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Cinco catedráticos da Universidade do Porto vão colaborar com a Águas do Porto na criação de um sistema de controlo de qualidade da água do mar em tempo real, disse esta sexta feira o presidente daquela empresa municipal, de acordo com a agência Lusa.
Joaquim Poças Martins referiu que o objectivo consiste em «criar saber científico» nesta matéria de forma a que possa ser aprofundado o estudo de novos factores que estão a gerar efeitos menos positivos nas praias da cidade, com reflexos directos na conquista e manutenção da Bandeira Azul.
Este conjunto multidisciplinar de especialistas, que será coordenado pelo próprio professor Poças Martins, irá debruçar-se também sobre o impacto resultante do surgimento este ano de novos factores poluidores directamente relacionados com a alteração hidrodinâmica decorrente da construção dos Molhes do Douro.
Além das descargas directas, que têm sido minoradas através de várias obras, nomeadamente a conclusão das ligações domiciliárias ao saneamento, a água das praias do Porto está sujeita à poluição difusa proveniente principalmente do Douro, do Rio Leça, da Ribeira da Riguinha.
Em tempo real
Outros factores pesam também na criação desta poluição, nomeadamente os navios ao largo, as gaivotas e a sujidade das ruas arrastada para o mar pelas chuvas, além dos ventos e marés que podem manter ou afastar as manchas de poluição das praias, factores que podem prejudicar o elevado nível de exigência de uma bandeira azul.
«As análises que existem hoje em dia demoram um mínimo de 48 horas a ser processadas e aquilo que queremos encontrar é um sistema integrado de observações, análises, processamento de imagens de satélite e de fotografia aérea para, em conjunto com modelação matemática e campanhas de monitorização no terreno, permitir um seguimento das situações de poluição em tempo real que possa ser usado não só aqui na nossa região, mas também em qualquer outra parte do mundo», afirmou o presidente da Águas do Porto.
Medidas correctivas
O protocolo que baseia esta iniciativa, denominado «Caracterização das Fontes de Poluição Difusa e o seu Impacto nas Praias do Porto (Projecto Porto Bandeira Azul)», foi subscrito, esta sexta-feira, pelos professores Fernando Veloso Gomes, Rui Boaventura e Paulo Avilez Valente (Faculdade de Engenharia da U.P.) e ainda com Ana Cláudia Teodoro (Faculdade de Ciências) e Adriano Bordalo e Sá (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS).
O protocolo visa «criar condições para a tomada de medidas correctivas que possibilitem, de forma sustentada, obter boa qualidade de água em todas as praias do Porto, preferencialmente compatíveis com os critérios da Bandeira Azul o que obriga, necessariamente, à qualificação ambiental do estuário dos rios Douro e Leça».
IOL :right:
Joaquim Poças Martins referiu que o objectivo consiste em «criar saber científico» nesta matéria de forma a que possa ser aprofundado o estudo de novos factores que estão a gerar efeitos menos positivos nas praias da cidade, com reflexos directos na conquista e manutenção da Bandeira Azul.
Este conjunto multidisciplinar de especialistas, que será coordenado pelo próprio professor Poças Martins, irá debruçar-se também sobre o impacto resultante do surgimento este ano de novos factores poluidores directamente relacionados com a alteração hidrodinâmica decorrente da construção dos Molhes do Douro.
Além das descargas directas, que têm sido minoradas através de várias obras, nomeadamente a conclusão das ligações domiciliárias ao saneamento, a água das praias do Porto está sujeita à poluição difusa proveniente principalmente do Douro, do Rio Leça, da Ribeira da Riguinha.
Em tempo real
Outros factores pesam também na criação desta poluição, nomeadamente os navios ao largo, as gaivotas e a sujidade das ruas arrastada para o mar pelas chuvas, além dos ventos e marés que podem manter ou afastar as manchas de poluição das praias, factores que podem prejudicar o elevado nível de exigência de uma bandeira azul.
«As análises que existem hoje em dia demoram um mínimo de 48 horas a ser processadas e aquilo que queremos encontrar é um sistema integrado de observações, análises, processamento de imagens de satélite e de fotografia aérea para, em conjunto com modelação matemática e campanhas de monitorização no terreno, permitir um seguimento das situações de poluição em tempo real que possa ser usado não só aqui na nossa região, mas também em qualquer outra parte do mundo», afirmou o presidente da Águas do Porto.
Medidas correctivas
O protocolo que baseia esta iniciativa, denominado «Caracterização das Fontes de Poluição Difusa e o seu Impacto nas Praias do Porto (Projecto Porto Bandeira Azul)», foi subscrito, esta sexta-feira, pelos professores Fernando Veloso Gomes, Rui Boaventura e Paulo Avilez Valente (Faculdade de Engenharia da U.P.) e ainda com Ana Cláudia Teodoro (Faculdade de Ciências) e Adriano Bordalo e Sá (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - ICBAS).
O protocolo visa «criar condições para a tomada de medidas correctivas que possibilitem, de forma sustentada, obter boa qualidade de água em todas as praias do Porto, preferencialmente compatíveis com os critérios da Bandeira Azul o que obriga, necessariamente, à qualificação ambiental do estuário dos rios Douro e Leça».
IOL :right: