Secretário de Estado Paulo Campos inaugurou ontem a variante de Mira. Na ocasião lançou e
Paulo Campos esteve ontem em Mira para dizer ao presidente da Câmara e a uma plêiade de gente anónima que o aguardava que «as promessas são para cumprir». O secretário de Estado das Obras Públicas e das Comunicações falava na inauguração da Variante de Mira, que ontem abriu ao tráfego e que liga a EN 109 à EN 334, em Mira.
«Com a inauguração desta variante, estamos a cumprir uma promessa», salientou o governante, recordando que o processo de construção desta via já vem da década de 90, que o mesmo se revelou «muito complexo», mas o actual Governo, «recuperou o tempo perdido» e, melhor ainda, «não houve derrapagem financeira, gastámos, aliás, menos dinheiro [2,9 milhões de euros], e antecipámos o prazo de conclusão», relevou o secretário de Estado, elogiando o trabalho da MRG – Engenharia e Construção, empresa responsável pela construção da variante.
Além da inauguração e abertura desta via estruturante, Paulo Campos procedeu também ao lançamento da obra de beneficiação da EN 109 entre o limite do distrito de Coimbra/Aveiro e a Ponte da Balança, numa extensão total de 10,25 quilómetros, atravessando as localidades de Cabeço de Mira, Portomar, Mira, Carromeu e Ermida.
Este é um empreendimento orçado em dois milhões de euros, referiu o director regional da Estradas de Portugal, Nelson Martins, que vai reabilitar a funcionalidade do pavimento, «eliminando o actual estrangulamento transversal da Ponte da Balança», melhorando as suas condições de segurança e o acesso da região de Mira à A17, frisou aquele responsável na apresentação da obra. A adjudicação da empreitada, frisou Nelson Martins, decorrerá até ao final do presente ano, «para que se inicie em Janeiro de 2009» e esteja concluída em Outubro do mesmo ano.
Grandes potencialidades
Como se estivesse a “jogar em casa” (além de estar em território socialista, Paulo Campos lembrou as temporadas «muito felizes, com o meu avô», que passou em Mira e na Praia de Mira), e justificou aos mirenses por que é que Mira foi eleita com estes investimentos públicos. «É um concelho com grandes potencialidades. Tem, neste momento, um conjunto de investimentos privados em curso e, por isso, tem de haver, também, investimento público». Por outro lado, sustentou, esta rodovia «assegura a coesão do território e combate a sinistralidade rodoviária».
Mais abrangente, Paulo Campos referiu que quando o Partido Socialista chegou ao Governo, «encontrámos o distrito de Coimbra com uma taxa de 41% de investimentos rodoviários», e que nos últimos três anos o Governo recuperou o atraso do distrito nesta matéria. De tal forma que, garantiu, até ao final da presente legislatura, «o Plano Rodoviário Nacional vai estar concluído» e a região de Coimbra «vai ter uma taxa de cerca 90% de investimentos rodoviários». Sendo que, acentuou, dos cerca de 1.300 quilómetros de novas estradas previstas, um terço são construídas no Litoral do País.
“Foi com o actual Governo que a obra voltou ao PIDDAC”
João Reigota considerou a obra ontem inaugurada de grande interesse para o concelho, «mas também de grande relevância regional e até nacional». Por uma questão de memória, lembrou que a 1.ª fase desta variante foi iniciada e inaugurada no tempo de António Guterres, e que a 2.ª fase chegou a estar em PIDDAC, «para que fosse concluída para o Europeu de 2004», lembrou. «Estamos, pois, com quase cinco anos de atraso», argumentou Reigota.
Mas como “águas passadas não movem moinhos”, o autarca acentuou o dia de ontem como «muito especial». E se a inauguração da variante se deve «à acção de muitos», como frisou, João Reigota cumprimentou «muito particularmente» o governante pela forma como tratou mais este caso. «Mira está-lhe profundamente grata, pois foi com o actual Governo que a obra voltou a entrar em PIDDAC e avançou decisivamente, depois de uma inexplicável interrupção».
