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Coimbra: Finalistas de medicina boicotam exame parcelar e exigem abolição da prova fi

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Fev 4, 2008
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Os alunos finalistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) exigiram hoje a abolição do exame final do 6º Ano da licenciatura, avaliação que consideram "redundante, excessiva e desnecessária".

Numa concentração, em silêncio, na entrada principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), a maioria dos 230 estudantes naquela situação voltaram a criticar a prova final do curso de medicina da FMUC.

Segue-se, durante a tarde, o anunciado boicote ao quinto exame teórico parcelar, agendado para hoje, após os alunos terem recusado realizar as anteriores quatro provas parcelares, "sempre com adesões de 100 por cento", disse à agência Lusa Fernando Correia, representante dos alunos.

Fernando Correia estimou que os 230 finalistas voltem hoje, "na totalidade", a não realizar as provas teóricas.

Os finalistas prevêem ainda um boicote ao exame teórico final, marcado para 22 de Julho, dia em que vão efectuar uma segunda concentração silenciosa.

Em anos anteriores, os alunos do sexto ano médico da Universidade de Coimbra já tinham reclamado, sem sucesso, a abolição do exame final, que constitui, no seu entender, "uma avaliação redundante, excessiva e desnecessária".

"Os alunos são, no decurso de cada uma das cinco valências que compõem o sexto ano, avaliados quer continuamente, por um tutor, quer através de relatórios de estágio, histórias clínicas, apresentações orais e até trabalhos de investigação", referem numa exposição enviada, na semana passada, ao Ministério da Saúde, Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Ordem dos Médicos e outras entidades.

O exame final, alegam, "versa sobre matérias já avaliadas, quer durante os cinco primeiros anos da licenciatura, quer no decurso do sexto ano".

"Sendo o sexto ano um ano profissionalizante, é francamente excessiva a atribuição, a uma avaliação teórica, de um factor de ponderação de trinta por cento na nota final do referido ano", lê-se no documento.

Por outro lado, "a inexistência, a nível nacional, de um modelo de avaliação uniforme no que respeita ao sexto ano traduz-se numa clara desvantagem dos alunos de Coimbra em relação a alguns alunos de outras faculdades, devido a uma grande carga horária e à obrigatoriedade de realização do exame final", afirmam os futuros médicos.

Referem que o exame final realiza-se "pouco depois do final do período de estágio do sexto ano, encurtando ainda mais o tempo de estudo para o exame de acesso ao internato médico (EAIM), que passou a ser realizado, desde o ano lectivo de 2006/2007, na segunda quinzena de Novembro.

Os alunos contestam, igualmente, o facto de "o exame final do sexto ano versar sobre matérias que não são avaliadas no EAIM".

Não foi possível à agência Lusa obter, até ao momento, uma reacção dos órgãos de gestão da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

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