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Santarém - Câmara reclama intervenção no património religioso

C.S.I.

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18 Jul 2008, 15:29h

O presidente da Câmara de Santarém garante a autarquia vai intervir em várias igrejas da cidade caso o Estado não assuma as suas responsabilidades com alguma brevidade. Francisco Moita Flores (PSD) diz que neste momento há um vazio na tutela dos monumentos que impede que avancem os processos de recuperação de algum património, como as igrejas da Piedade, de Santa Iria da Ribeira e do Santíssimo Milagre, ou do convento de São Francisco.

O autarca, que reuniu recentemente com representantes do Ministério da Cultura, diz que a reestruturação levada a cabo nessa área aguarda regulamentação e, para já, não há nenhum organismo estatal que possa responder pelos investimentos nos templos mencionados. “O que sabemos é que o IGESPAR tutela apenas os monumentos que são património mundial e que a Igreja de Santa Clara está sob a tutela da Direcção Regional de Cultura. Quanto aos outros não há qualquer tutela e assim é difícil decidir por que caminho vamos”.

Moita Flores diz que caso não haja uma clarificação rápida e assumpção de responsabilidades por parte do Estado, o município vai intervir “de forma séria”, até porque o Inverno começa a aproximar-se. “Porque nenhuma igreja cai em cima da cabeça de um padre ou em cima do IGESPAR. É sempre em cima da cabeça do presidente da câmara”, disse com ironia.

Recorde-se que a Igreja da Piedade apresenta grandes rombos na cúpula, a Igreja de Santa Iria da Ribeira está encerrada há anos devido a problemas na estrutura, a Igreja do Milagre tem problemas de infiltrações e o convento de São Francisco ficou com a recuperação a meio há vários anos e encontra-se fechado.


O MIRANTE
 
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