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Fantasma!

Um fantasma (do grego φάντασμα, derivado de φαντάζω, "mostrar" e φαντάζομαι "aparecer") é, em seu sentido original, uma imagem não correspondente à realidade, ou seja, uma ilusão visual, produto da fantasia. Por extensão, o termo designa espíritos de pessoas que supostamente permaneceria na Terra depois de sua morte. Cada cultura no mundo contém histórias sobre fantasmas, mas as crenças divergem substancialmente de acordo com o período e local, muitas vezes discordando sobre o que são fantasmas e se realmente eles existem (respeitando a crença de cada povo).
Segundo a Enciclopédia do Sobrenatural, editada por Richard Cavendish, o termo "fantasma" normalmente se refere à "aparência imaterial" de uma figura humana que, se identificável, é de alguém falecido. O termo "aparição", como fantasma, é usado popularmente por séculos, mas nunca com um sentido específico estritamente definido. Por isso, não é um termo que possa ser definido clara e precisamente. As aparições não são vistas por todas as pessoas.
Somente indivíduos, de vez em quando, comunicam uma experiência dessas. Em geral, ocorre quando a pessoa está só, embora casos em que mais de uma parecem ter tido a mesma impressão ao mesmo tempo tenham sido comunicados com freqüência suficiente para se exigir uma explicação. Geralmente, a experiência com aparições ou fantasmas é transitória e, na maioria das vezes, única. Conseqüentemente, a ocorrência não é verificável com facilidade e a sua comunicação corre o risco de provocar ceticismo ou descrença na maioria dos ouvintes.
Atualmente, todas as experiências de aparições de fantasmas são atribuídas a experiências parapsíquicas.


Crença em fantasmas


Fantasmas geralmente são descritos como: translúcidos, em forma de neblina, sombras ou emanando uma cor prateada. Algumas vezes manifestam-se visualmente de forma clara ou através de diferentes fenômenos como movimento de objetos, barulhos etc. que, pressupostamente, não possuem uma explicação natural.
No Ocidente, a crença comum diz que são almas que não conseguiram encontrar descanso depois da morte e, conseqüentemente, estão aprisionadas na Terra. A inabilidade de encontrar descanso é geralmente explicada como algumas responsabilidades não resolvidas, como a vítima que busca justiça ou vingança após sua morte. Criminosos geralmente são descritos como almas penadas que querem evitar Purgatório ou Inferno.
Acredita-se que fantasmas residem no Limbo, uma região que, de acordo com a doutrina Católica, é localizado entre o Céu e o Inferno onde as almas de crianças que não foram batizadas e as dos pagãos virtuosos encontram-se.
Na China, muitas pessoas acreditam na reencarnação. Fantasmas são almas que recusam 'reciclar-se', porque eles tem negócios não terminados, similar à crença ocidental. E dito que Exorcistas podem auxíliar um fantasma a reencarnar-se ou eliminar completamente sua existência. Nas crenças Chinesas, um fantasma, além de estar desencarnado pode também tornar-se imortal, um semi-Deus, ou pode ir para o inferno e sofrer pela eternidade, ou ainda pode falecer novamente e tornar-se o fantasma de um fantasma.


Visão espírita

Para o Espiritismo, sempre que efeitos físicos ocorrem sem que se encontre causas físicas para eles, pode estar se dando um caso de mediunidade inconsciente. Um dos efeitos físicos dessa natureza que pode acontecer é a visibilidade do perispírito de um espírito desencarnado.
Para que um fantasma apareça é imprescindível que uma ou mais das pessoas presentes seja médium de efeitos físicos, pois tais são os médiuns que cedem o ectoplasma necessário para que o perispírito dos espíritos desencarnados possa ser visível. Como, no entanto, grande parte dos médiuns de efeitos físicos ignora sua mediunidade, geralmente se pensa que os fantasmas podem aparecer a qualquer pessoa, sendo eles que escolhem a quem aparecer, o que não é o caso. Se apenas pessoas sem mediunidade de efeitos físicos estiverem presentes, nenhum fantasma poderá aparecer.


O Espiritismo


esclarece que espíritos adiantados jamais assustam ninguém, estando sempre prontos somente para nos auxiliar. Os espíritos que assustam as pessoas, os chamados fantasmas, podem ser espíritos sofredores, levianos ou perversos. Os primeiros tentam fazer contato para relatar suas dores e buscar consolo, os segundos, para se divertir às custas do medo alheio e os últimos, para levar pessoas ao desespero, por vingança ou puro prazer em ver os outros sofrerem. Em qualquer dos casos, orienta o Espiritismo que se ore por tais espíritos e se tente envolvê-los com vibrações de afeto e compreensão.
Por último, é bom lembrar que o Espiritismo também ensina que todo efeito inteligente deve possuir uma causa inteligente. Assim, uma alegada aparição que não interaja com as pessoas presentes e que faça apenas movimentos mecânicos repetitivos, mesmo que complexos, ou não faça movimento algum não é um efeito inteligente, não podendo, portanto, ser um fantasma, que é a aparição de um espírito, um ser inteligente. Impressões psíquicas deixadas nos ambientes por eventos passados, por exemplo, podem ser acessadas por médiuns com a rara habilidade de psicometria, mas, pelo motivo acima exposto, nada têm a ver com fantasmas.


