- Entrou
- Fev 4, 2008
- Mensagens
- 3,493
- Gostos Recebidos
- 0
O estaleiro está montado no rés-do-chão, onde passearam monges beneditinos, os quadros de Columbano, nos Passos Perdidos, estão «entaipados» para os proteger do pó das obras dos próximos quatro meses na Assembleia da República
Até Novembro, o plenário do Palácio de São Bento vai ter, em vez de deputados, operários, pedreiros e electricistas para uma «intervenção de fundo», nas palavras do deputado José Lello, presidente do conselho de administração da Assembleia, e que irá colocar uma verdadeira «artilharia tecnológica» na centenária sala.
Quando acabarem as obras, deputados, o primeiro-ministro e os seus ministros vão poder, por exemplo, mostrar gráficos em «power-point» ou imagens em vídeo.
Ao lado da bancada do presidente da Assembleia da República vão ser colocados dois ecrãs grandes e outros dois, móveis, que «sobem e descem nas costas dos deputados», descreveu.
«Vai ser permitido, nas primeiras filas, a utilização de uma «pen drive» para que, nos debates, desça um ecrã onde projectam gráficos e outros suportes multimédia para poder ilustrar melhor as intervenções», segundo José Lello.
Além da «artilharia tecnológica», há uma obra que «ameaça» fazer desaparecer a imagem dos «directos» e das imagens da televisão: deputadas e deputados a abanarem-se por causa do calor.
Sendo ainda parcialmente em madeira, a estrutura da sala vai ser reforçada com metal e serão instaladas novas condutas de ar condicionado que, pela primeira vez, vai chegar à galeria da assistência, afirmou Lello.
Também a iluminação vai ser modificada, com um «sistema de poupança de energia, com luz fria, e que inclui um filtro na clarabóia», acrescentou.
Quando os operários saírem e os deputados regressarem ao trabalho no plenário, que assistiu à eleição do primeiro Presidente da República, em 1910, à parte dos ecrãs, pouco destas obras será visível, dado tratar-se de uma sala classificada.
«Tratando-se de uma sala classificada, vamos preservar a frontaria das bancadas. Quando acabarem as obras vai parecer que não houve obras», garantiu.
Antes de ser a sede do Parlamento português, desde 1834, o Palácio de São Bento foi o Convento de S. Bento da Saúde, cuja construção foi concluída em 1615.
A adaptação da sala para Câmara dos Pares e Câmara dos Deputados foi feita pelo arquitecto Possidónio da Silva, que, por não lhe ter sido pago o trabalho, recebeu do Rei Pedro IV a Ordem de Torre e Espada.
Depois de um grande incêndio, em Junho de 1895, o edifício foi quase demolido na totalidade e reconstruído, a cargo de Ventura Terra, responsável pela actual arquitectura, incluindo da sala de sessões, inaugurada pelo Rei D. Carlos I.
Lusa/SOL :right:
Até Novembro, o plenário do Palácio de São Bento vai ter, em vez de deputados, operários, pedreiros e electricistas para uma «intervenção de fundo», nas palavras do deputado José Lello, presidente do conselho de administração da Assembleia, e que irá colocar uma verdadeira «artilharia tecnológica» na centenária sala.
Quando acabarem as obras, deputados, o primeiro-ministro e os seus ministros vão poder, por exemplo, mostrar gráficos em «power-point» ou imagens em vídeo.
Ao lado da bancada do presidente da Assembleia da República vão ser colocados dois ecrãs grandes e outros dois, móveis, que «sobem e descem nas costas dos deputados», descreveu.
«Vai ser permitido, nas primeiras filas, a utilização de uma «pen drive» para que, nos debates, desça um ecrã onde projectam gráficos e outros suportes multimédia para poder ilustrar melhor as intervenções», segundo José Lello.
Além da «artilharia tecnológica», há uma obra que «ameaça» fazer desaparecer a imagem dos «directos» e das imagens da televisão: deputadas e deputados a abanarem-se por causa do calor.
Sendo ainda parcialmente em madeira, a estrutura da sala vai ser reforçada com metal e serão instaladas novas condutas de ar condicionado que, pela primeira vez, vai chegar à galeria da assistência, afirmou Lello.
Também a iluminação vai ser modificada, com um «sistema de poupança de energia, com luz fria, e que inclui um filtro na clarabóia», acrescentou.
Quando os operários saírem e os deputados regressarem ao trabalho no plenário, que assistiu à eleição do primeiro Presidente da República, em 1910, à parte dos ecrãs, pouco destas obras será visível, dado tratar-se de uma sala classificada.
«Tratando-se de uma sala classificada, vamos preservar a frontaria das bancadas. Quando acabarem as obras vai parecer que não houve obras», garantiu.
Antes de ser a sede do Parlamento português, desde 1834, o Palácio de São Bento foi o Convento de S. Bento da Saúde, cuja construção foi concluída em 1615.
A adaptação da sala para Câmara dos Pares e Câmara dos Deputados foi feita pelo arquitecto Possidónio da Silva, que, por não lhe ter sido pago o trabalho, recebeu do Rei Pedro IV a Ordem de Torre e Espada.
Depois de um grande incêndio, em Junho de 1895, o edifício foi quase demolido na totalidade e reconstruído, a cargo de Ventura Terra, responsável pela actual arquitectura, incluindo da sala de sessões, inaugurada pelo Rei D. Carlos I.
Lusa/SOL :right: