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Um morador de etnia cigana do bairro da Quinta da Fonte admitiu hoje à Lusa que comprou uma arma «em contrabando» para «defender a família». «Temos de comprar uma arma em contrabando para defender as nossas casas», confessou o morador, que diz estar «muito cansado da tensão permanente» que se vive no bairro, que foi palco de confrontos na quinta e sexta feira protagonizados por elementos das comunidades africana e cigana ali residentes.
O mesmo morador, que preferiu não ser identificado e que está a morar com a família na rua desde os confrontos, adiantou que apenas quer «paz e sossego para criar os filhos». «Para os ciganos o mais importante são os filhos e é através deles que nos tentam atingir», referiu.
«Estamos no século XXI e o cigano quer entrar na sociedade. Isso só pode ser feito através de uma boa educação, que passa por estudos e um bom emprego», sustentou à Lusa.
Após os confrontos na Quinta da Fonte, a PSP tem realizado várias acções no local e apreendeu três espingardas, caçadeiras, duas pistolas automáticas de calibre 9mm e 7,65mm e dezenas de cartuchos e munições de calibre variado.
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