Análise psicológica do fenômeno


A maior parte dos cientistas diz que o fenômeno dos fantasmas não passa de uma visão psicológica inconsciente, que pode acontecer sem sequer estarmos a pensar nisso, o que é raro, sendo mais freqüente estarmos com um medo incontrolável quando tal ocorre, o que se dá, normalmente, quando visitamos casas assombradas, casas de banho em mau estado e vazias ou jardins e florestas sombrios. Em tais situações, nosso medo é tão grande que, inconscientemente, criamos uma situação psicológica que nos assusta (podemos ver sombras ou pessoas mortas em corpo real). Também acontece, freqüentemente, quando estamos em uma casa dita assombrada onde existe um espelho, de, ao olharmos para o espelho, vermos nele uma pessoa morta que parece real.


Análise cética


Enquanto alguns aceitam fantasmas como uma realidade, muitos outros são céticos com relação a existência de fantasmas.
Céticos buscam explicar a aparição de fantasmas como visões relacionadas ao princípio da navalha de Occam, que argumenta que a única adequada explanação para qualquer evento ou fenômeno é a mais provável explanação (explicação que , entretanto , muitas vezes é considerada simplista).
Isto geralmente significa que a sinceridade e o motivo da pessoa que narra o fato será questionada. Por exemplo, persistência de fantasmas é tipicamente associada a busca de justiça ou vingança. Atribuindo tais motivos e poderes a pessoas mortas pode ser interpretado como uma tática de medo direcionada aqueles que podem ter assassinado alguém.
Segunda, a possibilidade de um hoax ou con será considerada, com a narração da pessoa que é a vítima. Parece possível que, algumas vezes, o conto de histórias de fantasmas pode ter sido uma maneira de isolar comunidades e espantar intrusos. Também é acreditado que tais táticas podem ter sido elaboradas por membros da comunidade que se fingiam de fantasma (no entanto , outra vez a generalização é desaconselhada).
Terceiro, explicações baseadas na fisiologia humana. A aparição de fantasmas geralmente está associada a uma sensação de frio e figuras pálidas ou semi-transparentes. Uma natural reação ao medo é o arrepio que pode ser confundido naturalmente com o frio. O aspecto visual dos fantasmas pode também ser considerado pela fisiologia humana : a visão periférica é muito sensitiva na detecção de moção, mas não contêm muita cor e não oferece também formas concretas; portanto, uma cortina movendo-se ou outro movimento fora do focus de visão pode criar uma forte ilusão de uma figura misteriosa.
A natural ocorrência do infra-som, que são sons abaixo das freqüências auditivas humanas (abaixo 20 hertz), pode provavelmente explicar a noção ou a sensação de uma presença em um ambiente ou inexplicáveis sentimentos de ansiedade e pavor, como certas freqüências infrasônicas são conhecidas por gerar tais efeitos no corpo. A freqüência de 18hz é conhecida por causar vibração no olho humano, o que pode gerar a aparição de formas pálidas na visão periféfica.


Fatores psicológicos


são também citados como explanações para a visão de fantasmas: pessoas sucetíveis podem ser sujeitas a exagerar interpretações de percepções quando visitando um determinado local no qual ocorreram desprazeirosos eventos históricos.
Há uma vertente de pensamento que diz que o fantasma não seria necessariamente uma alma ou um ser desincorporado, mas sim uma "impressão psíquica no ambiente (comumente chamado Éter)" em que essa impressão seria de momentos antes da morte ou apenas um momento marcante para determinada pessoa que ficaria gravado na localidade. Assim sendo, um fantasma, de acordo com essa crença, não teria noção das mudanças ocorridas ao seu redor e também não perceberia a presença de terceiros, impossibilitando assim de se comunicar com eles e de ser contatado. Essa seria um diferença em relação aos espíritos, que teriam sim, noção do mundo ao seu redor, afetando-o.


Fantasmas famosos


Um dos locais mais famosos pelos seus fantasmas é a Torre de Londres, que é descrita como assombrada pelos seguintes fantasmas:

O fantasma sem cabeça de Anne Boleyn;
O fantasma de Thomas Becket, que alegadamente apareceu durante a construção do Portão dos Traidores;
Os fantasmas do rei da Inglaterra Eduardo V e Richard, Duque de York, e "Príncipes na torre";
O fantasma de Lady Jane Grey;
O fantasma de Sir Walter Raleigh;

Uma tropa de fantasmas que revivem a execução da Condessa de Salisbury;
É dito que muitos outros fantasmas habitam a Torre de Londres; tropas de fantasmas foram vistas muitas vezes lá, bem como a Dama de luto, sem face.
A Casa Branca em Washington, DC é dita ter sido assombrada pelo fantasma de Abraham Lincoln e por muitos outros espectros.
O fantasma do Imperador Romano Calígula é dito ter assombrado os jardins de Lamian em Roma, aonde seu corpo havia sido precipitadamente e sem cerimoniais enterrado, depois de seu assassinato.
Na descrição bíblica da Bruxa de Endor, o Rei Saul de Israel chama a bruxa para conjurar o fantasma do profeta Samuel e consultá-lo a respeito de uma situação precária. O suposto espírito do profeta não oferece assistência ao rei e, ao invés, blefa, anunciando sua morte. Saul, amedontrado com essas palavras acaba cometendo suicídio.


Fonte: Wikipédia
 
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