Matapitosboss
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A bolsa portuguesa terminou a primeira sessão da semana em terreno negativo, contrariando as valorizações das congéneres europeias. Apenas três títulos avançaram, numa sessão em que os pesos-pesados da bolsa deram o principal contributo para a descida de 1,55% do índice português.
O PSI-20 cedeu 1,55% para os 8.325,44 pontos, com três cotadas em alta, 13 em queda e quatro estáveis. O mercado accionista português iniciou a sessão a subir mais de 1%, mas inverteu essa tendência a meio da manhã, penalizado sobretudo pela queda da Portugal Telecom (PT). Contudo, este sentimento não foi partilhado pelos principais índices europeus, que subiram em recuperação das quedas recentes e animados por rumores de fusão e aquisição.
O índice português acentuou a desvalorização que acumula desde o início do ano para os 36% e tocou em mínimos de Dezembro de 2005.
Numa altura em que se aproxima o fim do programa de “share buy back”, a PT desceu 3,56% para os 6,77 euros, um mínimo de Fevereiro de 2006. A operadora liderada por Zeinal Bava anunciou na semana passada que já gastou quase dois mil milhões de euros na compra de acções próprias, um valor que já se aproxima do montante total que a operadora se comprometeu a gastar no âmbito do programa de recompra de acções. A empresa comprometeu-se a gastar 2,1 mil milhões de euros no referido programa.
O Banco Comercial Português também contribuiu para a queda do mercado português. O maior banco privado nacional perdeu 3,80% para os 1,14 euros, depois de ter negociado nos 1,135 euros, o valor mais baixo desde Abril de 2003.Na semana passada foi conhecido que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu aplicar uma contra-ordenação muito grave ao BCP no processo respeitante à atribuição de crédito a pequenos investidores no âmbito dos aumentos de capital realizados pelo banco.
O BCP foi o único título do sector financeiro a fechar em queda. O Banco Espírito Santo (BES) subiu 0,86% para os 8,805 euros e o BPI somou 0,43% para os 2,35 euros. Ambos os bancos acompanharam o sentimento positivo do sector a nível europeu, com o índice Dow Jones Stoxx para a banca a valorizar 0,98%.
No sector energético, a Galp desvalorizou 1,95% para os 12,55 euros, apesar da nota de investimento emitida pelo BPI em que subiu a recomendação para as acções da petrolífera de “neutral” para “comprar”. A EDP perdeu 1% para os 3,455 euros e a EDP Renováveis cedeu 1% para os 6,95 euros, no dia em que seis casas de investimento iniciaram a cobertura das acções da divisão para as energias renováveis da EDP. A grande maioria recomenda “comprar” e todas emitiram preços-alvo acima da actual cotação. O preço-alvo médio é de 8,57 euros.
A Brisa foi outro dos destaques negativos da sessão de hoje. A concessionária de auto-estradas recuou 1,66% para os 6,50 euros, pressionada pela nota de investimento do Dresdner Kleinworth que cortou o preço-alvo para as suas acções dos anteriores 12 euros para os 6,90 euros. A companhia chegou a transaccionar nos 6,46 euros, o valor mais baixo desde Novembro de 2005.
Em quedas acentuadas terminaram a Sonae Indústria que cedeu 2,37% para os 2,47 euros e a Mota-Engil que perdeu 1,84% para os 3,74 euros.
Do lado dos ganhos destaque para a Altri que ganhou 0,65% para os 2,315 euros. A Semapa, a Teixeira Duarte, a Sonae SGPS e a Zon Multimédia terminaram a sessão inalteradas.
Fora do PSI-20, a mais recente cotada da bolsa nacional, a Ramada Investimentos, caiu 5,88% para os 1,12 euros, enquanto a Sonae Capital recuou 9,37% para os 0,87 euros, o valor mais baixo desde que se estreou no mercado de capitais, em Janeiro deste ano.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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O PSI-20 cedeu 1,55% para os 8.325,44 pontos, com três cotadas em alta, 13 em queda e quatro estáveis. O mercado accionista português iniciou a sessão a subir mais de 1%, mas inverteu essa tendência a meio da manhã, penalizado sobretudo pela queda da Portugal Telecom (PT). Contudo, este sentimento não foi partilhado pelos principais índices europeus, que subiram em recuperação das quedas recentes e animados por rumores de fusão e aquisição.
O índice português acentuou a desvalorização que acumula desde o início do ano para os 36% e tocou em mínimos de Dezembro de 2005.
Numa altura em que se aproxima o fim do programa de “share buy back”, a PT desceu 3,56% para os 6,77 euros, um mínimo de Fevereiro de 2006. A operadora liderada por Zeinal Bava anunciou na semana passada que já gastou quase dois mil milhões de euros na compra de acções próprias, um valor que já se aproxima do montante total que a operadora se comprometeu a gastar no âmbito do programa de recompra de acções. A empresa comprometeu-se a gastar 2,1 mil milhões de euros no referido programa.
O Banco Comercial Português também contribuiu para a queda do mercado português. O maior banco privado nacional perdeu 3,80% para os 1,14 euros, depois de ter negociado nos 1,135 euros, o valor mais baixo desde Abril de 2003.Na semana passada foi conhecido que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu aplicar uma contra-ordenação muito grave ao BCP no processo respeitante à atribuição de crédito a pequenos investidores no âmbito dos aumentos de capital realizados pelo banco.
O BCP foi o único título do sector financeiro a fechar em queda. O Banco Espírito Santo (BES) subiu 0,86% para os 8,805 euros e o BPI somou 0,43% para os 2,35 euros. Ambos os bancos acompanharam o sentimento positivo do sector a nível europeu, com o índice Dow Jones Stoxx para a banca a valorizar 0,98%.
No sector energético, a Galp desvalorizou 1,95% para os 12,55 euros, apesar da nota de investimento emitida pelo BPI em que subiu a recomendação para as acções da petrolífera de “neutral” para “comprar”. A EDP perdeu 1% para os 3,455 euros e a EDP Renováveis cedeu 1% para os 6,95 euros, no dia em que seis casas de investimento iniciaram a cobertura das acções da divisão para as energias renováveis da EDP. A grande maioria recomenda “comprar” e todas emitiram preços-alvo acima da actual cotação. O preço-alvo médio é de 8,57 euros.
A Brisa foi outro dos destaques negativos da sessão de hoje. A concessionária de auto-estradas recuou 1,66% para os 6,50 euros, pressionada pela nota de investimento do Dresdner Kleinworth que cortou o preço-alvo para as suas acções dos anteriores 12 euros para os 6,90 euros. A companhia chegou a transaccionar nos 6,46 euros, o valor mais baixo desde Novembro de 2005.
Em quedas acentuadas terminaram a Sonae Indústria que cedeu 2,37% para os 2,47 euros e a Mota-Engil que perdeu 1,84% para os 3,74 euros.
Do lado dos ganhos destaque para a Altri que ganhou 0,65% para os 2,315 euros. A Semapa, a Teixeira Duarte, a Sonae SGPS e a Zon Multimédia terminaram a sessão inalteradas.
Fora do PSI-20, a mais recente cotada da bolsa nacional, a Ramada Investimentos, caiu 5,88% para os 1,12 euros, enquanto a Sonae Capital recuou 9,37% para os 0,87 euros, o valor mais baixo desde que se estreou no mercado de capitais, em Janeiro deste ano.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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