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Zimbabué: EUA e Inglaterra não compreendem veto às sanções

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Set 23, 2007
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O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Miliband, mostrou-se este sábado decepcionado pelo veto da China e da Rússia às sanções contra o Zimbabué e indicou que os zimbabueanos consideram isso «incompreensível».

O veto da Rússia e da China, na sexta-feira à noite, evitou que o Conselho da Segurança das Nações Unidas ditasse sanções contra o regime do presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, para o obrigar a negociar com os seus adversários uma saída para a grave crise política atravessada por este país africano.

Em especial, afirmou o MNE britânico, é «incompreensível para as pessoas do Zimbabué que a Rússia, que se tinha comprometido há dias na cimeira do G8 no Japão a tomar medidas, financeiras e de outro tipo, se tenha oposto a uma iniciativa decisiva e oportuna do Conselho de Segurança».

A Rússia considerou que a política de sanções dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU em relação ao Zimbabué pode criar um perigoso precedente de ingerência nos assuntos internos dos Estados.

Presidente Sul africano de proteger regime ditactorial

A resolução redigida pelos Estados Unidos obteve nove votos a favor, uma abstenção e cinco contra, nomeadamente da Rússia e da China, membros permanentes do Conselho da Segurança e com poder de veto.

Pretória justificou, também este sábado, que o seu voto contra a imposição de sanções a Harare no Conselho de Segurança da ONU com o argumento de que a sua posição é consistente com a da União Africana (UA).

A justificação surge no mesmo dia em que o embaixador norte-americano na ONU acusou o presidente sul-africano de «proteger» o regime ditatorial de Robert Mugabe.

MDC não confia em Thabo Mbeki como mediador

O presidente Thabo Mbeki congratula-se com o «chumbo» da proposta norte-americana de imposição de sanções ao regime de Harare no Conselho de Segurança e recorda que as duas facções do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) e o governo do Zanu-FP voltaram à mesa das negociações na quinta-feira, dia 10 de Julho.

O partido MDC, que na verdade já não é oposição, afirma que não entrará em quaisquer negociações directas destinadas a encontrar uma fórmula de governação enquanto não cessar a violência contra os seus militantes e apoiantes e não for nomeado um representante especial da UA para ajudar na mediação.

O MDC já admitiu ter perdido a confiança em Thabo Mbeki como mediador, considerando-o «parcial» a favor de Robert Mugabe e do regime.

iol
 
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