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Sacavém: detidos no tiroteio saíram em liberdade com termo de identidade

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Fev 4, 2008
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Os dois jovens detidos depois de um segundo tiroteio, ontem à tarde, no bairro da Quinta da Fonte, em Sacavém, saíram hoje em liberdade com termo de identidade e residência, depois de ouvidos durante duas horas no Tribunal de Loures.

Indiciados por posse ilegal de arma e participação em motim, os dois detidos, de 23 anos, terão que se apresentar duas vezes por semana na esquadra de polícia.

À saída do tribunal, pouco depois das 14h00, os dois arguidos escusaram-se a prestar declarações aos jornalistas presentes no local.

Segundo o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, cerca de meia centena de indivíduos envolveram-se ontem à tarde, pela segunda vez em menos de 24 horas, em trocas de tiros naquele bairro dos arredores de Lisboa. Pelo menos uma pessoa terá sido atingida, sem gravidade, pelos disparos, elevando para dez o número de feridos registados desde o início dos desacatos, na noite de quinta-feira.

Durante a operação, os agentes conseguiram “fazer cessar os disparos por parte de ambos os grupos”, tendo detido os dois jovens e apreendido três caçadeiras e duas pistolas automáticas de calibre 9mm e 7,65mm.

A PSP admite que os dois tiroteios não estarão relacionados, dizendo que os incidentes de ontem à tarde terão sido um ajuste de contas entre “dois grupos distintos” de moradores naquele bairro, enquanto o tiroteio de quinta-feira tenha resultado de uma desavença entre vizinhos.

CDS chama MAI ao Parlamento

Reagindo ao vídeo divulgado ontem pela SIC, que captou momentos do segundo tiroteio, o líder do CDS-PP disse que não são "aceitáveis imagens em Portugal que fazem lembrar Beirute" e revelou que vai chamar o ministro da Administração Interna ao Parlamento para dar explicações sobre a situação geral de segurança.

Depois de uma visita à esquadra da PSP em Rio de Mouro, Sintra, que garantiu estar agendada antes dos incidentes de ontem, Paulo Portas voltou a denunciar "as políticas erradas de segurança [seguidas] há muitos anos" em Portugal.

"A polícia não pode arriscar a vida para ir prender um criminoso para, no dia seguinte, ser solto, como aconteceu com um recente caso de 'carjacking'", sublinhou o líder dos populares, para quem as leis penais "muitas vezes facilitam a vida dos criminosos".


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