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Lisboa, 15 Jul (Lusa) - A Casa dos Bicos, onde o presidente da Câmara de Lisboa propôs que se instale a Fundação Saramago, é «interessante para qualquer português ou europeu dada a sua história», disse hoje a presidente da fundação, comentando a proposta.
Pilar del Rio escusou-se a fazer outros comentários, remetendo para a Câmara, onde o assunto será debatido quarta-feira.
"Não comento pelo respeito que tenho pela Câmara de Lisboa", esclareceu em declarações à Lusa a mulher do Nobel da Literatura português.
A Fundação tem "um futuro maravilhoso e magnífico", augurou, sem adiantar o que, se a fundação se transferir para a Casa dos Bicos, será feito da vivenda que actualmente ocupa na avenida Almirante Gago Coutinho, em Lisboa.
A Câmara de Lisboa discute quarta-feira uma proposta do presidente, António Costa (PS), para a cedência do edifício municipal da Casa dos Bicos para a instalação da Fundação José Saramago, que incluirá a biblioteca do escritor.
O protocolo a celebrar entre a autarquia lisboeta e a Fundação José Saramago prevê a cedência da Casa dos Bicos por um período de dez anos, renovável, disse à Lusa fonte do gabinete do presidente da Câmara.
A Casa dos Bicos poderá albergar a biblioteca do Prémio Nobel da Literatura, composta por vário milhares de exemplares, e disporá de uma loja, espaço para exposições e colóquios.
Caso a Câmara aprove o acordo, o protocolo entre a autarquia e a fundação será celebrado "muito em breve" em Lisboa, "com a presença do próprio escritor".
Depois de António Costa ter proposto a José Saramago a cedência da Casa dos Bicos, prosseguiram negociações entre os vereadores da Cultura, Rosalia Vargas (PS), e Finanças, Cardoso da Silva (PS), e os administradores da fundação, Pilar del Rio e José Sucena.
O edifício, situado no Campo das Cebolas, construído em 1523 por D. Brás de Albuquerque, acolhe actualmente serviços do departamento de Cultura da Câmara.
A autarquia ficará responsável pelas "pequenas obras" necessárias à adaptação das instalações, ficando a fundação encarregue das despesas de funcionamento e responsável por manter as instalações em boas condições.
A Casa dos Bicos, que foi residência do vice-rei da Índia D. Afonso de Albuquerque, sofreu obras de restauro em meados da década de 1980 para acolher um núcleo expositivo integrado na XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, intitulada "Os descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento", em 1983.
NL/ACL.
Lusa/Fim.:right:
Pilar del Rio escusou-se a fazer outros comentários, remetendo para a Câmara, onde o assunto será debatido quarta-feira.
"Não comento pelo respeito que tenho pela Câmara de Lisboa", esclareceu em declarações à Lusa a mulher do Nobel da Literatura português.
A Fundação tem "um futuro maravilhoso e magnífico", augurou, sem adiantar o que, se a fundação se transferir para a Casa dos Bicos, será feito da vivenda que actualmente ocupa na avenida Almirante Gago Coutinho, em Lisboa.
A Câmara de Lisboa discute quarta-feira uma proposta do presidente, António Costa (PS), para a cedência do edifício municipal da Casa dos Bicos para a instalação da Fundação José Saramago, que incluirá a biblioteca do escritor.
O protocolo a celebrar entre a autarquia lisboeta e a Fundação José Saramago prevê a cedência da Casa dos Bicos por um período de dez anos, renovável, disse à Lusa fonte do gabinete do presidente da Câmara.
A Casa dos Bicos poderá albergar a biblioteca do Prémio Nobel da Literatura, composta por vário milhares de exemplares, e disporá de uma loja, espaço para exposições e colóquios.
Caso a Câmara aprove o acordo, o protocolo entre a autarquia e a fundação será celebrado "muito em breve" em Lisboa, "com a presença do próprio escritor".
Depois de António Costa ter proposto a José Saramago a cedência da Casa dos Bicos, prosseguiram negociações entre os vereadores da Cultura, Rosalia Vargas (PS), e Finanças, Cardoso da Silva (PS), e os administradores da fundação, Pilar del Rio e José Sucena.
O edifício, situado no Campo das Cebolas, construído em 1523 por D. Brás de Albuquerque, acolhe actualmente serviços do departamento de Cultura da Câmara.
A autarquia ficará responsável pelas "pequenas obras" necessárias à adaptação das instalações, ficando a fundação encarregue das despesas de funcionamento e responsável por manter as instalações em boas condições.
A Casa dos Bicos, que foi residência do vice-rei da Índia D. Afonso de Albuquerque, sofreu obras de restauro em meados da década de 1980 para acolher um núcleo expositivo integrado na XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura, intitulada "Os descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento", em 1983.
NL/ACL.
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