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Apritel critica resolução do governo sobre fibra óptica

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Set 24, 2006
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A Associação de Operadores de Telecomunicações questionou hoje a oportunidade da resolução do Governo sobre as redes de nova geração.
Luís Reis, presidente da Associação de Operadores de Telecomunicações (Apritel), lembrou que o conselho de ministros aprovou uma resolução com vista à expansão do mercado da fibra óptica, antes de a consulta pública do regulador das telecomunicações (Anacom) terminar.

«O Governo fez uma coisa inovadora: pronunciou-se a meio de uma consulta pública do regulador. Até pensámos que o Governo quisesse responder à consulta pública,» ironizou Luís Reis, no seguimento de uma conferência de imprensa que deu a conhecer um estudo sobre a satisfação dos serviços de telecomunicações na Europa.

A 4 de Julho, Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) deu a conhecer uma resolução aprovada pelo Governo, com o objectivo de levar as redes de fibra óptica a um milhão de portugueses, através da conexão de universidades, hospitais e outros serviços.

Na apresentação da resolução, Mário Lino admitiu poder libertar a PT da obrigatoriedade de abertura de uma futura rede de fibra óptica à concorrência nas regiões onde não é líder.

Actualmente, a Anacom está a levar a cabo uma consulta pública que deverá servir de base à futura regulação da fibra óptica em Portugal.

«É fundamental que o regulador seja independente de todos os poderes e lóbis. Logo, ficamos preocupados quando o Governo toma uma posição antes de terminar a consulta pública da Anacom», lembra Luís Reis.

Quanto ao hipotético amenizar da regulação antimonopólio, o responsável da Apritel respondeu: «A Comissão Europeia não tem a regulação geográfica entre as 10 prioridades para as telecomunicações». E acrescentou: «Portugal é um País muito pequeno. Talvez na Alemanha ou em Espanha se justifique a regulação geográfica».

Telecomunicações Portuguesas na média europeia

Durante a conferência de imprensa, a Apritel deu a conhecer a segunda edição de um estudo sobre a satisfação dos consumidores nos serviços de telecomunicações.

O estudo, que foi realizado pela Millward Brown, teve por base um inquérito em nove países representativos da UE.

Em Portugal, foram inquiridos 5000 pessoas. Os resultados do estudo demonstram que os portugueses têm níveis de satisfação similares à média da UE, no que toca aos serviços de telecomunicações (telefone fixo, TV por subscrição, telefone móvel e banda larga).

Os serviços móveis classificaram-se como o serviço com maiores níveis de satisfação (61% dos inquiridos satisfeitos ou muito satisfeitos).

Hugo Séneca
 
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