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Teatro: Seis companhias descentralizadas pedem a Ministro da Cultura divulgação alterações a programa de apoio

Braga, 16 Jul (Lusa) - Um grupo de seis companhias de teatro solicitou ao Ministério da Cultura "a ampla divulgação e justificação pública das alterações [ao regulamento de apoio à criação artística] que pretende ver aprovadas, bem como dos prazos em que pretende fazê-lo".

Numa carta saída de uma reunião realizada terça-feira em Braga, as seis companhias, que trabalham fora de Porto ou Lisboa, lamentam que a discussão sobre as alterações ao regulamento de apoio à criação artística decorra "em ambiente preocupantemente semi-secreto".

No documento, diz-se que o debate está "confinado a pessoas e instituições na aparência representativas da classe teatral mas que, na realidade, não têm qualquer mandato para o efeito", e pede-se que se garanta "o normal funcionamento das estruturas de criação financiadas pelo Estado".

O grupo informal integra a CTB - Companhia de Teatro de Braga, o Teatro Regional da Serra do Montemuro, o Teatro das Beiras (Covilhã), A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra, o CENDREV - Centro Dramático de Évora e a ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve.

"Parece-nos inaceitável, à luz do princípio da transparência democrática que deve reger um processo legislativo desta importância, que as alterações estejam a ser preparadas sem consulta às estruturas abrangidas", afirmam, lamentando, ainda, "os atrasos e as incertezas que o processo introduz na preparação da actividade das estruturas de criação artística para os próximos anos".

Recordam que a 07 de Maio, na sequência de um Encontro de Companhias realizado em Braga, solicitaram uma audiência ao Ministro Pinto Ribeiro, "para falar da situação da actividade teatral no país, a partir das realidades concretas das estruturas de criação teatral descentralizadas".

"Foi-nos respondido a 17 de Junho que essa reunião seria agendada para data oportuna", assinalam, frisando que tal ainda não aconteceu.

Na missiva, os seis subscritores "reiteram a disponibilidade para colaborar na análise e na discussão das eventuais alterações ao quadro legislativo em vigor, contribuindo com a experiência adquirida ao longo dos vários anos de trabalho".

As seis Companhias de Teatro, que há longos anos estão radicadas e desenvolvem os seus projectos de criação fora de Lisboa e Porto, decidiram, em 2004, criar uma estrutura informal de reflexão e análise, "sobre as especificidades em que confrontam o seu trabalho artístico com o todo nacional e as cidades e regiões onde estão inseridas".

A reflexão das companhias incide sobre a criação, formação de públicos, promoção, sustentação financeira, condições de circulação, e projectos de internacionalização.

Em 2006, no âmbito de Faro - Capital Nacional de Cultura, realizaram o I Festival das Companhias Descentralizadas, iniciativa que se repetiu em 2008, em Braga, no Teatro Circo, de 25 a 30 de Março, com o II Festival das Companhias.

LM.
Lusa/fim
 
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