Matapitosboss
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Os presidentes da Síria e do Líbano concordaram neste sábado em restabelecer as relações diplomáticas e abrir embaixadas nas capitais um do outro.
O anúncio foi feito depois de conversas separadas do presidente francês Nicolas Sarcozy com o presidente libanês Michel Suleiman e com o líder sírio Bashar Assad, em Paris.
As relações diplomáticas entre a Síria e o Líbano foram cortadas após o assassinato do político libanês Rafiq Hariri, em 2005. Beirute acusou a Síria de envolvimento no crime, o que o governo sírio nega.
Os dois países já não mantinham embaixadores desde a independência do Líbano, em 1943.
“Eu gostaria de dizer o quanto é um passo histórico para a França que o presidente sírio Bashar Assad está determinado a abrir uma representação diplomática no Líbano, e que o Líbano abriria uma representação diplomática na Síria”, disse Sarcozy após os encontros.
Ele disse que recebeu autorização dos líderes para falar em nome deles.
Recompensa
Sarcozy também discutiu outros assuntos com Suleiman e Assad durante as reuniões no Palácio Elysee.
Após o encontro com Assad, o presidente francês disse que havia pedido ajuda da Síria para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano.
O líder sírio disse que está interessado em encontrar uma solução política e que acredita que o Irão não tem intenção de obter armas nucleares.
Assad também afirmou que quer que a França e os Estados Unidos contribuam para os esforços de paz entre a Síria e Israel, mas Sarcozy disse que as condições ainda não são ideais para conversas directas entre os dois países.
Sarcozy afirmou que deverá visitar a Síria antes do meio de Setembro, um passo que irá ajudar o governo sírio a sair de seu isolamento diplomático, segundo o correspondente da BBC Nick Childs.
Mas críticos dizem que a recepção dada a Assad na França é uma recompensa muito grande quando ainda há sérias questões sobre as condições de direitos humanos na Síria e o suposto envolvimento do país no assassinato de Hariri.
Esforços diplomáticos
Os encontros marcaram o início de um final de semana de intensos esforços diplomáticos por parte do presidente francês.
Também neste sábado, Sarcozy se encontrou com o presidente egípcio Hosni Mubarack, que será um importante parceiro da França nos planos para uma união de países do Mediterrâneo.
Sarcozy será o anfitrião de uma cúpula, neste domingo, para lançar a união, que contará com líderes de 43 países da Europa, Oriente Médio e norte da África.
Apenas o líder líbio, Muammar Gaddafi deverá boicotar o evento.
Segundo o correspondente da BBC, críticos estão descartando a união como algo sem substância, mas autoridades francesas dizem que o grupo será formado em um momento significativo.
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O anúncio foi feito depois de conversas separadas do presidente francês Nicolas Sarcozy com o presidente libanês Michel Suleiman e com o líder sírio Bashar Assad, em Paris.
As relações diplomáticas entre a Síria e o Líbano foram cortadas após o assassinato do político libanês Rafiq Hariri, em 2005. Beirute acusou a Síria de envolvimento no crime, o que o governo sírio nega.
Os dois países já não mantinham embaixadores desde a independência do Líbano, em 1943.
“Eu gostaria de dizer o quanto é um passo histórico para a França que o presidente sírio Bashar Assad está determinado a abrir uma representação diplomática no Líbano, e que o Líbano abriria uma representação diplomática na Síria”, disse Sarcozy após os encontros.
Ele disse que recebeu autorização dos líderes para falar em nome deles.
Recompensa
Sarcozy também discutiu outros assuntos com Suleiman e Assad durante as reuniões no Palácio Elysee.
Após o encontro com Assad, o presidente francês disse que havia pedido ajuda da Síria para resolver a disputa sobre o programa nuclear iraniano.
O líder sírio disse que está interessado em encontrar uma solução política e que acredita que o Irão não tem intenção de obter armas nucleares.
Assad também afirmou que quer que a França e os Estados Unidos contribuam para os esforços de paz entre a Síria e Israel, mas Sarcozy disse que as condições ainda não são ideais para conversas directas entre os dois países.
Sarcozy afirmou que deverá visitar a Síria antes do meio de Setembro, um passo que irá ajudar o governo sírio a sair de seu isolamento diplomático, segundo o correspondente da BBC Nick Childs.
Mas críticos dizem que a recepção dada a Assad na França é uma recompensa muito grande quando ainda há sérias questões sobre as condições de direitos humanos na Síria e o suposto envolvimento do país no assassinato de Hariri.
Esforços diplomáticos
Os encontros marcaram o início de um final de semana de intensos esforços diplomáticos por parte do presidente francês.
Também neste sábado, Sarcozy se encontrou com o presidente egípcio Hosni Mubarack, que será um importante parceiro da França nos planos para uma união de países do Mediterrâneo.
Sarcozy será o anfitrião de uma cúpula, neste domingo, para lançar a união, que contará com líderes de 43 países da Europa, Oriente Médio e norte da África.
Apenas o líder líbio, Muammar Gaddafi deverá boicotar o evento.
Segundo o correspondente da BBC, críticos estão descartando a união como algo sem substância, mas autoridades francesas dizem que o grupo será formado em um momento significativo.
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