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Depois de cozinhar, guarde o óleo

Mr.T @

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«O óleo alimentar que não serve para si pode ainda ajudar muita gente». Este é o lema da nova campanha da AMI que tem a dupla função de ajudar o ambiente e recolher fundos para projectos sociais. O projecto arranca esta terça-feira e «conta já com a participação de três mil restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, juntas de freguesia e câmaras municipais que, além de entregarem o óleo das suas cozinhas, estão preparados para receber os óleos entregues pelo público», explicou ao PortugalDiário Luís Lucas, responsável pelo projecto.

«Os resíduos são depois entregues a uma empresa parceira que os transforma em biodiesel e, por cada litro vendido, a AMI recebe um donativo que destinado às equipas de rua que trabalham com os sem-abrigo», adiantou.

A AMI pretende que este projecto evite, ou pelo menos reduza, a contaminação das águas residuais, que acontece quando os óleos são despejados na rede pública de esgotos. Além disso, por serem transformados em biodiesel são uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis.

«São produzidos, por ano, em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel, valor equivalente ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo. Não estamos em condições de desperdiçar este recurso», afirmou Luís Lucas.

«Sabemos que esta campanha não vai ser a solução, mas é uma contribuição», adiantou.

Como contribuir

Quem quiser entregar os óleos alimentares usados, deverá guardá-los numa garrafa fechada e dirigir-se a um dos locais desta lista.

Os restaurantes ou entidades que pretendam participar deverão utilizar o número de telefone 800 299 300.

Segundo a AMI, algumas autarquias vão ainda colocar oleões junto dos ecopontos para recolha de óleos alimentares usados.



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Miranda do Corvo: associação produz biodiesel

A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ADFP) vai produzir biodiesel a partir de óleos usados nas suas cozinhas e em restaurantes que aderiram ao projecto, foi anunciado esta segunda-feira, noticia a Lusa.

O presidente da direcção da ADFP, Jaime Ramos, disse que a instituição - que serve cerca de 1300 refeições diárias - comprou para o efeito uma máquina com capacidade para fabricar 100 litros de biodiesel por dia.

Segundo Jaime Ramos, já foi iniciado o processo de licenciamento desta nova actividade, junto da Câmara Municipal, prevendo-se que o combustível produzido possa abastecer o parque de viaturas e os edifícios da associação equipados com aquecimento a gasóleo.

«Há uma semana, começámos a guardar os óleos alimentares utilizados na confecção das nossas refeições», adiantou.

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Além dos restaurantes e particulares, a ADFP planeia negociar com bombeiros da região uma «permuta de serviços», que lhes permita abastecer as suas viaturas com biodiesel obtido com a transformação de óleos recolhidos pelos próprios nas áreas de influência das corporações.

«Com este projecto, a ADFP vai criar postos de trabalho para pessoas vítimas de exclusão, consumirá energia mais barata e contribuirá para a preservação do ambiente, assumindo uma função pedagógica junto das crianças e jovens. E, à sua escala, contribuirá para reduzir a importação de energia», refere uma nota divulgada pela associação de Miranda do Corvo.

Além de uma «significativa economia de custos no abastecimento das suas viaturas», a ADFP, logo que tenha a unidade de reciclagem licenciada, recorrerá ainda ao combustível alternativo para aquecimento de água na sua unidade residencial para pessoas com deficiência e no Centro Social de Lamas.

A poupança, segundo Jaime Ramos, «será de alguns milhares de euros anuais», face ao tendencial agravamento dos preços do gasóleo.

Com a nova máquina, a funcionar num pavilhão da ADFP na zona industrial da vila, «foram retirados 60 litros de biodiesel e seis litros de glicerina» de um lote utilizado em trabalhos de formação.

A glicerina pode vir a ser empregue no fabrico de sabões e sabonetes.

Esta iniciativa da ADFP, que há 14 anos produz energia através de painéis solares instalados em algumas das suas unidades, «será mais um contributo para criar postos de trabalho e ocupação para pessoas com deficiência».

A instituição espera que o projecto venha a envolver famílias, escolas, empresas hoteleiras, outras instituições particulares de solidariedade social e autarquias, que disponibilizarão os óleos dos fritos para reciclagem.

Para começar, a recolha de óleos usados deverá realizar-se nos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Penela, alargando-se depois a Coimbra, Poiares e Condeixa-a-Nova.


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