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Sines: "Pequeno" derrame de crude no terminal petroleiro, maior parte já removida
Sines, Setúbal, 15 Jul (Lusa) - Perto de dois mil litros de crude estão a ser removidos no porto de Sines, na sequência de um "pequeno" derrame ocorrido segunda-feira no terminal de granéis líquidos, disse hoje à agência Lusa fonte da administração portuária.
"Cerca das 11:00 de segunda-feira, no posto 2 do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines, aquando da preparação para uma operação de descarga, ocorreu um pequeno derrame de crude junto ao citado posto que se estima em dois mil litros", indicou a Administração do Porto de Sines (APS).
A maior parte do crude derramado já foi recolhida, no decorrer das operações de recuperação de produto postas em prática pelo porto.
"Já foram recolhidos, pelos diversos meios, cerca de 1.500 litros do produto derramado, continuando a decorrer as operações tendo em vista a sua recuperação", refere a administração portuária.
Após o derrame, foram accionadas e montadas "de imediato" barreiras de protecção especiais em volta do posto e iniciadas as acções de recuperação do produto, com o recurso a bombas, recuperadores terrestres e embarcações específicas para o efeito, propriedade da APS.
Fora da área do terminal petroleiro, foram ainda detectadas durante a última noite "pequenas manchas do produto", que começaram a ser recolhidas pelas mesmas embarcações e cujos trabalhos ainda decorrem.
"As operações só terminarão quando tudo tiver sido recuperado, tarefa que tem sido dificultada pelo nevoeiro", explicou a administração do Porto.
A administração portuária iniciou, entretanto, um processo de averiguações para apurar as causas do derrame.
O incidente já motivou o levantamento de um "auto de poluição" por parte da Capitania do Porto de Sines.
Vários barcos de pesca costeiros foram afectados pelo derrame e alguns proprietários "tencionam dar participação" do caso, segundo fonte da associação de armadores.
"Já tivemos um associado da pesca artesanal a queixar-se de que o casco do barco ficou com crude agarrado e temos eco de várias embarcações que ficaram danificadas pelo mesmo motivo", informou Filipa Faria, secretária-geral da Associação de Armadores local.
Filipa Faria mostrou-se "preocupada" com os efeitos do derrame, alegando que "é sempre nefasto para o meio ambiente e para a pesca".
Confrontada com a situação, a APS já garantiu que aceitará as reclamações apresentadas, ressarcindo os armadores em que se comprove terem sido lesados pela passagem das suas embarcações por cima do crude derramado.
RE.
Lusa/Fim
Sines, Setúbal, 15 Jul (Lusa) - Perto de dois mil litros de crude estão a ser removidos no porto de Sines, na sequência de um "pequeno" derrame ocorrido segunda-feira no terminal de granéis líquidos, disse hoje à agência Lusa fonte da administração portuária.
"Cerca das 11:00 de segunda-feira, no posto 2 do Terminal de Granéis Líquidos do Porto de Sines, aquando da preparação para uma operação de descarga, ocorreu um pequeno derrame de crude junto ao citado posto que se estima em dois mil litros", indicou a Administração do Porto de Sines (APS).
A maior parte do crude derramado já foi recolhida, no decorrer das operações de recuperação de produto postas em prática pelo porto.
"Já foram recolhidos, pelos diversos meios, cerca de 1.500 litros do produto derramado, continuando a decorrer as operações tendo em vista a sua recuperação", refere a administração portuária.
Após o derrame, foram accionadas e montadas "de imediato" barreiras de protecção especiais em volta do posto e iniciadas as acções de recuperação do produto, com o recurso a bombas, recuperadores terrestres e embarcações específicas para o efeito, propriedade da APS.
Fora da área do terminal petroleiro, foram ainda detectadas durante a última noite "pequenas manchas do produto", que começaram a ser recolhidas pelas mesmas embarcações e cujos trabalhos ainda decorrem.
"As operações só terminarão quando tudo tiver sido recuperado, tarefa que tem sido dificultada pelo nevoeiro", explicou a administração do Porto.
A administração portuária iniciou, entretanto, um processo de averiguações para apurar as causas do derrame.
O incidente já motivou o levantamento de um "auto de poluição" por parte da Capitania do Porto de Sines.
Vários barcos de pesca costeiros foram afectados pelo derrame e alguns proprietários "tencionam dar participação" do caso, segundo fonte da associação de armadores.
"Já tivemos um associado da pesca artesanal a queixar-se de que o casco do barco ficou com crude agarrado e temos eco de várias embarcações que ficaram danificadas pelo mesmo motivo", informou Filipa Faria, secretária-geral da Associação de Armadores local.
Filipa Faria mostrou-se "preocupada" com os efeitos do derrame, alegando que "é sempre nefasto para o meio ambiente e para a pesca".
Confrontada com a situação, a APS já garantiu que aceitará as reclamações apresentadas, ressarcindo os armadores em que se comprove terem sido lesados pela passagem das suas embarcações por cima do crude derramado.
RE.
Lusa/Fim