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GF Ouro
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Apesar de arrancar hoje a fase experimental de uma nova ferramenta informática de gestão dos processos judiciais denominada Citius, o Conselho Superior do Ministério Público já considerou o novo programa obsoleto.
Disponível em todas comarcas do País até ao final do ano, o Citus vai começar a ser utilizado, para já, apenas pelos magistrados judiciais de Almada e Oeiras, assim como na primeira secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.
Segundo o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, a nova ferramenta vai permitir aos juízes «gerir os seus processos e assinar electronicamente as suas sentenças», além de «ajudar a desempenhar melhor as funções do Ministério Público».
O vogal do Conselho Superior do Ministério Público, Paulo Gonçalves, não partilha deste optimismo e, em declarações à TSF, já considerou a ferramenta «uma plataforma antiquada» que demora a carregar ou a fazer actualizações, para além de não permitir a interacções dos magistrados com as polícias.
Já o Secretário de Estado da Justiça, rejeita estas críticas, garantindo que o Citius permite ao Ministério Público integrar-se «electronicamente com os tribunais e as polícias», ao mesmo tempo que assegurou que, ao contrário do que afirma Paulo Gonçalves, o Ministério da Justiça «não quer nem vai querer ter acesso aos dados dos processos».
Disponível em todas comarcas do País até ao final do ano, o Citus vai começar a ser utilizado, para já, apenas pelos magistrados judiciais de Almada e Oeiras, assim como na primeira secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.
Segundo o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, a nova ferramenta vai permitir aos juízes «gerir os seus processos e assinar electronicamente as suas sentenças», além de «ajudar a desempenhar melhor as funções do Ministério Público».
O vogal do Conselho Superior do Ministério Público, Paulo Gonçalves, não partilha deste optimismo e, em declarações à TSF, já considerou a ferramenta «uma plataforma antiquada» que demora a carregar ou a fazer actualizações, para além de não permitir a interacções dos magistrados com as polícias.
Já o Secretário de Estado da Justiça, rejeita estas críticas, garantindo que o Citius permite ao Ministério Público integrar-se «electronicamente com os tribunais e as polícias», ao mesmo tempo que assegurou que, ao contrário do que afirma Paulo Gonçalves, o Ministério da Justiça «não quer nem vai querer ter acesso aos dados dos processos».