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Táxis mais caros a partir deste dia 15

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Táxis mais caros a partir deste dia 15
Sector tem registado um ligeiro aumento do número de passageiros


A partir deste dia 15, andar de táxi fica mais caro: o quilómetro passa a custar 42 cêntimos e a hora de espera 11,99 euros. Um "balão de oxigénio" que apenas mitiga os efeitos da alta dos combustíveis, dizem as organizações do sector.

A decisão do Governo, tomada no rescaldo da greve dos camionistas, ocorre num altura em que se tem registado um ligeiro aumento do número de clientes. O único ponto consensual entre a Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT),

"Cada vez mais pessoas deixam o carro em casa e utilizam os transportes públicos. E isso também se tem sentido no táxi", afirmou, ao JN, Florêncio Almeida, presidente da direcção da ANTRAL. Mesmo assim, longe vão os tempos em que se viam filas nas posturas de táxi. "O parque automóvel cresceu muito e, em determinadas cidades, como Lisboa e Porto, há táxis a mais", defende Florêncio Almeida.

Carlos Ramos, da FTP, admite que, em algumas zonas do país haja excesso de oferta. "Noutras há carros a menos. Deveria ser encarada a hipótese de táxis de um concelho poderem fazer serviço noutro. As autarquias deveriam consultar as associações antes de abrirem concursos para atribuição de novas licenças", sublinhou.

No entanto, a solução para acabar com a dependência dos preços do gasóleo passa pelas energias alternativas. "O Governo poderia ter ido mais longe nesta matéria, apoiando a reconversão da frota, com uma linha de crédito especial. Devemos apostar nos automóveis híbridos, nos eléctricos e nos que funcionam a GPL e a gás natural", defendeu, por seu lado, Carlos Ramos, presidente da FPT.

Aquele dirigente destacou o exemplo de Madrid, em que uma petrolífera paga a conversão e ainda oferece 1100 euros em vales de combustível. As autoridades, por seu lado, dão um subsídio de dois mil euros aos profissionais que aderirem ao GPL.

Florêncio Almeida, por seu lado, "aposta" nos veículos híbridos diesel-eléctricos (que ainda não passaram da fase de protótipo) e no gás natural, pois "andando a GPL os carros gastam mais. O que deixava de ser vantajoso".

A visão dos dois organismos sobre o futuro do sector também não coincide. É certo que entre 95 a 98% dos empresários tem apenas um veículo e um empregado.

"A média de idades dos profissionais é elevada. É uma actividade com rentabilidade reduzida e uma profissão de alto risco, com salários baixos. Os novos andam uns meses na rua e vão-se embora", considerou Florêncio Almeida

Carlos Ramos, por seu lado, considerou que "tem havido renovação". "Há muita gente nova e cada vez mais mulheres. Todos com melhor formação". Dentro de uma década o sector estará completamente modificado", concluiu.



Fonte: JN
14.07.08
 
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