Paulo Campos esteve ontem em Mira para dizer ao presidente da Câmara e a uma plêiade de gente anónima que o aguardava que «as promessas são para cumprir». O secretário de Estado das Obras Públicas e das Comunicações falava na inauguração da Variante de Mira, que ontem abriu ao tráfego e que liga a EN 109 à EN 334, em Mira.
«Com a inauguração desta variante, estamos a cumprir uma promessa», salientou o governante, recordando que o processo de construção desta via já vem da década de 90, que o mesmo se revelou «muito complexo», mas o actual Governo, «recuperou o tempo perdido» e, melhor ainda, «não houve derrapagem financeira, gastámos, aliás, menos dinheiro [2,9 milhões de euros], e antecipámos o prazo de conclusão», relevou o secretário de Estado, elogiando o trabalho da MRG – Engenharia e Construção, empresa responsável pela construção da variante.
Além da inauguração e abertura desta via estruturante, Paulo Campos procedeu também ao lançamento da obra de beneficiação da EN 109 entre o limite do distrito de Coimbra/Aveiro e a Ponte da Balança, numa extensão total de 10,25 quilómetros, atravessando as localidades de Cabeço de Mira, Portomar, Mira, Carromeu e Ermida.
Este é um empreendimento orçado em dois milhões de euros, referiu o director regional da Estradas de Portugal, Nelson Martins, que vai reabilitar a funcionalidade do pavimento, «eliminando o actual estrangulamento transversal da Ponte da Balança», melhorando as suas condições de segurança e o acesso da região de Mira à A17, frisou aquele responsável na apresentação da obra. A adjudicação da empreitada, frisou Nelson Martins, decorrerá até ao final do presente ano, «para que se inicie em Janeiro de 2009» e esteja concluída em Outubro do mesmo ano.
Grandes potencialidades
Como se estivesse a “jogar em casa” (além de estar em território socialista, Paulo Campos lembrou as temporadas «muito felizes, com o meu avô», que passou em Mira e na Praia de Mira), e justificou aos mirenses por que é que Mira foi eleita com estes investimentos públicos. «É um concelho com grandes potencialidades. Tem, neste momento, um conjunto de investimentos privados em curso e, por isso, tem de haver, também, investimento público». Por outro lado, sustentou, esta rodovia «assegura a coesão do território e combate a sinistralidade rodoviária».
Mais abrangente, Paulo Campos referiu que quando o Partido Socialista chegou ao Governo, «encontrámos o distrito de Coimbra com uma taxa de 41% de investimentos rodoviários», e que nos últimos três anos o Governo recuperou o atraso do distrito nesta matéria. De tal forma que, garantiu, até ao final da presente legislatura, «o Plano Rodoviário Nacional vai estar concluído» e a região de Coimbra «vai ter uma taxa de cerca 90% de investimentos rodoviários». Sendo que, acentuou, dos cerca de 1.300 quilómetros de novas estradas previstas, um terço são construídas no Litoral do País.
“Foi com o actual Governo que a obra voltou ao PIDDAC”
João Reigota considerou a obra ontem inaugurada de grande interesse para o concelho, «mas também de grande relevância regional e até nacional». Por uma questão de memória, lembrou que a 1.ª fase desta variante foi iniciada e inaugurada no tempo de António Guterres, e que a 2.ª fase chegou a estar em PIDDAC, «para que fosse concluída para o Europeu de 2004», lembrou. «Estamos, pois, com quase cinco anos de atraso», argumentou Reigota.
Mas como “águas passadas não movem moinhos”, o autarca acentuou o dia de ontem como «muito especial». E se a inauguração da variante se deve «à acção de muitos», como frisou, João Reigota cumprimentou «muito particularmente» o governante pela forma como tratou mais este caso. «Mira está-lhe profundamente grata, pois foi com o actual Governo que a obra voltou a entrar em PIDDAC e avançou decisivamente, depois de uma inexplicável interrupção».