Matapitosboss
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A bolsa nacional voltou hoje a viver uma sessão de ganhos acentuados, num dia em que a banca esteve em particular destaque, registando um forte “rally” nos últimos minutos da sessão. O BPI disparou 11,78%, o BES avançou 7,38% e o BCP valorizou 5,29%, levando o PSI-20 a fechar com uma valorização acima de 3%.
O índice PSI-20 fechou o dia com uma valorização de 3,16% para os 8.674,27 pontos, com 17 títulos a valorizar e três em queda.
Nas bolsas europeias os índices avançaram mais de 1%, num dia em que a banca voltou a recuperar terreno, depois do Citigroup ter apresentado prejuízos abaixo do esperado, o que veio atenuar o pessimismo no sector.
Em Lisboa, e depois de vários dias a sofrer perdas avultadas, a banca viveu um dia de euforia, poucos dias antes de iniciar a época de apresentação de resultados do segundo trimestre.
O Banco Comercial Português subiu 5,29% para 1,195 euros, o Banco BPI disparou 11,78% para 2,80 euros e o BES fechou a valer 9,90 euros, mais 7,38% do que na véspera. Fora do PSI-20 o Banif apreciou 11,8% para 1,99 euros.
Meia-hora hora antes do fecho da sessão o PSI-20 registava uma subida pouco superior a 1%, tendo sido uma valorização súbita nas acções dos bancos a conduzirem o índice português a uma valorização acentuada.
Isto apesar de esta manhã a Lehman Brothers ter revelado um estudo pouco animador para a banca portuguesa. O banco de investimento reviu em baixa as estimativas de resultados para os três maiores bancos cotados nacionais, reduzindo a avaliação dos títulos do BCP, BES e BPI em 25%, em média. O BES continua a ser o preferido da casa norte-americana que considera que o BCP ainda é o mais caro da Europa.
O BCP apresenta resultados na terça-feira e o CaixaBI antecipa que o banco não dê boas notícias aos accionistas. O banco de investimento antecipa uma descida de 70% nos resultados líquidos.
Apesar destas perspectivas negativas, os investidores optaram por regressar à banca, considerando que as más notícias estão já descontadas nos preços dos títulos, fortemente castigados em 2008.
Além da banca, houve também outros títulos em forte destaque, sobretudo os mais penalizados nos últimos dias.
A Portugal Telecom subiu 3,37% para 7,06 euros, a Zon Multimédia subiu 2,25% para 5,91 euros e a Sonaecom avançou 3,47% para 2,09 euros. As duas últimas conseguiram fortes ganhos apesar de terem também sido alvo de notas de “research” negativas”. A Merrill Lynch cortou o “target” da Zon para 6 euros e o Credit Suisse reduziu a avaliação da Sonaecom para 2 euros.
Notas de “research” negativas parece ter sido hoje um bom tónico para as acções. A Brisa disparou 4,39% para 7,14 euros, no dia em que o Millennium bcp investimento reduziu o preço-alvo em mais de 12% para 8,50 euros. Apesar do corte o banco continua a recomendar a compra das acções.
Entre os títulos que mais subiram na sessão, destaque para a Sonae SGPS (5,71% para 0,74 euros), Teixeira Duarte (6,12% para 1,04 euros) e Mota-Engil (3,01% para 3,77 euros).
O dia de fortes ganhos não contagiou a Galp Energia, que permanece em toada descendente. As acções da petrolífera caíram 0,88% para 11,30 euros. Jerónimo Martins e EDP Renováveis também fecharam em queda.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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O índice PSI-20 fechou o dia com uma valorização de 3,16% para os 8.674,27 pontos, com 17 títulos a valorizar e três em queda.
Nas bolsas europeias os índices avançaram mais de 1%, num dia em que a banca voltou a recuperar terreno, depois do Citigroup ter apresentado prejuízos abaixo do esperado, o que veio atenuar o pessimismo no sector.
Em Lisboa, e depois de vários dias a sofrer perdas avultadas, a banca viveu um dia de euforia, poucos dias antes de iniciar a época de apresentação de resultados do segundo trimestre.
O Banco Comercial Português subiu 5,29% para 1,195 euros, o Banco BPI disparou 11,78% para 2,80 euros e o BES fechou a valer 9,90 euros, mais 7,38% do que na véspera. Fora do PSI-20 o Banif apreciou 11,8% para 1,99 euros.
Meia-hora hora antes do fecho da sessão o PSI-20 registava uma subida pouco superior a 1%, tendo sido uma valorização súbita nas acções dos bancos a conduzirem o índice português a uma valorização acentuada.
Isto apesar de esta manhã a Lehman Brothers ter revelado um estudo pouco animador para a banca portuguesa. O banco de investimento reviu em baixa as estimativas de resultados para os três maiores bancos cotados nacionais, reduzindo a avaliação dos títulos do BCP, BES e BPI em 25%, em média. O BES continua a ser o preferido da casa norte-americana que considera que o BCP ainda é o mais caro da Europa.
O BCP apresenta resultados na terça-feira e o CaixaBI antecipa que o banco não dê boas notícias aos accionistas. O banco de investimento antecipa uma descida de 70% nos resultados líquidos.
Apesar destas perspectivas negativas, os investidores optaram por regressar à banca, considerando que as más notícias estão já descontadas nos preços dos títulos, fortemente castigados em 2008.
Além da banca, houve também outros títulos em forte destaque, sobretudo os mais penalizados nos últimos dias.
A Portugal Telecom subiu 3,37% para 7,06 euros, a Zon Multimédia subiu 2,25% para 5,91 euros e a Sonaecom avançou 3,47% para 2,09 euros. As duas últimas conseguiram fortes ganhos apesar de terem também sido alvo de notas de “research” negativas”. A Merrill Lynch cortou o “target” da Zon para 6 euros e o Credit Suisse reduziu a avaliação da Sonaecom para 2 euros.
Notas de “research” negativas parece ter sido hoje um bom tónico para as acções. A Brisa disparou 4,39% para 7,14 euros, no dia em que o Millennium bcp investimento reduziu o preço-alvo em mais de 12% para 8,50 euros. Apesar do corte o banco continua a recomendar a compra das acções.
Entre os títulos que mais subiram na sessão, destaque para a Sonae SGPS (5,71% para 0,74 euros), Teixeira Duarte (6,12% para 1,04 euros) e Mota-Engil (3,01% para 3,77 euros).
O dia de fortes ganhos não contagiou a Galp Energia, que permanece em toada descendente. As acções da petrolífera caíram 0,88% para 11,30 euros. Jerónimo Martins e EDP Renováveis também fecharam em queda.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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