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O Governo Civil de Vila Real inicia em Setembro uma campanha de sensibilização e formação para travar os acidentes com tractores que este ano já provocaram a morte a oito pessoas na região transmontana
Desde o início do ano, as autoridades contabilizaram oito vítimas mortais em acidentes com tractores ocorridos nos distritos de Vila Real e Bragança.
Em igual período perderam a vida duas pessoas em acidentes de viação ocorridos no Itinerário Principal 4 (IP4), que liga os distritos de Amarante, Vila Real e Bragança, naquela que já foi considerada a estrada mais mortífera da região transmontana.
Preocupado com os acidentes com as máquinas agrícolas, o governador civil de Vila Real, António Martinho, disse à Agência Lusa que pretende avançar com uma campanha de sensibilização e formação dirigida aos condutores.
A sinistralidade com estas máquinas agrícolas levou o Governo Civil de Bragança, a lançar, há menos de dois anos, uma campanha de sensibilização e formação.
Esta campanha em Vila Real, que deverá ter início em Setembro, antes da período de os lavradores irem para os campos lavrar, vai «insistir» nos cuidados a ter com a segurança.
É que, segundo o comandante distrital do Centro de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, a maioria dos acidentes acontece por «negligência» por parte de quem conduz.
O responsável referiu que os agricultores optam por retirar os «arcos de Santo António», os designados habitáculos, dos tractores porque estes embatem nas árvores ao lavrar.
Este arco poderia evitar o esmagamento quando as máquinas capotam.
As vítimas são, sobretudo idosos com mais de 70 anos, alguns dos quais revelam já uma deficiência de mobilidade.
Carlos Silva salientou ainda que a maioria das máquinas são utilizadas em propriedades privadas, o que dificulta os trabalhos de fiscalização por parte das autoridades.
António Martinho diz que é preciso incentivar os lavradores a não retirarem o arco de segurança das viaturas e a terem cuidados acrescidos na condução com os tractores de quatro rodas.
Esta campanha poderá ser desenvolvida em colaboração com as autarquias locais, entre câmaras e juntas de freguesia.
Os tractores agrícolas têm feito mais vítimas do Nordeste Transmontano do que os acidentes de viação, com mais de meia centena de mortes contabilizadas em menos de uma década.
Em 2007, morreram esmagados por estas máquinas 10 agricultores no distrito de Bragança e há dois anos 15.
As estatísticas apontam para um desagravamento das consequências nos últimos anos, mas as autoridades continuam a detectar «muita falta de cuidado».
Em 2007, perderam a vida em acidentes no IP4 oito pessoas.
O ano mais negro da história deste itinerário principal foi em 2004, quando morreram 33 pessoas, mais 20 do que em 2003.
Lusa / SOL :right:
Desde o início do ano, as autoridades contabilizaram oito vítimas mortais em acidentes com tractores ocorridos nos distritos de Vila Real e Bragança.
Em igual período perderam a vida duas pessoas em acidentes de viação ocorridos no Itinerário Principal 4 (IP4), que liga os distritos de Amarante, Vila Real e Bragança, naquela que já foi considerada a estrada mais mortífera da região transmontana.
Preocupado com os acidentes com as máquinas agrícolas, o governador civil de Vila Real, António Martinho, disse à Agência Lusa que pretende avançar com uma campanha de sensibilização e formação dirigida aos condutores.
A sinistralidade com estas máquinas agrícolas levou o Governo Civil de Bragança, a lançar, há menos de dois anos, uma campanha de sensibilização e formação.
Esta campanha em Vila Real, que deverá ter início em Setembro, antes da período de os lavradores irem para os campos lavrar, vai «insistir» nos cuidados a ter com a segurança.
É que, segundo o comandante distrital do Centro de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, a maioria dos acidentes acontece por «negligência» por parte de quem conduz.
O responsável referiu que os agricultores optam por retirar os «arcos de Santo António», os designados habitáculos, dos tractores porque estes embatem nas árvores ao lavrar.
Este arco poderia evitar o esmagamento quando as máquinas capotam.
As vítimas são, sobretudo idosos com mais de 70 anos, alguns dos quais revelam já uma deficiência de mobilidade.
Carlos Silva salientou ainda que a maioria das máquinas são utilizadas em propriedades privadas, o que dificulta os trabalhos de fiscalização por parte das autoridades.
António Martinho diz que é preciso incentivar os lavradores a não retirarem o arco de segurança das viaturas e a terem cuidados acrescidos na condução com os tractores de quatro rodas.
Esta campanha poderá ser desenvolvida em colaboração com as autarquias locais, entre câmaras e juntas de freguesia.
Os tractores agrícolas têm feito mais vítimas do Nordeste Transmontano do que os acidentes de viação, com mais de meia centena de mortes contabilizadas em menos de uma década.
Em 2007, morreram esmagados por estas máquinas 10 agricultores no distrito de Bragança e há dois anos 15.
As estatísticas apontam para um desagravamento das consequências nos últimos anos, mas as autoridades continuam a detectar «muita falta de cuidado».
Em 2007, perderam a vida em acidentes no IP4 oito pessoas.
O ano mais negro da história deste itinerário principal foi em 2004, quando morreram 33 pessoas, mais 20 do que em 2003.
Lusa / SOL :right: