entrevista a David Adair ( cientista espacial Norte-Americano) num programa radiofónico com Art Bell.
David Adair , cientista espacial norte-americano, em 1997 participa numa reunião sobre a Area51.
Lançou o livro "America's fall from Space" (A queda da America do Espaço) . Perito em tecnologia espacial
e presta consultoria a emrpesas por todo o mundo. David numa entrevista radiofonica a Art Bell relata a sua
experiência na Area 51.
Devido á grande quantidade de paginas (mais de 30) coloco apenas as partes mais importantes.
Vou adapatar o texto Para Português Europeu, resumir partes do texto e ilustrar com imagens, para sua comodiadade e melhor
compreensão lendo partes resumidas e observando ilustrações de algumas coisas.
(Silvio).
Resumindo: David produzia foguetes. Ele mora lá perto, em Pahrump, Nevada.
David fala da transferência de tecnologia extraterrestre ( recuperada no incidente Roswell) posteriormente adaptada para
tecnologia humana, por engenharia reversa. Ele dá alguns exemplos: telemóvel (celular) ,antigravidade, microondas , etc.
Ao todo diz que já foram adaptadas 75 mil transferências do programa de tecnologia espacial para aplicações comerciais.
Isso explica como nos ultimos 50 anos demos grandes avanços quânticos tecnologicamente, e analisando a biografia de arquivos da Nasa ele descobriu que a maioria de fonte dessa tecnologia estava marcada como : origem "desconhecido".
Repare como agora surge a antigravidade, ( há muito conhecida pela Nasa) a Boeing está desenvolvendo antigravidade também, repare como os cientistas já produziram teletransportação, e muito mais...
David diz que não falta muito para a Inteligência Artificial, que será aplicada acomputadores, e máquinas inteligentes que
teriam capacidade de se auto-recuperar, auto-construir, evoluir.
Ele diz que nos laboratórios académicos como Georgia Tech , perto donde mora, já trabalham nessa tecnologia para aplicar
aos computadores do sistema de defesa aerea "Guerra das estrelas", esse sistema de defesa que george w. Bush mencionou
quando foi eleito.
Acidente com o Vaivém Challenger:
David estava na plataforma quando lançaram o vaivem, ele estava envolvido num projecto de estudo de microgravidade, esse
projecto ia no Challenger, ele ficou muito decepcionado porque a Nasa sabia que iria ocorrer um problema, negligência e
corrupção na Nasa fizeram-no afastar-se da agência.
David afirma que a Nasa sabia com 9 meses de antecedência que o vaivém tinha um fracasso nos anéis, morreram 7 astronautas.!
Repare isso faz lembrar o acidente recente com o vaivém Columbia, novamente a Nasa tinha conhecimento das
deficiências do vaivém, e ainda assim enviou-o para o espaço sem manutenção. Não acha suspeito!??
Continuando ,eles tinham trazido os SRBs (sigla em inglês de impulsores sólidos de foguete) que apresentavam marcas de queimadura na parte de baixo das laterais; já estavam queimando.
A primeira coisa que a NASA disse que fizesse Morton- Thiokol foi reduzir o peso dos SRBs.
Reduzindo a densidade original das paredes à metade, retirando os suportes de reforço e colocando um propulsor de desempenho superior. Fizeram isso para conseguir maior propulsão, cobrando menos por quilo de carga útil e sendo muito mais competitivos.
Trata-se de uma receita para desastre absoluto. Mas eles foram em frente e fizeram isso. A razão pelo que a Nasa fez isso foi por estarem sob tremenda pressão política. Há muita política no meio desse programa.
O vaivém tinha mais de 20 anos de idade, e problemas técnicos , mas a Nasa enviou-o para o espaço! Morreram sete astronautas, tal como ocorreu com o vaivem Columbia, não acha suspeito!?
Outra coisa grave, devido a cortes de orçamento a Nasa retirou do vaivem os acentos com capacidade de se ejectarem.
Area51:
David mora em Pahrump, Nevada, perto da Area51. Proximo dele há uma associação de veteranos de Guerra, todas as
manhãs por volta das 4h30 ele vê chegar os 5 ou 6 autocarros brancos que levam os trabalhadores da area51.
Um dos foguetes que ele produziu, um com motor de fusão-retenção electromagnética ( Com os aceleradores de partícula pode-se fazer colidir átomos de deutério e de trítio) esse foi cair na Area 51 ( veja mais á frente).
O professor de ciências dele, do 2º grau, mostra o trabalho matemático dele a alguns colegas da Universidade Estadual de Ohio.
Remetaram o trabalho a Cambridge, Inglaterra, para um homem chamado Stephen Hawking.
Hawking olha o trabalho e acha interessante, três semanas depois David é levado ao estado de Ohio durante as férias de verão para conhecer algumas pessoas. ( em 1969).
David Adair e Stephen Hawking começaram então a trabalhar em conjunto as formulas matemáticas.
Um deputado local chamado John Ashbrook, com um grupo de pessoas interessaram-se no projecto de David e ele decidiu
financiar David com uma grande quantia de dinheiro, na época David tinha apenas16 anos, e era já um crâneo.
Mais tarde juntou-se ao trabalho um general reformado chamado Curtis LeMay.
Acabaram indo para a Base Aérea Wright-Pastterson em Dayton, Ohio, carregando o foguete num Starlift C-141 e lá foram para White Sands, no Novo México.
Algumas pessoas avisaram David que ele estava entrando em áreas perigosas, que pessoas perigosas estavam se interessando
no projecto dele de desenvolvimento de foguetes.
A 20 de junho de 1971, David tem 17 anos, conhece o Dr. Arthur Rudolph, projectista senior chefe, arquitecto chefe, dos motores Saturno V do programa Apollo.
O Dr Rudolph vê , interessado, o foguete do David, e David diz-lhe que esse motor tem 10 mil vezes mais potencia que os
motores F-1 que o Dr havia produzido para o Saturn V.
Lançam o foguete e ficam pasmados.
Antes de ir-se embora, Rudolph insistiu que David mudasse as coordenadas da trajectória de modo que descesse 1.055 Kilómetros a noroeste donde estavam, cerca de 193 kilómetros ao norte de Las Vegas, numa região chamada Groom Lake.
Assim fez David, e quando foi confirmado que o motor aterrou lá em Groom Lake, David foi com todos eles no avião DC-9.
Chegaram então á famosa "Arsa 51" , há ali 3.048 metros de pista com pistas para taxiamento interligadas e uma base da Força Aérea com cerca de 16.997 hectares, e não aparecem em nenhum dos mapas.
David foi numa espécie de carrinho de campo de golfe, com mais homens, foram ver o seu foguete que havia caído ali.
Na AREA 51.
Foram em direcção a um Hangar.
Veja a descrição pelas palavras de David :
Quando entramos vimos que tinha o tamanho de quatro campos de futebol, formando um quadrado. Estamos lá sentados e não passa de um hangar vazio. Estão me mostrando um hangar vazio! Estamos sentados lá e ninguém diz nada. Então as luzes ascendem-se . Parecem as velhas luzes das salas de interrogatórios policiais, elas começam a piscar.
Então do chão saíram correntinhas que foramaram um tipo de anteparo. Elas atravessaram as áreas de porta, até as pequenas...vocês já viram, num porta-aviões quando um elevador desce no convés do hangar, aquelas correntinhas que saem do chão? Era isso que essa coisa tinha; todas essas coisas apareceram. Eu nunca tinha visto aquilo e pensei, uaua maravilha!. Para que será que servem? Naquele exacto momento todo o chão desta coisa gigante começa a mover-se embaixo de nós.
É um elevador e estamos descendo.
Obviamente, dei uma vista por lá e havia roscas imensas como a rosca usada para girar o batom.
Eu estava olhando as roscas. São imensas. Seu diâmetro deve ter o tamanho de um semi-reboque. São gigantescos e há 12 deles. Estão abaixando o chão e estamos descendo bem depressa.
O chão deve pesar centenas de toneladas. Roscas deste tipo podem suportar cargas tremendas. Então, seja lá o que for que eles deslocam nesta coisa é bem pesado.
Então nós descemos, acho que uns 60 metros. Descemos e o chão nivela-se e eis que surge compartimento de hangar lá embaixo.
É tão imenso. Parece a abóbada de arco-íris, mas a parede é tipo...elas realmente não se curvam , afilam-se num ângulo ablíquo. Todos os laboratórios, oficinas e unidades de trabalho foram construídos dentro desta montanha, na sua parte inferior, de forma que as unidades centrais são abertas, totalmente desimpedidas.
Parece igualzinho ao filme Independence Day. Lembram quando levaram o presidente e coisa e tal e todo mundo foi para a área 51 ? Certo. Quem fez aquele filme conseguiu que alguém falasse como eram as coisas lá, pois algumas coisa estavam correctas.
A iluminação era uma iluminação indirecta iridescente. Realmente não consegui ver onde ficavam as fontes de luz, só vi que eram como painéis correndo ao longo de todo o sistema do telhado.
Descemos num compartimento imenso. Parecia estender-se indefinidamente.
Seria possível estacionar três, quatro ou meia dúzia de 757s (avião Boeing 747) lá embaixo, sem que eles ficassem no caminho de alguma coisa. Quero dizer, esta coisa era realmente enorme.
Estávamos no carrinho de golfe, e quando nos nivelamos ao chão, o carrinho partiu e descemos por uma área de hangar . Todas as portas de unidades de oficina estavam fechadas quando passei ali, então realmente não vi nada, a não ser duas interessantes aeronaves.
Vi um SR-71 pousado lá. O XB-70 estava lá. (Havia dois deles construídos. Um caiu e o outro se encontra agora no museu de Wright- Patterson.) Um deles estava pousado lá.
Havia mais duas aeronaves experimentais que simplesmente não reconheci. Pareciam uma lágrima; a parte dianteira, rombuda da lágrima, seria a secção dianteira que se deslocaria para frente pelo ar.
Realmente nunca vi nada como aquilo.
Descemos por ali e quando chegámos a um grande conjunto de portas - Parecia uma área de unidades de trabalho -
eles saíram, giraram um botão e a coisa destrancou-se e a porta abriu deslizando. Pensei, Bem, isto vai ser interessante.
Acho que seja lá o que quiserem me mostrar aqui.
Então, nós entramos e assim que a porta se abriu as luzes acenderam-se automaticamente.
Era a forma pela qual a sala estava iluminada que era realmente interessante. As luzes percorriam toda a extensão da sala, formando um arco tipo arco-íris. O melhor modo de descrever isso, de forma que vocês possam relacionar com algo - uma cabina para pintura de carros. Não há projecção de sombras, sabem, numa cabina de pintura.
Quando se está pintando um carro e houver uma sombra, pode-se riscar a pintura sem ver.
Essa sala estava iluminada da mesma forma. Não havia sombras em nenhum lugar do chão. Pensei, isso é interessante.
Então havia essa coisa grande , sei lá o que era, pousada numa enorme mesa tipo plataforma, que parecia ter aproximadamente o tamanho (debaixo das lonas) de um autocarro escolar ou um autocarro Greyhound (comparável ao Cometa). Dentro do meu foguete, o meu motor tem aproximadamente o tamanho de uma bola de futebol.
Quando retiraram as lonas, surge uma coisa que é uma cópia de meu motor, mas do tamanho de um autocarro escolar.
É um motor.!
Eu estava impressionadíssimo e meio decepcionado. Pensei estar na vanguarda com o motor, mas obviamente não era o caso. Então retiraram tudo e pediram-me que desse um vista no motor.
Eu disse: "Meu Deus, isso é fantástico. Olha só o tamanho desta coisa!"
Eles disseram: "Temos alguns problemas com ele, e queremos saber se você poderia nos dar algumas dicas sobre certas coisas."
Comecei a pensar e disse: "Bem, é este o motor?" Resposta: "Ah, é. Nosso pessoal vem trabalhando nele. Mas o pessoal que trabalha nele está em outro lugar neste momento. Gostaríamos apenas de ouvir sua opinião."
E eu digo: Tem alguma coisa errada nesta cena.
Então perguntei-lhes : "Vocês sabem, neste momento estamos nos aprontando para lançar a Apolo 14. Estamos em 20 de junho de 1971. Por que Cabo Canaveral só tem um motor a combustível líquido enquanto vocês, caras, têm esta coisa?" Eles responderam: "Bem, ainda temos uns problemas com ele. Você realmente quer ajudar seu país, não quer, filho?"
E eu disse: "Quero sim, senhor." Eu só estava fingindo, vocês sabem, "Sim, senhor, ficaria contente em ajudar meu país." Então eles disseram: "Óptimo. Por que não dá um vista nesta coisa?"
Vou até o motor e a primeira coisa que noto, que é realmente estranha, é que há uma sombra no motor. Não há sombras em nenhum lugar no chão, então como pode haver uma sombra no motor? É a minha silhueta, então afasto-me do motor e ela desaparece. Eu aproximo-me mais e ela fica bem definida.
Pensei, que interessante, e afasto-me. Disse ao sujeito: "Preciso subir esta coisa para dar uma vista de olhos."
E ele disse: "Óptimo, mas tenha cuidado."
Essa coisa estava coberta de marcas! Parecia uma mistura de hieróglifos e do sistema alfanumérico. Mas algumas marcas, diversos emblemas, pareciam cartas de baralho. Já viram cartas de paus e de copas? Havia emblemas parecidos com esses naipes.
De qualquer maneira, pus as mãos nesta coisa e lá estão uns painéis externos que, acho são como telas de arrefecimento - os fluxos de força eram completamente diferentes (entre o motor dele e este aqui) a maneira como eles fixaram o trajecto dos activadores de plasma. Então, quando pus as mãos nestes painéis, que eram quase translúcidos, no minuto em que as minhas mãos pousaram no metal (de algum modo era possível ver através desses painéis), dava para ver verdadeiros redemoinhos nítidos de energia saindo de onde quer que a minha pele tocasse o metal e saindo através do metal.
Então retiro as mãos e os redemoinhos param. Ponho de volta as mãos no metal e podem ver-se os redemoinhos novamente. Pensei: Uau, liga de reconhecimento de calor! Caramba! Eu não sabia que já tínhamos aquilo. Bem, acho que não tínhamos. Já sabia antes mesmo de me aproximar que essa coisa simplesmente não é nossa.
Não é deles também, ou seja, dos soviéticos. É outra coisa. E não me estão contando toda a história sobre ela.
O meu motor era praticamente uma cópia menor daquilo.
Agora entendo por que eu estava na Área 51.
Tecnologia simbiótica:
Esta coisa não tem nenhum fio. A razão de não ter fio nenhum? Há algo estranho nessa coisa toda - eis estes pequenos tubos parecidos com tubos de fibra, mas há um líquido dentro deles. Eles estão caindo em forma de cascata por toda esta coisa, e bem no topo há um grande tronco central. Estou pensando, Isto parece bem familiar. Conheço este padrão - é uma estrutura cerebral central com as fibras nervosas saindo dela e formando uma cascata. Toda a tubulação parecia um grande padrão de onda cerebral. É o circuito!
Comecei a me virar e lhes dizer algo. Passaram fazer-me perguntas básicas. Finalmente, cansei-me daquilo e disse: "Temos uma expressão, lá na minha terra, no Sul. Esta coisa não é destas bandas, não é rapazes?"
Eles estão olhando um para o outro e eu disse: "Façamos algumas suposições. Isto é um motor. Veio de uma nave. Onde está a nave? Se existe uma nave, onde estão os ocupantes? Meu Deus, eu gostaria de tratar com essa gente!"
Então eles ficaram irritados . Os dois sujeitos que andaram levando-me de um lado para o outro feito um boneco estão subindo para me tirar de lá. Eu digo: "Calma, estou descendo."
Desço e bem onde estou descendo - a essa altura estou realmente furioso e as minhas mãos estão sobre os painéis translúcidos. Não há mais os lindos pequenos redemoinhos. Estou realmente furioso com a situação. Estou apenas percebendo um monte de coisas. Eis uma tecnologia que é tão avançada e está sendo mantida secreta.
Ninguém tem o direito de esconder de todos este tipo de conhecimento.
Se está guardado lá avariado, ainda é uma coisa impressionante de se ver - quero dizer, comprova que não estamos sós.
E aqui eles estão mentindo. Estou realmente decepcionado, sabem. Era realmente verdade que eu amo o país e o povo.
Mas neste momento não estou feliz com o governo.
Descendo do motor, estou chateado, e quando ponho novamente as mãos na mesma área onde estavam os lindos pequenos redemoinhos, agora eles pareciam um furacão ou um tornado rasgando a liga.
Ocorreu-me na hora: Deus, não é um liga sensível ao calor. Está captando outra coisa. Está captando ondas mentais. Este motor é um motor simbiótico!
Estava respondendo ao que eu estava pensando.
Compreendi. Oh, meu Deus, esta coisa é um motor simbiótico! Soube na mesma hora que não era nosso.
Qual a ordem de ignição dessa coisa? Eis como funciona: quando um piloto se afivela a essa coisa, ou pode ser um integrante da tripulação, ela poderia ser uma entidade sensível por si própria. O piloto ou tripulação prender-se-iam a ele e misturariam
as suas ondas mentais com este motor.
Esse é o circuito de ignição. É por isso que eles não conseguiram achar nenhum circuito de ignição nessa coisa.
O perambular da tripulação activa os circuitos. A tripulação é como os fios da vela de ignição de um motor.
Meu Deus, o piloto e a tripulação fundem-se à nave! Na engenharia aerodinâmica este é nosso sonho orgástico.
Seria irreal conseguir atingir aquela tecnologia!
Na verdade, mesmo lá no mundo convencional eles estão trabalhando nisso, não é?
Então levaram-me no carrinho de golfe e fomos embora. Trancaram as portas e ía-mos para os elevadores. As coisas vão de mal a pior neste momento porque oiço-os falando. Estão muito chateados. Dizem: "Bem, ele não nos está ajudando neste momento. Parece que não é um dos nossos." Pensam que não estou escutando. Estou pensando no que acabei de ver, mas ouço-os falar uma frase - foi a primeira vez que a ouvi: "Precisamos atacar primeiro."
Sabem o que estava acontecendo naquele momento com a América? Acabáramos de apavorar o Camboja com um bombardeio. Eles sequer estavam em guerra connosco. Estávamos enterrados até o pescoço na guerra com o Vietname.
O general Westmoreland acabara de pedir ataques nucleares cirúrgicos porque estão chutando o traseiro dele por todo o campo de batalha. A União Soviética tem fornecido armas ao Camboja e acabamos de bombardeá-lo. Isso transtornou-os. Disseram que se Westmoreland disparasse uma rama nuclear, eles revidariam com uma ampla guerra termonuclear global no planeta. Creiam-me, o Kremlim não estava fazendo bluff naquele momento, nem a nossa gente do Pentágono. A única razão por que não se atacaram foi o programa MAD - Mutual Assured Destruction (Destruição Mútua Garantida).
Bem, o único modo de sair vitorioso do MAD é atacar primeiro. Pegue este motor de foguete, carregue-o com ogivas de combate, coloque-os num submarino, estacione-o ao largo da Sibéria, e a única coisa que os soviéticos verão serão clarões brancos, nem um sinalzinho no ecran. Não podem retaliar. Eles vão-se. Então você retira as bases militares chave e centros populacionais - e você matou cerca de meio milhão de pessoas num dia. você também teria de viajar e matar mais alguém no mesmo dia - na China.
Então estou lá sentado pensando, aproximadamente dois biliões morreriam neste conflito se eles atacarem primeiro. Não posso fazer isto, então tenho de destruir meu motor. E foi exatamente o que fiz.
David destrói o motor:
Chegámos ao compartimento da hangar e quando saímos, aquela coisa parecida com carrinho de golfe e Rudolph estavam lá, Dr. Rudolph. Simplesmente comecei a criticá-lo com tudo e gritar com ele. Estou realmente chateado.
Eu disse: "Quero ver meu foguete. Vocês, caras, vão tirar o meu foguete de mim? Nem consegui vê-lo. Trabalhei tanto." Não paro de gritar. Então Rudolph diz aos dois sargentos: "Levem-no para ver esse foguete" só para se livrar de mim.
Estou encostado na porta do hangar e alcancei com a palma da mão a roda da porta. Sabem o que havia naquela roda? Graxa de grafita. Pus um pouco de graxa de grafita na palma da mão e eles levaram-me para ver o meu foguete. Desço e deslizo a porta abrindo-a e digo aos sujeitos: "Vou verificar se esta coisa não tem vazamento de combustível." Então eu estava verificando, mas o que eu fiz, na verdade, foi colocar a mão, lambuzar de graxa as câmaras do acelerador de partículas, fechar a porta e conectar os aceleradores de partículas.
Se houver algum físico por aí, o que acontece quando o deutério se mistura com grafita? Ocorrerá uma implosão de reacção em cadeia horrenda. Tenho 60 segundos antes da conexão dos aceleradores, e simplesmente faço o motor passar rolando pelos guardas, "Esta coisa tem vazamento de combustível! Vai explodir. Temos de correr para nos salvar."
Entrámos no carrinho de golfe e estamos saindo. Eles perguntam: " A que distância temos de ir?" Respondo: "Não sei." (Ri) E não sabia mesmo.
Bem, corremos cerca de 400 metros e ele explodiu, abrindo um buraco mais ou menos do tamanho de um campo de futebol. Não sobrou nada. Acabou-se. Era tão frustrante porque este motor é muito mais do que simplesmente um motor de foguete. Vou explicar o que estas coisas fazem. Não é projectado para ser lançado da Terra para o espaço. É projectado para ser lançado da órbita da Terra para o espaço. Trata-se do princípio que empregamos nas leis newtonianas - para toda a acção há uma reacção igual e contrária no espaço.
Então o material de uma reacção de fusão está saindo do impulso específico desta coisa, o seu orifício. É a velocidade de deslocamento da matéria numa reacção de hidrogénio: 300491,27 Km por segundo, chamada velocidade da luz.
Em apenas alguns minutos esse deslocamento igualará a velocidade de empuxo de saída, o que significa que temos capacidade de velocidade da luz em 20 de junho de 1971.
Então, fim da linha. Voltamos ao hangar. Rudolph pergunta: "o que aconteceu?" O guarda respondeu: "Bem, ele disse que havia um vazamento de combustível."
Bem, Rudolph (quero apenas mostrar-vos como ele é astuto) vem e olha-me. Estava olhando bem de perto, e agarra minha mão e a olha e vê a graxa. Ele sabe. Pensei, oh-oh. Rudolph olha-me bem nos olhos com aqueles olhos azuis frios e diz: "Você vai ficar aqui pelo resto da vida! Tranquem-no!" E foi o que fizeram.
Eles trancaram-me. Na cadeia na Área 51
Num quarto sem janelas com só uma porta. Fiquei lá horas. Então, finalmente, há um grande tumulto no corredor. Não sei a quanto tempo estava lá - acho que seis ou sete horas, talvez oito. Finalmente a porta do corredor abre-se e aparece uma silhueta grande de um sujeito com um charuto na boca - Curtis LeMay.
LeMay veio da Base da Força Aérea de Wright- Patterson. Quando me perdeu de vista em White Sands, então enrtendeu tudo. Pressionou algumas pessoas para descobrir onde o foguete fora descarregado. Então ele aparece e , se não fosse LeMay, eu provavelmente estaria num filme Independence Day com Brent Spiner...
LeMay levou-me para casa. Vocês têm de entender quem é LeMay. Ele é o ex-chefe do SAC - Strategic Air Command - Comando Aéreo Estratégico. Groom Lake está sob jurisdição de Wright- Patterson, e ele colocou todos a postos antes de partir.
Ele podia ser civil naquele momento, mas ainda é um general de quatro-estrelas que estava realmente irritado.
Então ele chega fazendo barulho e espumando de raiva, e aos empurrões tira do caminho os coronéis. Coloca-me em no seu jacto e vamos para casa. Quando voltamos a Wright- Patterson, ele leva-me , com o seu motorista, de voltta para a minha casa em Mt. Vernon, Ohio, onde estão os seus e os meus pais.
Ele disse-me: "Rapaz, se quer Ter uma vida normal, não deve construir outro foguete." E não construi.
Contei toda essa história perante o Congresso , a 9 de Abril de 1997.