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Internet: pontos públicos de ligação sem fios duplicam nos últimos três anos

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Fev 4, 2008
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Restaurantes, cafés, hotéis, centro comerciais, praças e espaços culturais e desportivos concentram os mais de 1600 pontos públicos de acesso sem fios à Internet ("hotspots wi-fi") em Portugal, o dobro do número registado há apenas três anos.

Actualmente instalada em quase 232 mil pontos pagos ou gratuitos de 134 países, segundo dados da JiWire - entidade internacional que identifica "hotspots" - a tecnologia "wi-fi" permite o acesso em banda larga via rádio até uma distância de 100 a 300 metros. Com um portátil, o utilizador pode trabalhar "online" fora do escritório ou de casa, sem perdas de tempo e podendo optar pelo local que lhe for mais conveniente.

Em Portugal, o serviço começou a ser comercializado em 2004 pela PT Wi-Fi, empresa do grupo Portugal Telecom e actual líder do mercado, cuja rede "wi-fi" da TMN integra mais de 1500 zonas, 143 das quais resultantes de parcerias estratégicas específicas e, por isso, gratuitas.

A Central de Camionagens de Vendas Novas, a Biblioteca Municipal de Vila do Conde, a Casa da Cultura de Mora, 119 restaurantes McDonalds, o Jardim Municipal do Mourão, as Piscinas Municipais de Viana do Alentejo, os Paços do Concelho de Cantanhede e o Posto de Turismo da Figueira da Foz são alguns dos locais onde qualquer cibernauta se pode ligar à Internet sem quaisquer custos.

"A utilização do serviço tem tido grande adesão por parte dos utilizadores. Estamos constantemente a aumentar o nosso número de zonas 'wi-fi'. No ano passado houve um acréscimo de 300 novas zonas e para 2008 prevê-se um acréscimo idêntico", explica um responsável da PT Wi-Fi, que instalou o primeiro ponto de acesso no aeroporto de Lisboa.

"Muitas empresas contactam a TMN para a realização de parcerias para a disponibilização do serviço no seu espaço, como factor diferenciador face à concorrência e para ir ao encontro das necessidades dos clientes. Outras vezes é a TMN que identifica os locais com potencial e propõe uma parceria", acrescenta.

Também a Vodafone tem vindo a aumentar a quantidade de "hotspots", totalizando hoje 147 locais, com especial incidência em hotéis (cerca de 100).

O serviço está também disponível, por exemplo, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada, na Marina de Portimão, no Centro Cultural de Belém, no Autódromo do Estoril, no Teatro Micaelene e nos estádios do Algarve, da Luz, de Aveiro, do Bessa e de Braga.

Numa informação enviada à Lusa, a Vodafone refere, no entanto, que a eventual oferta da ligação é da responsabilidade dos parceiros com quem contratualiza a exploração, pelo que a operadora de telecomunicações não possui uma lista dos "hotspots" gratuitos para o público.

No caso da Optimus/Clix/Novis, da Sonae, a extensão da rede "wi-fi" não registou alterações significativas nos últimos três anos -- quem tiver um portátil pode continuar a aceder gratuitamente à Internet em vinte centros comerciais daquele grupo empresarial, como o AlgarveShopping, o GuimarãesShopping ou o Parque Atlântico (Ponta Delgada).

Somadas as três principais operadoras de telecomunicações, os portugueses têm à disposição mais de 1660 pontos públicos de acesso sem fios, cerca do dobro dos menos de 900 que a consultora Internacional Data Corporation (IDC) registava em 2005.

Na altura, também a líder de mercado, a PT Wi-Fi, possuía metade das áreas actuais (750).

Apesar do aumento, Portugal ainda não integra a lista dos dez países com maior número de "hotspots", na qual os Estados Unidos (com mais de 62.700) e a Suíça (com quase 4.000) ocupam, respectivamente, a primeira e a décima posições.



13.07.2008 - 10h07 Lusa
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