• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

EMEL rebocou carro bem estacionado e com dístico de morador

Mr.T @

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 4, 2008
Mensagens
3,493
Gostos Recebidos
0
Um cidadão lisboeta acusa a EMEL de ter rebocado indevidamente a sua viatura e de obrigá-lo a pagar uma multa de 90 euros, apesar do carro estar devidamente estacionado e com o respectivo dístico de morador
O erro tem custado muitas dores de cabeça ao proprietário do carro, que desde Maio tenta reaver o montante e mostra-se disposto a ir «até às últimas consequências» para denunciar e evitar erros destes por parte da empresa que gere o estacionamento da cidade de Lisboa.

«Então uma pessoa identifica a viatura para esta estar legalmente estacionada num parque da EMEL e, apesar disso, vê o seu carro rebocado ilegalmente, tem de pagar uma multa e depois ninguém assume o erro?», questiona Manuel Elvas.

À Agência Lusa, o proprietário da viatura contou que o caso ocorreu a 23 de Maio, quando se deparou com a ausência do carro onde o estacionara, perto da Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa.

No início pensou que o mesmo tinha sido roubado, mas depois de uma série de contactos percebeu que não era esse o caso.

Manuel Elvas lembrou-se então de averiguar se o carro teria sido rebocado, embora soubesse que tinha a viatura devidamente identificada com o dístico da EMEL para moradores.

Foi o que aconteceu. O seu carro estava no parque de carros rebocados, em Sete Rios.

Quando chegou ao pé da viatura, Manuel Elvas mostrou a dois funcionários - cujo nome guardou para arrolar como testemunhas - o dístico da viatura, o qual provava que o carro estava devidamente identificado com o cartão de estacionamento de residente e que, por isso, não podia ser rebocado, disse.

Apesar de ter mostrado que «o carro estava legal e não havia razão para ter sido rebocado», Manuel Elvas teve de pagar a multa (de 90 euros), pois precisava da viatura.

«Nesse dia precisava do carro para uma viagem para fora de Lisboa e só por essa razão paguei a multa, convencido que depois trataria do assunto», contou.

No entanto, desde então que tenta reaver o montante da multa, sem o conseguir.

A indignação já o fez perder dezenas de horas a reclamar e a solicitar a devolução do montante e, principalmente, «o reconhecimento do erro».

Contactada pela Lusa, fonte da EMEL confirmou que existe uma reclamação que está a ser analisada, mas alega que a viatura só foi rebocada porque o dístico não estava visível.

Manuel Elvas refuta a justificação e garante que o dístico está, «como sempre esteve, bem visível», colado no pára-brisas «ao nível dos olhos de qualquer adulto».
O queixoso continua à espera de ver «o imbróglio» resolvido e lamenta que a EMEL tenha esta forma «tão má de trabalhar».

Por seu lado, e apesar da justificação de que o facto do dístico «não estar visível» levou ao reboque da viatura, a EMEL adiantou à Lusa que irá solicitar a anulação do auto (multa).

Manuel Elvas continua à espera e a sua viatura a ser estacionada no mesmo local, com o mesmo dístico, colocado no mesmo sítio, garante.

Lusa / SOL
:espi28:
 
Topo