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Brasil: Livro "1808", de Laurentino Gomes, vence prémio da Academia Brasileira de Letras
São Paulo, Brasil, 15 Jul (Lusa) - O livro "1808", resultado de uma investigação de dez anos do jornalista brasileiro Laurentino Gomes, venceu o prémio "Ensaio, Crítica e História Literária" da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O livro, já publicado em Portugal, é desde Setembro do ano passado um dos mais vendidos no Brasil na categoria não-ficção. O prémio será entregue ao autor no dia 17 de Julho, no Rio de Janeiro.
Já com sete edições em Portugal e um total de 320 mil exemplares, a obra narra em tom jornalístico a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro há 200 anos.
"Os resultados foram muito além do que eu imaginava e esperava. Sinal de que os leitores estão adorando o que escrevi. O que mais eu poderia desejar?", disse recentemente Laurentino Gomes à Agência Lusa.
O livro é dividido em 28 capítulos, com um total de 414 páginas e 36 ilustrações de cronistas e pintores da época, como Debret, Rugendas, Henderson e Chamberlain.
"1808" inclui igualmente um mapa da viagem de D. João VI e uma "linha do tempo" com os principais acontecimentos no Brasil e no mundo entre a Revolução Francesa e a independência brasileira.
A editora "Livros d`Hoje" publica esta semana, em Portugal, a versão juvenil da obra, "1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil", com 144 páginas e ilustrado com aguarelas da artista plástica brasileira Rita Bromberg Brugger.
As informações do livro original foram condensadas e, sempre que necessário, reordenadas para facilitar a compreensão dos leitores mais jovens, com a preservação dos detalhes fundamentais da história.
A ideia de escrever sobre os 200 anos da fuga de D. João VI surgiu quando Laurentino Gomes era editor executivo da Revista Veja, em São Paulo, em 1997.
Na época, a revista encomendou ao jornalista uma série de "especiais" históricos, que seriam distribuídos como brinde pelos seus assinantes e compradores.
Nos últimos 10 anos, o jornalista leu mais de 150 livros sobre o tema em diversas locais, como a Biblioteca Nacional da Ajuda, em Lisboa, a Biblioteca Thomas Jefferson do Congresso norte-americano, em Washington, e a Biblioteca Mindlin, em São Paulo.
Escrito numa linguagem acessível, "1808" resgata a história da Corte portuguesa no Brasil e devolve os seus protagonistas "à dimensão mais correcta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás".
Jornalista com mais de 30 anos de experiência, Laurentino Gomes já trabalhou como repórter e editor de alguns dos principais jornais e revistas do Brasil, como O Estado de São Paulo e a Veja.
Actualmente, dirige uma unidade da Editora Abril, responsável pela publicação de 23 títulos, entre eles as revistas Casa Claudia, Quatro Rodas, Playboy, National Geographic e Viagem e Turismo.
MAN.
Lusa/Fim.
São Paulo, Brasil, 15 Jul (Lusa) - O livro "1808", resultado de uma investigação de dez anos do jornalista brasileiro Laurentino Gomes, venceu o prémio "Ensaio, Crítica e História Literária" da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O livro, já publicado em Portugal, é desde Setembro do ano passado um dos mais vendidos no Brasil na categoria não-ficção. O prémio será entregue ao autor no dia 17 de Julho, no Rio de Janeiro.
Já com sete edições em Portugal e um total de 320 mil exemplares, a obra narra em tom jornalístico a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro há 200 anos.
"Os resultados foram muito além do que eu imaginava e esperava. Sinal de que os leitores estão adorando o que escrevi. O que mais eu poderia desejar?", disse recentemente Laurentino Gomes à Agência Lusa.
O livro é dividido em 28 capítulos, com um total de 414 páginas e 36 ilustrações de cronistas e pintores da época, como Debret, Rugendas, Henderson e Chamberlain.
"1808" inclui igualmente um mapa da viagem de D. João VI e uma "linha do tempo" com os principais acontecimentos no Brasil e no mundo entre a Revolução Francesa e a independência brasileira.
A editora "Livros d`Hoje" publica esta semana, em Portugal, a versão juvenil da obra, "1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil", com 144 páginas e ilustrado com aguarelas da artista plástica brasileira Rita Bromberg Brugger.
As informações do livro original foram condensadas e, sempre que necessário, reordenadas para facilitar a compreensão dos leitores mais jovens, com a preservação dos detalhes fundamentais da história.
A ideia de escrever sobre os 200 anos da fuga de D. João VI surgiu quando Laurentino Gomes era editor executivo da Revista Veja, em São Paulo, em 1997.
Na época, a revista encomendou ao jornalista uma série de "especiais" históricos, que seriam distribuídos como brinde pelos seus assinantes e compradores.
Nos últimos 10 anos, o jornalista leu mais de 150 livros sobre o tema em diversas locais, como a Biblioteca Nacional da Ajuda, em Lisboa, a Biblioteca Thomas Jefferson do Congresso norte-americano, em Washington, e a Biblioteca Mindlin, em São Paulo.
Escrito numa linguagem acessível, "1808" resgata a história da Corte portuguesa no Brasil e devolve os seus protagonistas "à dimensão mais correcta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás".
Jornalista com mais de 30 anos de experiência, Laurentino Gomes já trabalhou como repórter e editor de alguns dos principais jornais e revistas do Brasil, como O Estado de São Paulo e a Veja.
Actualmente, dirige uma unidade da Editora Abril, responsável pela publicação de 23 títulos, entre eles as revistas Casa Claudia, Quatro Rodas, Playboy, National Geographic e Viagem e Turismo.
MAN.
Lusa/Fim.