Oito pessoas foram hoje detidas numa operação no País Basco, em Espanha, que permitiu desarticular o que as autoridades consideram ter sido o comando da ETA responsável pela maioria dos atentados no último ano.
A operação visou o "comando Vizcaya" e entre os detidos figuravam o seu máximo responsável, Arkaitz Goikoetxea, um "liberado" (conhecido pelos serviços da polícia, mas que vive na clandestinidade).
Fontes da Guarda Civil consideram que os restantes detidos são colaboradores do comando que não faziam até agora parte das listas policiais.
Baltasar Garzón, juiz da Audiência Nacional, assistiu às detenções da madrugada de hoje, tendo viajado propositadamente de Madrid para coordenar a operação.
Além das detenções as equipas da Guarda Civil no terreno realizaram buscas em vários locais desconhecendo-se para já o material encontrado.
O grupo Vizcaya - assim nomeado por actuar a partir desta província basca - é visto pelas autoridades espanholas como o principal responsável pelos atentados levados a cabo pela ETA desde o fim do cessar-fogo em Julho do ano passado.
Entre as acções bombistas incluem-se o atentado contra a casa-quartel da Guarda Civil em Legutiano, que causou a morte de um agente, o atentado contra o quartel da Guarda Civil em Durango e várias outras.
Considerada como uma organização terrorista pela União Europeia, a ETA é encarada como responsável pela morte de 823 pessoas em 40 anos de violência na luta pela independência do País Basco.
O último atentado atribuído à ETA foi a explosão de quatro pequenas bombas no passado domingo nas praias da região vizinha de Cantábria, visando infra-estruturas turísticas.
Lusa
A operação visou o "comando Vizcaya" e entre os detidos figuravam o seu máximo responsável, Arkaitz Goikoetxea, um "liberado" (conhecido pelos serviços da polícia, mas que vive na clandestinidade).
Fontes da Guarda Civil consideram que os restantes detidos são colaboradores do comando que não faziam até agora parte das listas policiais.
Baltasar Garzón, juiz da Audiência Nacional, assistiu às detenções da madrugada de hoje, tendo viajado propositadamente de Madrid para coordenar a operação.
Além das detenções as equipas da Guarda Civil no terreno realizaram buscas em vários locais desconhecendo-se para já o material encontrado.
O grupo Vizcaya - assim nomeado por actuar a partir desta província basca - é visto pelas autoridades espanholas como o principal responsável pelos atentados levados a cabo pela ETA desde o fim do cessar-fogo em Julho do ano passado.
Entre as acções bombistas incluem-se o atentado contra a casa-quartel da Guarda Civil em Legutiano, que causou a morte de um agente, o atentado contra o quartel da Guarda Civil em Durango e várias outras.
Considerada como uma organização terrorista pela União Europeia, a ETA é encarada como responsável pela morte de 823 pessoas em 40 anos de violência na luta pela independência do País Basco.
O último atentado atribuído à ETA foi a explosão de quatro pequenas bombas no passado domingo nas praias da região vizinha de Cantábria, visando infra-estruturas turísticas.
Lusa