, visualmente, com a tabela frutícola indexada à execução orçamental.
Em Timor-Leste o «durian» «é um símbolo de classe», explicou Alfredo Pires. O fruto tem um preço muito mais elevado que o ananás, ou a papaia, e muito acima do preço quase nulo da banana, um fruto que é vendido mas não cultivado para o mercado em Timor-Leste.
Quem é banana e quem é «durian»?
O durian simboliza o governante que conseguiu executar o seu orçamento entre 75 a cem por cento. A banana, pelo contrário, é para quem conseguiu uma taxa de execução inferior a 25 por cento. «Eu seria ¿banana¿ quanto ao orçamento de 2008», adiantou Alfredo Pires.
«Pedi um milhão de dólares para bolsas de estudo e ainda não gastei porque estamos na fase de selecção», exemplificou o secretário de Estado.
À questão de saber quantas «bananas» ou quantos «durian» haveria na actual execução orçamental, Alfredo Pires respondeu com outra proposta: «Seria curioso ver em Portugal quantos são os ministros ¿banana¿ em termos de gastos».
No primeiro trimestre de 2008, o Governo gastou menos de 32,4 milhões de dólares (21 milhões de euros), menos de dez por cento do orçamento anual, e a meio de Junho tinha gasto cerca de 80 milhões de dólares (50 milhões de euros).
iol